A tradicional Mostra Competitiva Nacional do Festival de Brasília premia há 59 anos os grandes talentos do cinema brasileiro. Em 2024, os seis longas e 12 curtas-metragens em cartaz foram selecionados entre 1180 filmes inscritos e assistidos por dez profissionais do audiovisual brasileiro, divididos em duas comissões de seleção – de longas e curtas –comandadas pelo diretor artístico do festival.
Todos os filmes da Mostra Competitiva Nacional serão exibidos com os recursos de legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo na sala do Cine Brasília. A Mostra também acontece nas RAs de descentralização do Festival de Brasília: Gama, Planaltina e Taguatinga.
Exibições nas RAs:
Direção: Clarissa Campolina e Sérgio Borges
Minas Gerais, Ficção, 84 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 12 anos
1 de dezembro (domingo)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
Elenco principal: Sinara Teles e Carlos Francisco
Direção: Clarissa Campolina e Sérgio Borges
Produção: Luana Melgaço
Roteiro: Clarissa Campolina e Rodrigo Oliveira
Fotografia: Ivo Lopes Araújo
Som direto: Gustavo Fioravante
Produção executiva: Luana Melgaço e Mariana De Melo
Direção de arte: Thaís De Campos
Figurino: Marina Sandim
Montagem: Luiz Pretti
Desenho e mixagem de som: Pablo Lamar
Trilha sonora original: Ajítenà, Marco Scarassati e Djalma Corrêa
Trabalha como diretora, roteirista, editora, produtora e docente. Seu primeiro longa-metragem, “Swirl” (2011), estreou e foi premiado no Festival de Cinema de Veneza. O filme também foi exibido em Toronto, San Sebastián e mais de 50 festivais. Seus curtas-metragens e outros longas-metragens – “Enquanto Estamos Aqui” (2019) e “Faraway Song” (2022) – também foram exibidos em prestigiados festivais de cinema ao redor do mundo, como Rotterdam, Locarno, BAFICI, Marrakech, RIDM e Art of the Real. Em 2015, o DAAD – Programa de Residência Artística realizou uma retrospectiva de seu trabalho no Arsenal Cinema (Berlim, Alemanha).
Diretor, roteirista e produtor audiovisual. Atua na criação de obras audiovisuais desde 1996. Seus filmes foram exibidos e premiados em vários festivais nacionais e internacionais. Seu primeiro longa-metragem, O Céu sobre os Ombros, foi o grande vencedor do 43º Festival de Brasília– Melhor filme, direção, montagem, roteiro e prêmio especial do júri (elenco); e melhor filme no 29º IFF Uruguay. Teve estreia internacional em Rotterdam, na Tiger Competition, sendo o filme brasileiro de maior circulação em festivais no ano de 2011 (PAC Ancine). “Lutar, Lutar, Lutar” estreou em Rotterdam e foi o documentário mais assistido nas salas de cinema do Brasil de 2021. “A Torre” estreou no Festival Internacional do Rio, entrou em cartaz no circuito comercial em edição especial da Sessão Vitrine 10 anos.
Direção: Guilherme Bacalhao
Distrito Federal, Ficção, 99 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 12 anos
2 de dezembro (segunda)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
Alex é um músico sertanejo fracassado que sonha se tornar um músico habilidoso igual ao seu pai, Lázaro. Ele retorna ao Urucuia no coração do sertão mineiro, onde a agroindústria ameaça o meio ambiente e as tradições locais, para ajudar o pai que está doente. Lázaro é capitão de folia e acredita que tem uma dívida com os santos que garantem sua saúde. No entanto, rumores locais dizem que sua dívida não é com os santos, mas com o diabo. Para salvar o pai e a si mesmo, Alex precisa mergulhar nas crenças locais e cruzar a fina fronteira que separa os santos e o diabo.
