Edição do dia 17/10/2016

17/10/2016 10h47 - Atualizado em 17/10/2016 11h53

Zika vírus um ano depois; Bem Estar fala sobre a doença e a microcefalia

As consequências do vírus da Zika deixaram o mundo em alerta.
Se a grávida é infectada, o cérebro do feto cresce menos do que deveria.

Do G1, em São Paulo

 Há um ano, o governo fazia o anúncio oficial. Pela primeira vez, o Brasil vivia oficialmente uma emergência em saúde por causa da microcefalia, uma doença que atinge recém-nascidos.
 

 

O Bem Estar desta segunda-feira (17) fala sobre a zika um ano depois. Como estão as famílias que tiveram bebês com microcefalia? E quais são as pequenas vitórias? As grávidas, ainda devem se preocupar? O médico imunologista Jorge Kalil fala sobre a vacina e se haverá risco da doença voltar mais forte neste verão. A médica obstetra Doutora Adriana Melo, que descobriu a relação entre o vírus da Zika e as malformações cerebrais, também participa do estúdio.

De suspeito, o Zika passou a ser causa confirmada de uma série de alterações neurológicas no bebê, que ocorrem ainda na barriga da mãe. Descobriu-se que podem ocorrer danos mesmo que não haja microcefalia.

As lesões se manifestam apenas no terceiro trimestre, mas também podem aparecer depois de o bebê nascer. E há cada vez mais busca de outras explicações, como a genética das populações atingidas e hábitos de vida. Já há pistas fortes de como o vírus pode atacar o cérebro, impedindo a migração de neurônios das 'fábricas' para a superfície do órgão. Além disso, não só o mosquito transmite, mas também fluídos sexuais e possivelmente até a saliva e as lágrimas. Mas as boas notícias começam a chegar: remédios que já existem podem funcionar contra o Zika, como drogas contra parasitas. E uma vacina já funcionou em macacos.

 

 

 

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