A hora de parar
Eu tinha tempo de sobra para falar com George Michael. Era o ano de 1998, e aquela era uma das únicas entrevistas que ele daria para a imprensa televisiva, depois do “escândalo” que revelou ao mundo que ele era homossexual – aos que não sabiam ainda nem soletrar essa palavra há doze anos (e talvez até para quem não saiba soletrá-la até hoje), vale esclarecer que esse lado da vida pessoal de um dos cantores mais populares de todos os tempos veio à tona depois que ele foi preso num banheiro público em Beverly Hill (Los Angeles, Califórnia) por ter abordado sexualmente um policial à paisana.
Bastante seletivo ao se “reapresentar” para o mundo – ali diante de um novo prisma –, Michael havia escolhido apenas três países para dar entrevista, quando lançou seu “single” chamado “Outside” – uma espécie de provocação bem-humorada com o fato de ele então ter sido obrigado a ficar “do lado de fora” (“outside”) do armário sobre sua sexualidade. Uma delas foi para a TV inglesa – se não me engano, para o “South Bank Show”. Outra foi para a TV japonesa. E a terceira, para o “Fantástico” – uma escolha bastante emocional, já que ela tinha a ver com o país de origem de seu companheiro, com quem ele vivia até 1993 (quando ele então morreu de complicações relacionadas à AIDS).
Extremamente solícito e à vontade, George Michael concedeu o privilégio de conversar durante uma hora, em Londres, numa tarde gelada de outono (inglês) – num cenário luxuosamente montado num dos hotéis mais sofisticados da cidade, o Hempel. Para você poder comparar, geralmente essas entrevistas são programadas para dez minutos – ou menos: meu recorde é apenas seis minutos com Madonna… Uma hora então, é um presente – mas por mais que eu tivesse assunto com George Michael (lembrando: era a primeira vez que ele falava sobre sua sexualidade, além de ser uma retomada de sua carreira musical), chegamos a um ponto em que os temas começaram a escassear. E olha que eu estava preparado! Por isso, talvez, num exercício de criatividade, comecei a perguntar a ele sobre o futuro de sua atividade como músico – mais especificamente, até quando ele achava que seria capaz de compor boas músicas, que agradassem a um vasto público internacional como o que ele tinha conquistado.
Com cândida honestidade, Michael respondeu que achava que iria gravar apenas mais um – talvez dois discos bons e originais. “Já estou próximo dos 40 anos”, ele disse, “e não sei se ainda posso esbanjar criatividade por muito tempo”. O que parecia uma “jogada de toalha” grosseira para os fãs (inclusive aquele que o entrevistava), logo depois, quando fui rever o material, começou a soar como um depoimento dos mais lúcidos que eu já havia ouvido de um astro da música pop.
Admitir que sua carreira – ao menos a carreira criativa – tinha um limite, me pareceu extremamente sensato. George Michael já era um milionário na época – seu sucesso com o Wham! e na sua carreira solo já havia lhe rendido dividendos generosos para o resto da vida (que, devido ao sucesso perene de canções como “Careless whispers”, “Faith”, e “Freedom 90”, ainda iriam lhe render direitos autorais por um bom tempo). Suas composições recentes não vinham com o brilho (ou com o frescor) das músicas de outrora – a própria “Outside” era boa, mas nada próximo da genialidade pop que ele já havia demonstrado antes. Nesse cenário, admitir que logo chegaria o dia em que ele abandonaria tudo me pareceu mais do que um bom julgamento. Pareceu-me extremamente honesto.
De fato, depois do período desse encontro (final dos anos 90), ele só lançou mais um álbum – “Patience”, de 2004. E, ao que tudo indica, esse foi seu “canto do cisne”… (Que, diga-se, nem bem recebido foi pela crítica e pelo público).
Essa história voltou à minha memória, na última segunda-feira, com o anúncio oficial (antecipado pelo “Fantástico” domingo, devo acrescentar modestamente…) de que Ronaldo “Fenômeno” estaria se despedindo da carreira de jogador de futebol. Calma. Este espaço, claro, não trata de futebol – mas de cultura pop. A única outra vez em o craque foi mencionado aqui, justificando a “essência” deste blog, foi quando Ronaldo foi alvo de um outro “escândalo” (como no caso de George Michael, a palavra vem entre aspas porque o falso puritanismo do público – e da própria mídia – colaboraram para tornar um evento mundano em algo extraordinário… mas, eu divago…). Na época (idos de 2008), não se falava em outra coisa – e mais ou menos como agora (se bem que de uma maneira mais positiva), Ronaldo é o assunto “pop” da semana. Então, quero comentar…
Minha intenção, no entanto, não é fazer uma retrospectiva de sua carreira (muito menos de sua vida pessoal), nem analisar (como muitos já o estão fazendo) se os motivos apresentados por ele na sua entrevista coletiva de segunda-feira são ou não genuínos. O que me interessa na “despedida” de Ronaldo é o “timing” dela – que, mesmo sem poder dizer que futebol é um assunto que eu domino, acredito que chegou na hora certa.
