Por Geraldo Beckher, Iana Caramori, Bruna Yamaguti, Michele Mendes, TV Globo e g1 DF


  • A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), disse que não houve falha de segurança durante as explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta quarta-feira (13).

  • Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu após detonar os explosivos. Momentos antes, outras explosões aconteceram no carro de Francisco Wanderley, que estava no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados.

  • O secretário de Segurança Pública Sandro Avelar informou que a Polícia Civil deve criar uma divisão antiterrorismo para ajudar a PF nesse tipo de investigação.

'Não teve falha de segurança', diz governadora em exercício do DF sobre explosões

'Não teve falha de segurança', diz governadora em exercício do DF sobre explosões

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), disse que não houve falha de segurança durante as explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta quarta-feira (13). Um homem morreu após uma série de explosões na Praça dos Três Poderes (veja detalhes abaixo).

"Não teve falha [de segurança]. Cada Poder tem sua segurança interna. Nós temos todo um protocolo de segurança. Todo protocolo foi acionado. Tanto que, mesmo com bombas que estavam prontas para serem detonadas, nós não tivemos nenhum ferido", disse Celina Leão à TV Globo.

A vice-governador está à frente do Palácio do Buriti porque o governador Ibaneis Rocha (MDB) está em viagem com a família para o exterior e deve retornar à capital no domingo (17).

À TV Globo, o secretário de Segurança Pública Sandro Avelar informou que a Polícia Civil deve criar uma divisão antiterrorismo para ajudar a PF nesse tipo de investigação. A iniciativa ocorre após um pedido de Ibaneis Rocha.

Explosões

Câmera de segurança do STF mostra momento de explosão na Praça dos Três Poderes

Câmera de segurança do STF mostra momento de explosão na Praça dos Três Poderes

Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu após detonar os explosivos. Momentos antes, outras explosões aconteceram no carro de Francisco Wanderley, que estava no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados.

O carro está no nome dele, segundo o delegado-geral de Santa Catarina Ulisses Gabriel. O boletim de ocorrência da Polícia Civil do DF confirma que ele é a vítima das explosões desta quarta. Segundo o irmão de Francisco, Rogério Luiz, ele era solteiro, atuava como chaveiro e tinha dois filhos, de 37 e 38 anos, do primeiro relacionamento.

O homem tinha residência fixa em Rio do Sul, em Santa Catarina, onde se candidatou a vereador pelo PL em 2020. Conforme apurado pela TV Globo, ele saiu da cidade natal no dia 26 de julho e chegou em Brasília um dia depois. A Inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificou que o veículo continuou circulando em Brasília desde então — prioritariamente nas cidades de Ceilândia e Taguatinga.

O que se sabe sobre o caso:

Explosões no Distrito Federal — Foto: arte g1

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