Elenco: Wellington Abreu, Sérgio Vianna, Gabriela Correa, Márcia Costa, Marcio Rodrigues, Sérgio Sartório, Abaetê Queiroz, Léo Gomes e Lucy Aguiar
Direção: Guilherme Bacalhao
Assistente de direção: Carol Gadelha
Roteiro: Roberto Robalinho, Guilherme Bacalhao e Aurélio Aragão
Produção: Getsemane Silva e Guilherme Bacalhao
Produção executiva: Daniela Marinho e Getsemane Silva
Direção de produção: Tiago Rocha e Ana Rabêlo
Direção de fotografia: André Carvalheira
Direção de som: Olivia Hernández
Direção de arte: Nina Perez
Trilha sonora: Roberto Corrêa e Eliezer Neto
Montagem: Marcius Barbieri
Produtoras: 400 Filmes e Olho de Gato Filmes
Trabalhou como produtor e assistente de direção em diversos filmes. Escreveu e dirigiu dois curtas metragens documentais e um curta metragem ficcional. É sócio da produtora 400 filmes. Atua também como diretor de documentários e programas televisivos. “Pacto da Viola” é seu primeiro longa-metragem.
Direção: Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna
Minas Gerais, Documentário, 92 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 16 anos
3 de dezembro (terça)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
“Yõg ãtak: Meu Pai, Kaiowá” narra a busca de Sueli Maxakali pelo pai, Luis Kaiowá, de quem foi separada durante a ditadura militar no Brasil. O filme acompanha a jornada da cineasta para reencontrar o pai, bem como as lutas enfrentadas pelos povos indígenas Tikmũ’ũn e Kaiowá em defesa de seus territórios e modos de vida.
Direção: Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna
Fotografia: Bernard Machado, Michele Kaiowá, Dani Kaiowá e Alexandre Maxakali
Som direto: Bruno Vasconcelos, Maru e Vitor Zan
Tradução: Alexandre Maxakali, Roberto Romero, Tatiane Klein, Michelle Kaiowá, Dani Kaiowá e Izaque João
Roteiro: Sueli Maxakali, Roberto Romero e Tatiane Klein
Montagem: Luisa Lanna
Produção executiva: Layla Braz
Coordenação de produção: Matheus Antunes
Doutora em Letras – Estudos Literários (notório saber) pela UFMG, cineasta, professora e multiartista. Dirigiu o curta “Yãy tu nũnãhã payexop: encontro de pajés” e codirigiu os longas “Quando os yãmĩy vêm dançar conosco” (2011), “Yãmĩyhex: as mulheres-espírito” (2019) e “Nũhũ yãgmũ yõg hãm: essa terra é nossa!” (2020). Publicou o livro de fotografias “Koxuk Xop Imagem” (Beco do Azougue Editorial, 2009). Foi artista convidada da 43ª Bienal de Arte de São Paulo e do 7º Circuito de Arte Urbana de Belo Horizonte – Cura. Em 2020, liderou um movimento de mais de cem famílias do povo Tikmũ’ũn-Maxakali na luta por uma nova terra. Em 2021, estas famílias retomaram um território ancestral na região de Itamunheque (Teófilo Otoni, MG), onde criaram a Aldeia-Escola-Floresta, projeto de arte, educação e agroecologia.
Cineasta, professor e artista visual. Dirigiu os filmes “Tatakox” (2007), “Xokxop pet” (2009), “Yiax Kaax – Fim do Resguardo” (2010), “Xupapoynãg” (2011), “Kotkuphi” (2011), “Yãmîy” (2011), “Mîmãnãm” (2011), “Quando os yãmîy vêm dançar conosco” (2011), “Kakxop pit hãmkoxuk xop te yũmũgãhã – Iniciação dos filhos dos espíritos da terra” (2015), “Konãgxeka: o Dilúvio Maxakali” (2016), “Yãmiyhex: as mulheres-espírito” (2019) e Nũhũ yãgmũ yõg hãm: essa terra é nossa! (2020). Foi duas vezes professor do Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG. Em 2020, venceu o Prêmio PIPA on-line, uma das principais premiações de arte contemporânea no Brasil.
Antropólogo, cineasta e tradutor. Co-dirigiu os filmes “Nũhũ Yãgmũ Yõg Hãm: Essa Terra É Nossa!” (2020) e “Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá” (2024).
