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A construção da Hidrelétrica de Estreito, em 2012, trouxe efeitos indesejáveis para parte dos moradores da cidade. Quem trabalha na obra – muitos de fora da região – não reclama, mas os velhos habitantes já sentem falta da farta opção de peixes, frutas, legumes e outros sabores da terra, que estão mais escassos nas feiras e no mercado público municipal.
Na página sobre Estreito da série especial “Bye Bye Brasil, três décadas depois”, que refaz a rota da Caravana Rolidei, do filme de Cacá Diegues, o G1 apresenta o relato dos moradores descontentes com impactos sociais da obra, entrevista pescadores que não conseguem mais trabalhar nas águas da barragem e mostra os ribeirinhos que precisaram deixar suas casas depois que o nível da água subiu.
No vídeo abaixo, a moradora Verbena Macedo afirma que a construção da hidrelétrica não trouxe desenvolvimento para a cidade.
A construção da barragem mudou a rotina e o ritmo de trabalho dos pescadores. A fiscalização aumentou e a biodiversidade do Rio Tocantins foi prejudicada pelas mudanças na qualidade da água da lagoa criada pela obra. A temperatura foi alterada, e as árvores em decomposição são responsáveis por resíduos que estão contaminando os peixes.
Muitos moradores ribeirinhos, que viviam na área da barragem, precisaram deixar suas casas devido ao risco da água da lagoa atingir suas residências, o que já ocorreu diversas vezes. Eles esperam uma definição sobre novas moradias ou a indenização que lhe permitam ter a mesma qualidade de vida de antes, quando podiam cultivar a terra. Para piorar a situação, muitos dos afetados pela construção da usina não tem energia elétrica em casa.
Na sequência da série especial que refaz a rota da Caravana Rolidei, do filme de Cacá Diegues, o G1 chega a Marabá, Eldorado dos Carajás e Serra Pelada. Na região marcada por conflitos de terra, vítimas de violência vivem sem o programa de proteção a testemunhas.
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