Vítima conta que foi filmada dentro do banheiro de restaurante no DF
A vítima, de 29 anos, conta que estava seminua quando percebeu a presença do homem (veja vídeo acima).
"Quando eu olhei pra cima da cabine, ele estava com o rosto totalmente para o lado da minha cabine, me vendo fazer xixi. E aí, eu só comecei a gritar e saí do banheiro", conta a mulher.
Ainda segundo a vítima, ao sair do banheiro, ela percebeu que o rapaz estava com um celular na mão. A TV Globo tentou contato com o suspeito por telefone, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.
Segundo a Polícia Civil, o celular de Ítalo Mateus foi apreendido. Ele prestou depoimento e foi liberado após assinar um termo de comparecimento à Justiça. Ítalo deve ser indiciado por "registro não autorizado da intimidade sexual", de acordo com a polícia.
Suspeito diz que comportamento era 'normal'
Caso foi em restaurante de shopping no Guará — Foto: TV Globo/Reprodução
A vítima, que estava com uma amiga, conta que as duas chamaram um segurança do restaurante, que disse que iria levar o homem para fora do shopping.
"A gente falou que não, que ele não ia sair de lá sem a polícia", diz a vítima.
Suspeito de invadir banheiro feminino disse para vítimas que comportamento é 'normal'
A Polícia Militar foi chamada e ítalo Mateus levado para a 4ª Delegacia de Polícia, no Guará, que investiga o caso. A amiga da vítima conta que o homem disse que trabalhava no shopping (veja vídeo acima).
"Ele se identificou como trabalhador do shopping, inclusive falou que tinha que voltar para trabalhar, que aquilo ali sempre acontecia, que era normal. Ele ficou o tempo todo debochando que a gente não tinha como provar, que aquilo ali era uma coisa normal, que acontecia todos os dias", diz a mulher.
O que dizem o Park Shopping e o Coco Bambu
Em nota, o Park Shopping diz que, assim que a equipe de segurança foi informada, tomou todas as medidas necessárias. O shopping informou também que está à disposição para colaborar com as autoridades.
Coco Bambu
"O Coco Bambu destaca que o investigado que cometeu o ato ilícito não é nosso colaborador, nem mesmo cliente. Além disso, entrou de forma sorrateira no restaurante, sem se identificar, alegando já ter amigos sentados em outra mesa do restaurante.
Reforçamos nosso posicionamento de combater e repudiar qualquer ato de importunação ou assédio.
No momento do ocorrido já prestamos todo o apoio às nossas clientes, e auxiliamos na retenção do investigado até a chegada da segurança do shopping e da polícia local.
Permanecemos à disposição das autoridades."
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