Cineasta, montadora e educadora. Se dedica ao ensino e à prática de cinema junto a comunidades indígenas. Faz parte do Coletivo Guahu’i Guyra (Encanto dos Pássaros) da retomada Tekoha Guayvyry (Guarani e Kaiowá), no qual atua como professora e colaboradora artística. Foi montadora do filme “Yamiyhex: mulheres espírito” (Dir. Sueli Maxakali e Isael Maxakali). Co-dirige o longa metragem “Meu Pai, Kaiowá” (Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero, Luisa Lanna).
Direção: Christiane Garcia
Amazonas, Ficção, 80 minutos, 2024
Classificação indicativa Livre
4 de dezembro (quarta)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
Um humilde agricultor, ligado às memórias do pai, luta para permanecer com a família em seu pequeno sítio, apesar das dificuldades impostas pela cheia dos rios amazônicos.
Elenco: Irandhir Santos, Priscilla Vilela, Maycon Douglas, Jully Fabielly e Cauãn Eduardo
Direção e roteiro: Christiane Garcia
1º assistente de direção: Breno Ferreira
Produtor executivo e diretor de produção: Jean Robert César
Produtor de set: Paulo Augusto Mendes
Diretor de fotografia: Ralf Tambke
Som direto: Ju Baratieri
Microfonista: Herverson “Batata”
Produção de arte: Marcelo Silva, Wendy Chalco
Montagem: Paulo Cezar Freire
Música “A casa do Sol Nascente”: Luneta Mágica
Roteirista e diretora audiovisual natural do estado do Amazonas. Iniciou a carreira em 2007 dirigindo seu primeiro curta-metragem de ficção, “Nas Asas do Condor”. Entre suas obras destacam-se o documentário “14 de Janeiro: Terra, Samba e Santo” (2011), que tornou-se um dos principais documentos para a homologação do 2º quilombo urbano do Brasil. Em 2018 roteirizou e dirigiu a série documental para TVs públicas “Gleba – Chão de Marias”.
Direção: André Antônio
Pernambuco, Drama Queer, 117 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 18 anos
5 de dezembro (quinta)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
Cecília, uma jovem modelo de sucesso, retorna a Recife, sua cidade-natal, para passar o natal com a mãe. Certa noite, um vizinho que ela não vê há muito tempo, João, lhe mostra um misterioso frasco contendo uma substância verde tóxica. Cecília começa a se apaixonar por João, mas também descobre que ele está envolvido com uma estranha seita ao redor da figura de Salomé, a sanguinária princesa bíblica.
Direção e roteiro: André Antônio
Produção: Dora Amorim, Júlia Machado e Thaís Vidal
Direção de fotografia: Linga Acácio
Direção de arte: Maíra Mesquita
Direção de produção: Luiza Ramos
1º assistente de direção: Breno Baptista
Casting: Gabriel Domingues
Preparação de elenco: Fellipe Fernandes
Figurino: Libra Lima
Caracterização: Ana Simiema
Montagem: Chico Lacerda
Som: Lucas Caminha
Desenho de som e mixagem: Nicolau Domingues
Trilha sonora original: Mateus Alves, Piero Bianchi
Cor e finalização de imagem: Brunno Schiavon
André Antônio começou a fazer filmes dentro do coletivo Surto & Deslumbramento, que é uma referência dentro do cinema queer brasileiro contemporâneo. “A Seita” (2015), uma fantasia sci-fi, foi seu primeiro longa-metragem. “Vênus de Nike” (2021), seu média sobre sexualidade dissidente, foi exibido em festivais como a Semana da Crítica de Berlim, FICValdivia, New Horizons FF, Mix Brasil (Prêmio de melhor roteiro), Chéries Chéris e Fringe! London. “Salomé” é seu segundo longa.
