Blog da Ana Flor

Por Ana Flor

Jornalista e comentarista da GloboNews.


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), participam da sessão solene de promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária. — Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vão se reunir nesta quarta-feira (27) com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para apresentar o pacote de corte de gastos públicos.

Os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também vão participar do encontro – marcado para as 17h, segundo Pacheco e Lira.

De acordo com fontes ouvidas pelo blog, se Lira e Pacheco derem aval à proposta de contenção de gastos elaborada pela equipe econômica do governo Lula, o pacote será encaminhado já nesta quinta-feira (28) ao Congresso Nacional.

Possíveis medidas

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Entre as medidas em estudo pelo time chefiado por Fernando Haddad, estão a possibilidade de limitar o aumento do salário mínimo, e mudanças das regras de aposentadoria dos militares.

A equipe econômica também cogita alterar o formato de pagamentos do seguro-desemprego e do abono salarial, entre outras ações.

O objetivo do governo, com a proposta de cortes de gastos, é tentar manter de pé o chamado arcabouço fiscal, a norma para as contas públicas aprovada no ano passado.

Sem uma regra crível para as contas públicas, explicam economistas, haverá um aumento maior ainda da dívida pública, com impacto nos juros bancários para consumo e investimentos, e tensão nos mercados — com pressão sobre o dólar.

Nesta quarta-feira, antes da reunião, o vice-presidente Geraldo Alckmin comentou sobre o pacote de contenção de gastos, ele disse que uma proposta pode ser apresentada nas próximas horas.

"O mundo inteiro se endividou em razão da Covid, 100 trilhões. Há necessidade se se fazer um esforço grande na área fiscal, e o Brasil vai cumprir rigorosamente esse arcabouço fiscal", disse.

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