Vacinas bivalentes da Pfizer possuem tampa cinza — Foto: Reprodução/Pfizer Canadá
O Amapá recebeu mais de 60,3 mil doses de vacina bivalente contra a Covid-19, as primeiras a chegar no estado. A vacina que dá proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes, será aplicada a partir de 27 de fevereiro seguindo a campanha nacional de imunização.
Os imunizantes serão distribuídos pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) para os 16 municípios a partir da próxima segunda-feira (20).
Na primeira fase de vacinação utilizando o imunizante, serão vacinados idosos a partir de 70 anos, além de moradores e trabalhadores de instituições de longa permanência; imunossuprimidos com 12 anos ou mais; indígenas; quilombolas e ribeirinhos.
Para poder se vacinar com as vacinas bivalentes, é necessário ter completado o esquema com as primeiras e segundas doses, ou ainda ter tomado o imunizante com dose única.
O que são as vacinas bivalentes?
Os imunizantes foram elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes.
Desde o início da pandemia, o coronavírus vem sofrendo mutações (o que é normal).
Atualmente, a variante que domina o mundo é a ômicron, que é bem diferente do vírus original.
As primeiras vacinas usadas no combate à pandemia, também chamadas de "monovalentes", fornecem menos proteção frente à variante dominante.
Ainda assim, as vacinas monovalentes continuam sendo eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações.
Para quem as vacinas bivalentes são indicadas?
A Anvisa aprovou o imunizante para a população a partir de 12 anos de idade.
Elas são indicadas como dose de reforço e devem ser aplicadas a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior.
Receberá o reforço com a bivalente quem já tiver concluído o esquema vacinal de duas doses com a vacina monovalente.