Direção: Ruy Guerra e Luciana Mazzotti
São Paulo, Ficção/Thriller Político, 101 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 16 anos
6 de dezembro (sexta)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
“A Fúria” conclui a trilogia da qual faz parte “Os Fuzis” (1964) e “A Queda” (1977). Trata-se da história de Mário (Nelson Xavier), morto na ditadura. Traído por Salatiel (Lima Duarte) e Feijó (Daniel Filho), Mário (agora Ricardo Blat) sai das profundezas da terra em busca de vingança. Acolhido pelo indígena Palavra (Urutau), ele conta com a ajuda de três mulheres: Petra (Grace Passô), deputada em ascensão; Monalisa (Lux Nègre), líder de facção paramilitar e, Laura (Simone Spoladore), neta de Salatiel. O filme trata da renovação de uma sociedade decadente, onde agora as minorias detém o protagonismo das transformações sociais.
Direção: Ruy Guerra e Luciana Mazzotti
Produção: Rune Tavares e Rodrigo Sarti Werthein
Roteiro: Leandro Saraiva, Pedro Freire, Luciana Mazzotti e Ruy Guerra
Elenco: Ricardo Blat, Lima Duarte, Daniel Filho, Grace Passô, Simone Spoladore, Lux Nègre, Urutau Guajajara, Higor Campagnaro, Antônio Pedro e Paulo César Pereio
Direção de fotografia: Luís Abramo
Montagem: Mair Tavares, Daniel Garcia e Renato Vallone
Direção de arte: Beatriz Peregrino
Figurino: Luiz Lobão
Videomapping: Vj Spetto
Trilha sonora: Plínio Profeta
Coprodução: Risco e Canal Brasil
Produção: ACERE
Distribuição: Pandora
Cineasta formado em Paris/IDHEC. Dirigiu os vencedores do Urso de Prata “Os Fuzis” (1964) e “A Queda” (1977). Com mais de 70 anos de carreira, lançou filmes em festivais mundo afora. Sua extensa obra conta com os aclamados “Os Cafajestes” (1962) e “Os Deuses e os Mortos” (1970). Possui trabalhos de autoria e direção no teatro, e como letrista na música.
Foi diretora assistente em “Aos Pedaços” (2019) e codiretora em “A Fúria” (2024).
Direção: Cristina Lima e Juliana Bezerra
Rio Grande do Norte, Ficção, 22 minutos, 2024
Classificação indicativa Livre
1 de dezembro (domingo)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
Após frustrar-se com a paixão pelo mergulho em alto-mar, Léo, a filha mais nova de um pescador, decide mudar o curso da sua vida e abre uma oficina de motos. Porém, a volta do irmão Maço, com o GPS do pai, que se encontra doente, faz com que Léo considere realizar um último mergulho para resgatar um tesouro esquecido.
Direção: Cristina Lima e Juliana Bezerra
Elenco: Eloísa Ferreira, Alex Vicente, John Broad, José Cleiton e Francisco das Chagas
Oficineiros: Daniel Rone e Guilherme Xavier Ribeiro
Roteiro: Cristina Lima, Daniel Rone, Guilherme Xavier Ribeiro, Harcan Costa, Juliana Bezerra, Madu Neri e Roberto de Lima
Montagem: Guilherme Xavier Ribeiro
Produção executiva: Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld
Direção de produção: Madu Neri e Ricardo André
Produção de base: Igor Ribeiro
Direção de fotografia: Guilherme Xavier Ribeiro
Direção de arte: Geovana Soares, Jheneffy Soares e Roberto de Lima
Dirigiu dois curtas-metragens: “Arrebentação” (2022), do qual também fez parte da produção do elenco, e “Maremoto” (2024) , onde desempenhou a função de direção.
Mulher, professora, dramaturga, roteirista, atriz e diretora. Dirigiu o curta-metragem “Maremoto” (2024), colaborando também no roteiro. Atuou no curta “Arrebentação” (2022).
Direção: Gabriela Poester e Henrique Lahude
Rio Grande do Sul, Documentário, 18 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 12 anos
1 de dezembro (domingo)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
Na fronteira entre Brasil e Argentina, uma família vive às margens do rio Uruguai e trabalha com chibo – travessia clandestina de mercadorias para subsistência, comércio e pessoas. Dani, a filha mais velha, está prestes a concluir o ensino médio e enfrenta as decisões dessa fase da vida.