Assim como George Michael (que, espero, não está pensando em fingir um retorno à sua carreira criativa, a não ser que seja com material de primeira!), Ronaldo soube a hora de parar. Os mais ranzinzas (como muitas vozes que já vi se manifestarem na internet) vão cutucar dizendo que o “adeus” chegou um pouquinho atrasado. Fãs idólatras já argumentam que a aposentadoria veio cedo demais… Mas o senso comum, pelo que pude avaliar esta semana, é de que o ponto final veio na hora que deveria vir. E por vários motivos.
Primeiro, porque ela ainda é adorado. Segundo, porque financeiramente, ele ainda vai ganhar muito dinheiro (pense em Pelé, que até hoje é protagonista de várias campanhas publicitárias, por conta de um carinho conquistado junto ao público). Terceiro, porque seu “rendimento criativo” (para não falar do físico) já vinha dando sinais de que estava no negativo… E quarto, porque tomando a atitude voluntariamente, antes de ser forçado de maneira constrangedora a literalmente pendurar as chuteiras, ele provou que tem uma qualidade que muitas pessoas esquecem de procurar nos atletas do gramado: inteligência.
Aplaudo Ronaldo de pé por sua decisão. E gostaria que mais pessoas notórias tivessem a sabedoria e a humildade de reconhecer que “chegou a sua hora”… No “show business”, temos bons exemplos dessa sensatez. Lembra-se de “Seinfeld”, um dos seriados mais originais e populares dos últimos tempos? Não foram poucos os que condenaram a decisão de suspendê-lo, quando ainda estava no auge da popularidade – mas duvido que essas pessoas hoje, mais de dez anos depois da “trágica despedida”, não concordem que foi melhor para todo mundo. O mesmo vale para “Lost” – com a possível ressalva de uma ou duas temporadas que ficaram sobrando…
Na música pop, recebemos boquiabertos, há apenas algumas semanas, a notícia de que o White Stripes não existia mais como uma banda. Lamentável, quando lembramos do brilhantismo dos seis álbuns que eles deixaram – mas bastante razoável quando comparamos os dois últimos trabalhos aos quatro primeiros… Lauryn Hill percebeu logo que seu fôlego musical não iria muito além de sua obra-prima “The miseducation of Lauryn Hill” – e nem tentou voos muito mais altos do que algumas gravações ao vivo. Aqui mesmo, no nosso sempre errante pop, os (merecidamente) venerados (Los) Hermanos tiveram a nobreza de entrar num indefinito hiato quando acharam que não poderiam contribuir com algo honestamente original e interessante para seus fãs – bravo! Quem dera esse exemplo fosse seguido por certas bandas e artistas que já não nos oferecem nada inspirador há anos (em alguns casos, décadas!), mas que insistem em, até hoje, impor sua xepa criativa para fãs que reagem a esse material com a inércia de quem escuta uma canção da infância cuja letra não consegue se lembrar…
Você conhece algum caso assim? Não quer dividir comigo? Considerando que todo mundo um dia se aposenta, quem você acha que já deveria ter decidido encerrar a carreira para preservar seu trabalho? Não quer mandar sua sugestão? Vale para qualquer área… Você pode achar, por exemplo, que Woody Allen é um artista que deveria ter parado de fazer filmes depois de “Manhattan” (uma ideia da qual eu não poderia discordar mais, como já deixei claro neste espaço mais de uma vez)… Ou um outro diretor importante – Scorcese? Tarantino? Copolla (tipo… Sofia)?
Na televisão – algum seriado que perdeu a graça e se arrasta sem brilho para agradar um fã clube cada vez mais minguante? Ou algum outro formato que já deu o que tinha que dar? (Antes de escrever sobre apresentadores de programas jornalísticos dominicais que deveriam se aposentar, porém, manifeste sua “piada” em voz alta em frente a um espelho e veja se ela é mesmo engraçada – e não vamos nem falar de originalidade… E, sim, eu estou sendo irônico!). Quero ouvir sua opinião!
