Documento, batizado de Operação 142, previa anulação das eleições, uso de tropas militares para "ações diretas", substituição de todos os ministros do TSE e anulação de atos do STF. Manuscrito estava na mesa de um assessor do general.
Mário Fernandes é apontado pela Polícia Federal como o responsável pelo plano Punhal Verde e Amarelo, operação que tinha como objetivo matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
Mario Fernandes, preso pela Polícia Federal nesta terça-feira (19), diz que ex-presidente teria explicado que diplomação de Lula, então presidente eleito, não seria empecilho para colocar o plano em prática. Em outro trecho, militar mostra preocupação em perder o controle da 'massa' envolvida, em referência aos apoiadores de Bolsonaro acampados em frente aos quartéis naquele ano.
Investigadores encontraram com militar preso nesta terça documento para criar "Gabinete Institucional de Gestão da Crise". Ao todo, 11 militares integrariam o grupo.
Fontes do governo Lula 3 consideram que país terá que dar resposta institucional para mostrar que não compactua com ataques à democracia.
Presidente eleito teve 13 pontos a mais entre os latinos, base de eleitores que historicamente pendia para o lado democrata. Republicano prometeu política de deportação de ilegais durante a campanha.
Integrantes do governo Lula entendem que a eleição do republicano não causará grande impacto na relação institucional com o Brasil.