Elenco: Daniela Schmitz, Daiane Letícia Schmitz Oliveira, Roselete Schmitz e Jair Dornelles Oliveira
Realização: Gabriela Poester e Henrique Lahude
Montagem: André Berzagui
Mixagem: Otávio Vassão
Montagem adicional: Jonas Rubert
Cor: Eloisa Soares
Arte gráfica: Gustavo Poester
Gabriela Poester e Henrique Lahude pesquisam e registram a fronteira entre o estado do Rio Grande do Sul e a província de Misiones, na Argentina, desde 2019. Os primeiros projetos dessa parceria são o curta “Chibo” (Edital Entre Fronteiras), vencedor do prêmio de Melhor Filme na Mostra Gaúcha do 53° Festival de Cinema de Gramado, e o desenvolvimento do longa-metragem “Caça” (Filma RS).
Direção: Rafael Ribeiro Gontijo
Distrito Federal, Ficção, 19 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 14 anos
2 de dezembro (segunda)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
Carlos é incapaz de compreender seus desejos. Depois de uma suspensão por envolvimento nos atentados golpistas de 8 de janeiro de 2023, Carlos retorna aos trabalhos no corpo de bombeiros e precisa lidar mais uma vez com situações que evocam seu lado mais sombrio.
Produção: Mão Única Filmes
Direção e roteiro: Rafael Ribeiro Gontijo
Elenco: Eduardo Gorck, Letícia Coralina, Abaeté Queiroz, Marcelo Nenevê, Sandra Bernardes e Gabriel Pogó
Preparação de elenco: Lupe Leal
Produção executiva: Sofia Benevides
Direção de produção: Tiago Rocha
Direção de fotografia: Liss Fernandez DAFB
Som direto: Leandro Conde
Direção de arte: Pato Sardá
Montagem: Marisa Mendonça
Desenho de som: Guile Martins
Colorização: Petrônio Neto
Trilha sonora original: Sandro Vilanova
O curta “Inflamável” é sua estreia na direção. Finaliza também seu segundo trabalho na direção, o longa documental “Menino, quem foi seu mestre”. Atualmente, assina o roteiro do curta “Uma Ponte Sobre o Rio das Almas” (em pré-produção) e o argumento de longa homônimo (selecionado no 21° Goiânia Mostra Curtas Lab). Foi diretor de fotografia nos longas “Onde Moram os Irmãos” e “O mergulho na piscina vazia”, bem como nos curtas “O Radar”, “Vilão” e “Colares, talvez”.
Direção: Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães
São Paulo, Ficção Científica, 25 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 10 anos
2 de dezembro (segunda)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
Em um futuro próximo, a terra foi devastada. Os povos indígenas sobreviveram em seus territórios graças à proteção dos encantados. Na antiga São Paulo, a aldeia Guarani do Jaraguá é uma das sobreviventes e recebe uma mensagem de esperança por um sonho. O Pajé da aldeia convoca três jovens para uma viagem à cidade vazia atrás de respostas.
Direção: Kunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães
Roteiro: Carlos Eduardo Magalhães
Diretor artístico: Lucas Kuaray Mirim
Produção executiva: Carlos Eduardo Magalhães e Marcelo Krowczuk
Direção de fotografia: Priscila Tapajowara
Direção de arte e figurinos: Diego Rodrigues e Luan Karai Jeguaka
Produção: Lucas Kuaray Mirim, Ara Mirim Poty, Cunha Rete e Carlos Eduardo Magalhães
Estreia da cacique Kunha Rete na direção de filmes. Carlos fez sua estreia como diretor em 2012 com o filme musical “Palavra Cantada em 3D”. Em 2018, recebeu o prêmio Rigoberta Menchú no 28º Festival Présence Autochtone, Montreal, Canadá, com o filme “Ara Pyau – Primavera Guaraní”. A série “Sou Moderno, Sou Índio” ganhou o Prêmio do Júri da Categoria Jallalla no 16º Arica Festival, Chile, 2021, e o prêmio de melhor série no 10º Latino and Native American Film Festival, Connecticut, USA, 2022.
Direção: Lia Letícia
Pernambuco, Documentário, 8 minutos, 2024
Classificação indicativa Livre
3 de dezembro (terça)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
A incansável insubmissão ao poder de Preto Sérgio e sua busca pela história do que não foi revelado, desamarrando os nós a partir dos bons ventos que o levam ao mar de fora e ao mar de dentro.