Mas sobretudo quero que você fale de música: quem – especialmente quem que já nos deu muito prazer e agora insiste em torturar um dos nossos sentidos mais belos, o da audição, com um repertório que fica léguas aquém daquilo que um dia já apresentou? Quem sabe se você apresentar um argumento bem convincente ele (ou ela ou eles ou elas) não se convence(m)?
O refrão nosso de cada dia
“Spring in Fialta”, Slow Children – em 1981 (um ano antes de existir uma banda que estouraria no Brasil com o sucesso “Você não soube me amar”), eu comprei um estranho disco de vinil chamado “Blitz”. Tratava-se de uma estranha compilação de bandas “new wave” – já em si, um estranho movimento musical que assolava o início da década (e conquistava meu coração). Em meio a toda essa estranheza (“Chihuahua”, do Bow Wow Wow, era a faixa de abertura do disco), essa música, que roubava seu nome de um conto de Nabokov, me deixou hipnotizado: um ritmo frenético, com um refrão suplicante. Cheguei a comprar o LP de estreia deles (que tem uma canção com o inesperado título “Brazilian magazines”!), mas nada ali confirmava o potencial de “Sping in Fialta” – e o Slow Children mal chegou ao segundo disco, Uma triste história…
4 abril, 2011 as 11:20 am
Grande Zeca!
Belo post!
Na música, na TV, na vida, é importante parar e pensar onde nossos passos estão nos levando, analisar nossa direção, se devemos ir mais rápido, ou mais devagar.
Pensei também em grandes artistas que deixaram suas carreiras no auge ao partirem para outro plano: Cazuza, Renato Russo, Cássia Eller. Que tipo de artistas seriam hoje, se ainda estivessem em plena atividade musical?
Concordo também com as colocações do Fernando, no post 72.
E para finalizar, acho muito decente a posição da Maria Rita, que está há alguns anos sem produzir um novo álbum – embora os fãs cobrem enlouquecidamente isso dela – para lançar posteriormente um trabalho mantendo o nível das suas interpretações anteriores.
Falando em Maria Rita, o que acha dos shows que ela está preparando, com interpretações de Elis, e Incentivo do Governo Federal?
Forte abraço!
27 março, 2011 as 8:58 pm
Zeca, te admiro desde qdo vc começou na MTV, adorava vc apresentando MTV no ar… adoro suas reportagens no fantastico seja ela qual for, te acho um homem mto inteligente…. Zeca ñ sei se isso pode acontecer, mas, bem q vc poderia cubrir os SHOW DO U2, qdo eles vieram em 2006 e vc fez a cobertura adorei, tenho gravado, como ñ tenho condição de ir ao SHOW deles, vc poderia quebrar este galho para os fãs q ñ vai ao SHOW, como eu, né… Boa sorte na tua vida e carreira. Ah, espero q vc seja indicado no proximo ano como jornalista no MELHOR DO ANO, Faustão…. bjos
26 março, 2011 as 9:46 am
esperei pelos comentários sobre a visita do presidente dos estados unidos.
gostei da foto onde você está com a cabeça caindo ( como no desfile da escola de samba)
controlando fica melhor
um abraço…..
vou esperar o próximo.
tenho uma ideia para uma serie de reportagem oara fantastico….
se interessar mande um email.
14 março, 2011 as 11:49 pm
ola zeca
primeira vez que li seu blog
e gostei muito.
gostei mais ainda pois descobri que vc é fa do George michael
que nutro uma grande paixao ha mais de 20 anos.
lembro bem da sua intrevista com ele naquele saudoso ano de 98.
bem, sou seu fa tbm desde os tempos da mtv
desde aquela sua intrevista com o renato russo que tbm amava muito
vi o rock in rio dois, amei o GM naquele show incriveil
sobre a nova musica dele, depois de ouvir algumas vezes eu gsotei muito
claro que seria interessante se ficasse sem o tune, mas quem sabe
é pra alcancar o publico mais jovem
. eu torco muito por esse grande icone dos anos 80
que na melhor faze dele foi comparado ao paul maccartney
pelo elton john .
14 março, 2011 as 10:19 pm
Primeiramente venho aqui elogiar seu blog, hoje é a primeira vez que acesso e me surpreendi ao ler os posts, gostei muito da forma com que abordou os temas, acabei lendo outros posts seu, confesso que fiquei viciado nos primeiros minutos que gastei lendo-os. Parabéns, pois sei que jornalista tem o “dever” de saber escrever e se expressar bem, e mesmo em um blog –uma ferramenta não tão formal- escreve de uma forma muito gostosa de ler, deixando de ser uma leitura chata (mesmo estando em uma língua mais formal) e deixando de ser vulgar, pois todos sabemos que nem todos sabem se manifestar na escrita (eu mesmo estou aqui tentando escrever de uma forma que faça você ler minha opinião sem que no meio dela me xingue).
