Fachada da 24ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia — Foto: TV Globo/Reprodução
Uma jovem de 16 anos está desaparecida há seis dias após fugir de uma clínica particular para dependentes químicos em Brazlândia, no Distrito Federal. Segundo a mãe da menina, a filha e outra adolescente de 14 anos fugiram mesmo com câmeras de segurança, guardas, enfermeiros e plantonistas.
A TV Globo procurou a clínica Recanto e a Polícia Civil, para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.
Mãe de adolescente que fugiu de clínica de reabilitação denuncia negligência
Outra reclamação da família é em relação ao tempo que a clínica demorou para registrar o boletim de ocorrência na Polícia Civil: 10 horas depois da fuga.
"Além de não ter levado a sério as ameaças que ela fazia de fuga, porque ela falava brincando, mas ela falava sério: 'Eu tô aqui porque eu quero, eu vou fugir a qualquer momento, eu vou fugir'", conta Celiamar Vasconcelos (veja vídeo acima).
Sem aviso
Arte mostra troca de mensagens entre mãe e clínica — Foto: TV Globo/Reprodução
A adolescente estava internada na clínica de reabilitação há sete meses. Em uma troca de mensagens, a mãe cobrou respostas da clínica e lembrou que a menina está sem a medicação de uso contínuo. A clínica respondeu e disse que agora o caso é uma "questão de polícia". Afirmou ainda fez o que pôde e que a menina já tem histórico de fuga de outras clínicas (veja imagem acima).
A fuga da adolescente é investigada pela 24ª delegacia, em Ceilândia, onde a mãe buscou ajuda, já que ela alega não ter suporte da clínica.
A família da adolescente é de Unaí, em Minas Gerais. Celiamar conta que só soube da fuga da filha por meio da Defensoria Pública da cidade dela, já que a vaga da adolescente na clínica foi conseguida por meio judicial.
"Ela entrou em contato comigo, eu vi a mensagem 11h da manhã. Assim que eu vi a mensagem, já registrei um boletim de ocorrência na delegacia eletrônica, lá de Unaí mesmo. Eu estou 24 horas sem dormir, eu estou passando meus dias aqui nas ruas de madrugada. Eu não vejo ninguém deles procurando ela, ninguém, porém falam que estão procurando, mas eu não estou tendo um retorno deles de nenhuma forma", diz Celiamar.
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