Direção, roteiro e performance: Lia Letícia
Realização: Dona Ledy Produções Artísticas e Vilarejo Filmes
Produção: L’Oro Produções e Daniela Azevedo
Produção executiva: Livia de Melo
Fotografia, som direto e finalização: Adalberto Oliveira
Montagem: Letícia Barros
Edição de som e mixagem: Priscila Nascimento
Inserções gráficas: Priscila Gonzaga
Produtora associada: Kika Latache
Assistente de produção executiva: Camilla Barbosa
Controller: Luisa Tenório
Artista visual, seus trabalhos transitam entre festivais de cinema e exposições de arte, Coordena projetos como o Cinecão, de cinema experimental e vídeo arte para crianças, em comunidades quilombolas e indígenas. Co-dirigiu a Galeria Maumau, integrou o CARNI – Coletivo de Arte Negra e Indígena, e faz parte do Negritude do Audiovisual-PE e da Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro – APAN.
Direção: Dácia Ibiapina
Distrito Federal, Documentário, 26 minutos, 2024
Classificação indicativa Livre
3 de dezembro (terça)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
“Confluências” apresenta modos de festejar e outros modos de vida do quilombo Saco-Curtume, na zona rural de São João do Piauí, território a partir do qual o mestre Antonio Bispo dos Santos (Nêgo Bispo) compartilhou seus saberes, conceitos e experiências.
Diretora e roteirista: Dácia Ibiapina
Codiretor e pesquisador: Nêgo Bispo
Produtora: Dácia Ibiapina e Carneiro de Ouro
Diretor de fotografia: Ivan Viana
Segunda câmera: Leonardo Hecht
Técnica de som: Juciele Fonseca
Montagem: Cristina Amaral
Edição de som e mixagem: Studiosohm/Guile Martins
Finalização de imagem: Zumbi Post
Piauiense. Mora em Brasília desde 1993. Diretora e produtora de cinema. Graduada em Engenharia Civil pela UFPI, Especialização em Cinema e TV pela EICTV/Cuba, Mestre em Comunicação pela UnB, Doutora em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela UFRRJ. O primeiro filme, “O pagode de Amarante”, foi feito em Teresina/PI em 1984. Atuou como professora e pesquisadora na Faculdade de Comunicação da UnB de 1993 a 2018. Produziu e dirigiu três longas-metragens, um DocTV e sete curtas-metragens.
Direção: Antonio Fargoni
Rondônia, Ficção, 14 minutos, 2024
Classificação indicativa livre
4 de dezembro (quarta)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
Guilherme tem dificuldades para conseguir um novo emprego e, no cinema, encontra a oportunidade de voar.
Apresentando: Guilherme Sussuarana
Produção, roteiro, direção e direção de fotografia: Antonio Fargoni
Produção executiva: Poli Brasil e Ricardo Peres
Direção de produção: Gabriela Constancio e Pedro Barroca
Assistência de produção: Luana Domingues
Direção de arte: Antonio Fargoni e Ricardo Peres
Direção de som: Mateus Paludetti
Som direto: Pedro Barroca
Edição, desenho de som e mixagem: Mateus Paludetti
Música: “A Balada da Nave Amarela”, Palu (Mateus Paludetti)
Cinematografia aérea: Joaquín López Padilla
Montagem, cor, finalização e masterização: Antonio Fargoni
Fundador da produtora Araweté Filmes, pesquisador, professor, realizador audiovisual e idealizador do Cinema Instantâneo, um movimento cinematográfico que pesquisa e difunde modos práticos e socioeducativos de produção pelo interior do Brasil. O projeto foi realizado em seis estados e dezenas cidades, em seis anos de existência. É coordenador pedagógico do Núcleo do Fazimento da Cena, onde desenvolve o cinema na região de São Carlos-SP.
Direção: Maick Hannder
Minas Gerais, Ficção, 13 minutos, 2024
Classificação indicativa Livre
4 de dezembro (quarta)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
Em uma noite sem lua, Tiana se encontra em um beco sem saída enquanto luta para entender a morte de sua irmã.
