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Secretaria da Saúde da Bahia registra novos casos de Febre do Oropouche — Foto: Divulgação/Sesab

Subiu para 438 o número de casos confirmados da Febre do Oropouche na Bahia. O levantamento foi feito a partir de dados divulgados na sexta-feira, 17 de maio, pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). A doença foi mapeada em 34 municípios do estado.

O primeiro caso da doença em Salvador foi confirmado no dia 10 de abril. Gandu lidera o número de registros, com 71, seguida por Teolândia, com 46, e Amargosa, com 44.

Confira cidades com casos confirmados da doença

  1. Gandu (71);
  2. Teolândia (46);
  3. Amargosa (49);
  4. Taperoá (35);
  5. Laje (30);
  6. Igrapiúna (25);
  7. Ituberá (28);
  8. Mutuípe (23);
  9. Valença (14);
  10. Santo Antônio de Jesus (12);
  11. Salvador (5);
  12. Presidente Tancredo Neves (13);
  13. Jaguaripe (8);
  14. Camamu (21);
  15. Elísio Medrado (13);
  16. Itabuna (6);
  17. Muniz Ferreira (5);
  18. Piraí do Norte (3);
  19. Wenceslau Guimarães (3);
  20. Ibirapitanga (4);
  21. Jequiriçá (2);
  22. São Miguel das Matas (3);
  23. Nilo Peçanha (2);
  24. Maragogipe (1);
  25. Camaçari (3);
  26. Cairu (1);
  27. Camacan (1);
  28. Uruçuca (1);
  29. Ubaíra (1);
  30. Itacaré (1);
  31. Itamari (3);
  32. Itagibá (1);
  33. Jacobina (1);
  34. Itamaraju (2).

Com as atualizações, algumas cidades podem sair da lista quando a investigação mostrar que o caso surgiu em outro município.

👉 A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.

👉 Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya.

👉Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, o tratamento é focado no alívio dos sintomas.

Com o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou as ações de investigação epidemiológica nas regiões em que houve registros da doença.

Técnicos da Vigilância Epidemiológica estão fazendo a captura do mosquito transmissor para identificar se estão infectados e compreender melhor o cenário da doença na Bahia.

Por meio de nota, a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, disse que o poder público está em alerta desde o primeiro caso confirmado.

“Toda vez que falamos em agravo de interesse a saúde pública, um caso já é um sinal de alerta para a vigilância epidemiológica, mesmo que não haja um cenário de ameaça iminente”, afirma.

Ainda de acordo com Márcia São Pedro, é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes. “Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, afirma.

Ela ainda destaca que ao aparecer sintomas, deve-se buscar uma unidade de saúde. Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, é feito o manejo clínico focado no alívio dos sintomas.

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