1º bloco: Idaf promove capacitação para combate da monilíase
Técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) estão aprendendo a identificar, controlar e combater a Monilíase. Doença causada pelo fungo Moniliophthora roreri e pode comprometer até 70% das produções de cacau e cupuaçu.
Durante uma semana, os profissionais do Idaf receberam treinamento promovido pela Caravana Educacional para Identificação de Pragas.
"A Caravana envolve além da capacitação, a parte educacional, com técnicos que vêm de todo estado, alguns técnicos de fora do país, Ministério da Agricultura, e ela tem a ideia de promover a parte educacional. Para que a gente consiga identificar a praga que é a Monilíase, para que a gente consiga evitar esta praga antes dela se disseminar e para gente mostrar também o trabalho que vem sendo executado por esse instituto", explicou o diretor técnico do Idaf, Alexandre Fernandes.
Leia Mais
- Cidade do Acre é a primeira do Brasil a registrar praga que atinge plantios de cacau e cupuaçu
- Mais de 4 mil árvores foram cortadas em cidades do Acre em combate à praga que atinge cacau e cupuaçu
- Governo declara quarentena ao estado do Acre para conter doença do cacaueiro
- Após identificar praga que atinge plantações de cacau e cupuaçu, pesquisadores estudam forma de eliminar focos em Cruzeiro do Sul
Monilíase foi identificada no Acre apenas em cidades do Vale do Juruá — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
O que é a Monilíase?
Os sintomas básicos da Monilíase são a esporulação abundante e um pó branco que se espalha sobre os frutos atingidos deixando-os esbranquiçados e apodrecidos.
Segundo os especialistas, o maior agente dispersor da doença é o ser humano que pode transportar os fungos em frutos, sementes, mudas e até mesmo nas mãos, roupas e calçados.
No Acre, a praga está identificada apenas na região do Vale do Juruá, e uma das propostas da caravana é orientar a população local para evitar o transporte de frutos, e assim evitar a disseminação da doença para outras regiões do estado.
"A população tendo consciência e reconhecendo os sintomas da praga, ela pode atuar colaborativamente, com as instituições de defesa agropecuária, evitando a dispersão da praga", enfatizou Gustavo Ferreira, representante da Divisão de Defesa Agropecuária do Mapa/AC.