Elenco: Carlandréia Ribeiro, Otávio Augusto de Moura Assis, Edu Costa, Clarice Prates, Flavi Lopes
Roteiro e Direção: Maick Hannder
Produção: Bruno Greco, Jacson Dias
Direção de Produção: Jacson Dias e Stéphanny Nascimento
Platô: Victor Bastos
Assistente de Produção: Débora Brandão, Victor Lopes
Produção Executiva: Bruno Greco
Assistente de Produção Executiva: Débora Brandão
Assistência de Direção: Larissa Barbosa
Preparadora de Elenco: Bramma Bremmer
Direção de Fotografia e Operação de Câmera: Fernanda de Sena
Assistente de Fotografia: Let’s Rec
Logger: Daniela Cambraia
Maquinária e Elétrica: Fernando Schiavon
Making Of / Still: Higor Gomes
Direção de Arte: Breno Henrique
Assistente de Arte: Lucas Uchôa, Victor Bastos
Figurino: Matheus Antunes
Técnico de Som Direto: Maru Santos
Assistente de Som: Ramon Modenesi
Montagem: Maick Hannder
Colorização: Sem Rumo
Edição de Som: Ramon Modenesi
Motoristas: Marcos Júnior, Marcos Jamanta, Guy Geraldo, Marcus Transa
Catering: Maria Solange Martins Fernandes
Empresa Produtora: Ponta de Anzol Filmes
Maick Hannder é diretor e roteirista. Dirigiu os curtas “Ingrid” (2016) e “Looping” (2019), exibidos em dezenas de festivais, como o Festival de Gramado, BFI Flare: London LGBT Film Festival, entre outros. Atualmente desenvolve seu primeiro longa, “Perto da Meia-Noite”, projeto vencedor de três prêmios no laboratório BrLab (2020).
Direção: Nicolau
Distrito Federal, Ficção, 13 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 10 anos
5 de dezembro (quinta)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
Numa manhã estranha, Gabi teve a sensação de ser absorvida por algo inusitado. Durante a terrível aula de matemática, ela sentiu pontadas de dor como nunca antes, até descobrir uma gosma espessa e vermelha em suas roupas.
Produção: Emanuel Lavor, Cristian Lampert e Nicolau
Direção, roteiro e edição: Nicolau
Música original: Eduardo Canavezes
Fotografia: Petronio Neto
Som: Bernardo Coqueiro
Arte: Jacqueline Pereira
Elenco: Erika Beatriz, Zahel, Nathelie Amaral, Rodrigo Issa, João Pedro Balbino e Daniela Vaconcelos
Nicolau é professor de cinema, fotógrafo analógico e escritor. Publicou os livros “Som de Água Corrente” e “Anatomia da Autoria” e dirigiu os filmes “Como largar de Palhaçada”, “Paredes Clandestinas” e “Descamar”. É sócio e produtor da relatar_se.
Direção: Tiago Minamisawa
Santa Catarina, Animação em Stop Motion, 15 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 14 anos
5 de dezembro (quinta)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
Kabuki reside em um corpo masculino que não reconhece. Em busca de identidade desperta a alma. Se nutre do mundo. Na impermanência do corpo material, transcende.
Direção e roteiro: Tiago Minamisawa
Produção executiva: Minamisawa Films, WAG Films, Bruno H Castro Filmes, Coala Filmes, Amopix e Split Studio
Direção de arte: Guilherme Petreca
Consultoria de roteiro: Valéria Rodrigues, Beatriz Pagliarini e Bruno H Castro
Assistência de direção: Stephanie Saito
Direção de animação: Erica Valle
Animação: Isabela de Brito
Bonecos: Ana Barcabogante, Joseph Specker Nys e Marcos Telles
Figurinos: Andressa W. Klawa Rosa Nalu
Cenários: Fabiana Fukui e Carmem Guerra
Atriz: Kara Catharina
Som: Ultrassom Music Ideas
Cantora: Maria Castillo de Lima
Música Original e Direção Musical: Ruben Feffer e Gustavo Kurlat
Pós Produção: Amopix, PG Santiago, Bruno Magosso e Split Studio.
