Por G1 CE


Os números de mortes e de diagnósticos positivos para a Covid-19, no Ceará, avançaram para 40 e 1.188, respectivamente. É o que apontam os dados atualizados pela Secretaria da Saúde do estado (Sesa), por meio da plataforma IntegraSUS às 17h35 desta terça-feira (7).

Dos óbitos, 30 aconteceram em Fortaleza, enquanto os demais aconteceram nos dez municípios a seguir: Aracati, Cariús, Eusébio, Farias Brito, Iguatu, Itaitinga, Jaguaribe, Maracanaú, Santa Quitéria e Tianguá.

Fortaleza já possui 1.053 casos, ultrapassando os mil nesta terça. No total, a Covid-19 foi diagnosticada em 39 municípios cearenses.

Além da capital, apresentam manifestações da Covid-19 as cidades de: Aquiraz (24), Maracanaú (17), Caucaia (14), Sobral (11), Horizonte (6), Quixadá (4), Icó (3), Jaguaribe (3), Juazeiro do Norte (3), Aracati (2), Eusébio (2), Iguatu (2), Maranguape (2), Novo Oriente (2), Pacatuba (2), Amontada (1), Beberibe (1), Canindé (1), Cascavel (1), Catarina (1), Crateús (1), Croatá (1), Farias Brito (1), Guaraciaba do Norte (1), Ipaporanga (1), Ipueiras (1), Itaitinga (1), Itapipoca (1), Lavras da Mangabeira (1), Limoeiro do Norte (1), Mauriti (1), Pedra Branca (1), Pindoretama (1), Quixeramobim (1), Santana do Acaraú (1), Santa Quitéria (1), Senador Pompeu (1) e Tianguá (1).

A plataforma IntegraSUS ainda registra outros 12 casos confirmados sem informações sobre locais onde houve identificação da doença.

Prorrogação do decreto

O governador Camilo Santana prorrogou até o dia 20 de abril o decreto que autoriza o funcionamento exclusivo de serviços considerados essenciais.

Na noite deste domingo (5), Camilo chegou a anunciar o relaxamento da medida para determinados setores da indústria e do comércio nas áreas de limpeza, higiene e material de construção, além de feiras populares. Horas depois, contudo, o governador voltou a usar as redes sociais para afirmar que desistiu da flexibilização da quarentena. Ele argumentou que foi alertado pelo comitê que estuda a evolução do vírus no estado.

Diante da argumentação feita pelo nosso Comitê de Saúde, demonstrando preocupação com as flexibilizações de funcionamento colocadas pelo Governo do Estado nesse último decreto que entraria em vigor nesta segunda-feira (6), decidi revogar imediatamente o mesmo, e publicar um novo decreto, mantendo todas as proibições dos decretos anteriores, e com o mesmo prazo de validade de 15 dias. Se houve um erro nessa proposta de flexibilização, que seja imediatamente corrigido.

Com o novo anúncio, fica valendo até 20 de abril o decreto que proíbe o funcionamento de atividade não essencial:

  • Bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos congêneres;
  • Templos, igrejas e demais instituições religiosas;
  • Museus, cinemas e outros equipamentos culturais, público e privado;
  • Academias, clubes, centros de ginástica e estabelecimentos similares;
  • Lojas ou estabelecimentos que pratiquem o comércio ou prestem serviços de natureza privada;
  • Shopping center, galeria, centro comercial e estabelecimentos congêneres, salvo quanto a supermercados, farmácias;
  • Serviços de saúde no interior dos referidos dos estabelecimentos;
  • Feiras e exposições.

Desobediência à quarentena

Somente entre os dias 20 de março e 5 de abril, a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) atendeu a 7.836 ocorrências por descumprimento ao isolamento social previsto em decreto assinado pelo governador Camilo Santana, como medida de combate à Covid-19. Os dados abrangem os núcleos da Ciops em Fortaleza, Sobral e Juazeiro do Norte.

Dessas quase 8 mil ocorrências, 3.891 referem-se a aglomerações de pessoas e 3.945 à abertura de comércios considerados não essenciais. Ao longo dos 17 dias, portanto, houve uma média de cerca de 460 ocorrências a cada 24 horas.

Avanço da doença no Ceará

Casos de coronavírus no Ceará
Fonte: Sesa

O Ceará é um dos estados mais afetados pela Covid-19, doença causada pelo coronavírus, o que acendeu o alerta do Ministério da Saúde. Conforme a pasta, a situação da doença no estado pode estar evoluindo para um crescimento descontrolado.

Coronavírus: infográfico mostra principais sintomas da doença — Foto: Foto: Infografia/G1

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