De onde vem o que eu como: tilápia carrega filhotes na boca, passa por reversão sexual e ajuda vítimas de queimaduras

De onde vem o que eu como: tilápia

Leve, saborosa e nutritiva, a tilápia é conhecida pela sua versatilidade nos pratos. Além de ganhar o paladar dos consumidores, o mercado está aquecido e não é história de pescador.

A espécie lidera a lista de peixes de água doce mais comercializados e criados no país — a produção chegou a 530 mil toneladas em 2021.

No vídeo acima, você aprende por que a tilápia carrega os ovos na boca e passa por reversão sexual, processo que irá garantir que os seus filhotes sejam do sexo masculino e atinjam com mais rapidez o peso ideal para o abate. E que a pele deste peixe é usada no tratamento de vítimas de queimaduras.

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Ovos ficam protegidos na boca da fêmea da tilápia — Foto: Jefferson Christofoletti/ Embrapa

A equipe do g1 foi conhecer de perto um modelo quase artesanal de tilapicultura e mostra como os saberes tradicionais quilombolas do Vale do Ribeira, em Eldorado (SP), influenciam na produção.

O cultivo de tilápia é uma boa fonte de renda tanto para grandes empresas quanto para pequenos piscicultores. O Brasil é o quarto maior produtor mundial do pescado e a espécie mais comum é a tilápia-do-Nilo. Os estados que mais se destacam são Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

Despesca de tilápia em fazenda no Vale do Ribeira — Foto: Luiz Franco/ g1

Créditos do "De onde vem o que eu como":

Coordenação editorial: Luciana de Oliveira 
Edição e finalização: Luiz Franco
Narração: Gabriela Gonçalves
Reportagem: Anaísa Catucci
Produção: Anaísa Catucci e Vivian Souza
Roteiro: Anaísa Catucci e Mariana Mendicelli
Coordenação de vídeo: Tatiana Caldas e Mariana Mendicelli
Coordenação de arte: Guilherme Gomes
Direção de arte e ilustrações: Luisa Blanco, Gabs, Wagner Magalhães e Vitória Coelho
Fotografia: Luiz Franco
Imagens de apoio: Ricardo Barbosa
Motion: Vitória Coelho e Verônica Medeiros
Motorista: Ricardo Barbosa
Agradecimentos: Embrapa, Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, Instituto de Pesca, Seafood Brasil e Associação Brasileira da Piscicultura.