Direção de fotografia: Larissa Nakashima
Finalista do Prêmio Jabuti 2022 pela “HQ Shamisen: Canções do Mundo Flutuante”, publicada também pela editora francesa Ankama, com edição esgotada. Story producer do reality show Drag Race Brasil. Diretor, roteirista e produtor do curta-metragem “Sangro”, ganhador dos prêmios Silver Hugo de Melhor Filme de Animação no Festival de Chicago 2019, Melhor Curta-metragem Brasileiro no Anima Mundi 2019, Prêmio Itamaraty de Melhor Curta-metragem no Festival Kinoforum 2019 e Prêmio Canal Brasil de Curtas no Festival de Brasília 2019. O filme também foi selecionado para mais de 70 festivais internacionais, entre eles o Festival de Animação de Annecy. Diretor e roteirista do curta “Mensagem de uma noite sem fim”, selecionado pelo AnimaFest Zagreb.
Direção: Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro
Rio de Janeiro, Documentário, 17 minutos, 2024
Classificação indicativa Livre
6 de dezembro (sexta)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
Elenco: Afrânio Vital e Wilson Rabelo
Roteiro, produção e direção: Samuel Lobo e Rodrigo de Janeiro
Fotografia: Victor Vidigal
Assistente de fotografia: Eduardo Curi
Som direto: Igor Leite
Microfonista: Artur Seidel
Montagem: Marilia Moraes, edt., Rodrigo de Janeiro e Samuel Lobo
Agradecimentos: Andrea Ormond e Fernanda Abreu
Samuel Lobo é produtor, roteirista e diretor. Escreveu e dirigiu os curtas-metragens de ficção “Jaguanum” (2023), “Umas & Outras” (2018), “O Olho do Cão” (2017) e “Noite Escura de São Nunca” (2015), premiados em festivais e exibidos na TV.
Rodrigo de Janeiro é pesquisador de música popular brasileira e cineasta. Realizou os curtas de ficção “A Jornada do Valente” (2022) e “Nada Além da Noite” (2019), exibidos e premiados em diversos festivais nacionais.
Direção: Yuri Costa
Rio de Janeiro, Ficção, 24 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 14 anos
6 de dezembro (sexta)
21h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho
Exibição com legendagem descritiva e audiodescrição ao vivo
20h nas RAs do Gama, Planaltina e Taguatinga
Numa noite de soul… Carlos e Tony sangram suas mágoas. Um misto de terror, romance e musical. “E seu corpo é belo” se passa na década de 1970, em meio às festas black nos subúrbios cariocas, quando Carlos reencontra seu ex-namorado, Tony, acompanhado de outra pessoa, reacendendo mágoas embaladas pela soul music.
Elenco: João Pedro Oliveira, Paulo Guidelly e Dandara Lorena
Direção de fotografia: Max Chagas
Direção de arte: Caroline Meirelles
Figurino: Fernanda Cunha, Lydianne Carney
Maquiagem: Danielle Leone
Montagem: Vinícius Silva
Som direto: Gabriel Jacarandá, Alexandre Seabra
Desenho de som: Kiko Ferraz, Ricardo Costa
Finalização e cor: Forno Fx
Direção de produção: Ju Bittencourt
Produção executiva: Gabo M. Barros, Yuri Costa, Luciana Druzina, Janyne Sousa, Daniela Israel
Produção: Barca Aberta Produções, Vértebra Artes
Coprodução: Druzina Content, Bactéria Filmes
Produtora associada: KF Studios
Nasceu em Nilópolis, Baixada Fluminense. Como realizador, dirigiu os curta-metragens “Eleguá” (2018) e o terror “Egum” (2020), que recebeu mais de 20 prêmios, integrando a seleção oficial de mais de 80 festivais no mundo, incluindo a 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes, onde foi premiado como Melhor Curta pelo Júri Oficial. Associado da APAN – Associação de Profissionais do Audiovisual Negro, é mestre em comunicação pela UFRJ, com pesquisa sobre afrossurrealismo.
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