26/10/2016 13h36 - Atualizado em 26/10/2016 16h07

Com mais duas escolas, sobe para 16 o número de ocupações em Alagoas

Escolas estaduais em Delmiro e Arapiraca foram ocupadas nesta quarta (26).
Também há ocupações na capital, Agreste, Norte e região Metropolitana.

Do G1 AL

Esta é a 16ª instituição de ensino ocupada no estado (Foto: Paulo Henrique da Silva Cavalcante/Arquivo Pessoal)Alunos ocupam escolas e protestam contra governo federal (Foto: Paulo Henrique da Silva Cavalcante/Arquivo Pessoal)

Mais duas escolas estaduais foram ocupadas por estudantes em Alagoas, nesta quarta-feira (26). Desta vez, os alunos decidiram tomar a Escola Estadual Luiz Augusto Azevedo de Menezes, localizada em Delmiro Gouveia, e a Escola Estadual Costa Rego, em Arapiraca, onde também funciona pela noite aulas da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal).

Com isso, chega a 16 o número de instituições de ensino tomadas pelos alunos em todo o estado. As ocupações tiveram início no dia 10 deste mês.

Pela manhã, a Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (Seduc) informou que a Escola Estadual Watson Clementino de Gusmão, em Delmiro, também estava ocupada. No entanto, pela tarde disse que a ocupação não tinha acontecido.

Segundo os manifestantes, 4 campi da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) estão ocupados, em Maceió, Delmiro Gouveia, Palmeira dos Índios e Arapiraca. Algumas ocupações são parciais e outras, totais. A Ufal confirma o número.

Os campi do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) ocupados são 6, segundo os manifestantes, em Maceió, Marechal Deodoro, Satuba, Santana do Ipanema, Piranhas e Murici. O número é o mesmo passado pela assessoria do instituto.

Já as escolas estaduais ocupadas são 6, sendo 4 em Arapiraca, uma em Delmiro e uma em Água Branca. O número é o mesmo passado pelos manifestantes e pela secretaria da Educação.

Os estudantes que participam desses atos são contrários à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 aprovada esta noite na Câmara dos Deputados, que limita os gastos públicos no país, a medida provisória da reforma do ensino médio e a Lei estadual da “Escola Livre”, que prevê "neutralidade política, ideológica e religiosa" de professores.