Enfim, sobre o assunto…
Na verdade o que queremos é nunca parar, queremos sempre estar no topo, no auge, nunca sair de nossa melhor fase (sejamos um cantor, ator, atleta,…); a hora de parar é muito mais complexa, depende de vários aspectos, fatos, da mente e de quanto psicologicamente estaremos preparados para jogar a toalha. Achamos que quando chegarmos ao ultimo degrau, na perfeição, onde nem as criticas nos interessam, porque nem elas nos atingirão mais, pensamos que iremos nos manter nessa posição, mesmo com o passar dos anos. Sabemos que nunca seremos esquecidos, mas os mesmos milhares de pessoas que nos seguiam, estarão em outra fase, curtindo outras coisas, fazendo diferente. Pensamos que o mundo não para, mesmo estando nos holofotes, quando tudo parece parar para você.
Gosto muito de George Michael, apesar de não ter “participado” da sua melhor fase, que foram nas décadas de 80/90, pois sou um jovem de 21 anos, mas admiro o grande trabalho dele. Achei muito sensato e realista o que publicou sobre ele e sua carreira.
Agora, sobre quem que deveria parar e em minha opinião parou na sua glória, foram os Mamonas Assassinas, pois tenho certeza que se hoje eles vivos ninguém faria homenagens, ninguém choraria de emoção, já que do mesmo modo que virou um sucesso meteórico a decadência viria logo em seguida de uma forma impactante. Deixo aqui minha profunda admiração pela banda, porque quando criança e em excursões escolares sempre em grande coro cantava musicas dos cinco “malucos”, todos sabíamos cantar aquelas faixas musicais de um cd irreverente, era uma febre entre nós crianças cantarmos, agir e falarmos sobre essa banda que nunca iremos esquecer, mas fico convicto que nunca esqueceremos, pois eles nos deixaram quando estavam no seu melhor, o que os torna implacáveis. Diferentes daqueles que tentaram continuar no “glamour” e com o tempo se apagaram em tentar de forma ineficaz se reinventar.
Ps: espero que leia e goste de meu comentário. Perdoe os erros gramaticais.
Ps’: gostaria de saber se você responde aos comentários que deixamos nos posts.
3 março, 2011 as 11:03 pm
o George Michael é omelhor!!!e zefinir!!!!
3 março, 2011 as 10:55 pm
oi zeca!!!É impressionante saber que George Michael ganhou apenas 1 gramy,quando tantos outros supostos “artistas”ganharam mais do que ele.Ele foi junto com o M. jackson e Madona,o mais criativo,talentoso e de extremo bom gosto em seu repertório dos ultimos anos no cenário musical das ultimas décadas.Um verdadeiro artista!!!um abraço!!!
28 fevereiro, 2011 as 9:28 am
Oi Zeca!
Acho que Lulu Santos já deu o que tinha que dar! Seu auge criativo foi há anos-luz e, na minha opinião, o que ainda faz levantar a galera hoje em dia…Os trabalhos recentes estão engavetados e coloca na prateleira exatamente oq ue tinha que engavetar!
Madonna…..Ah, Madonna é demais! Até hoje um ícone da música pop. Mas…Acho que ela deve se aposentar não pelas músicas (são excelentes), mas pela falta de ânimo durante os shows…É decepcionante ver a musa pop fazer belas coleografias, se contorcer no palco, mas com aquela cara de quem “comeu e não gostou”. Assim não vale, né?
24 fevereiro, 2011 as 12:24 pm
Zeca, discordo de você quando diz que o Ronaldo se aposentou na hora certa. Ele só saiu agora devido ao fiasco do Corinthians na Libertadores e a consequente ira dos torcedores. Roberto Carlos “fugiu” para a Rússia e Ronaldo resolveu parar. Se não fosse isso ele ainda estaria no time arrastando seu sobrepeso e sendo uma sombra do que foi um dia. Sabe aquele frase “deixem-me ir andando antes que me façam correr?” Pois é, Ronaldo não saiu andando… O que achei muito triste para um superjogador como ele. Poderia ter tido uma saída mais disca, como a de Pelé, por exemplo, essa sim uma despedida perfeita.
23 fevereiro, 2011 as 9:40 am
Olá Zeca em primeiro lugar parabéns pelo blog sempre acompanho,
Olha em minha opinião estou com medo de que o RADIOHEAD já tenho chegado em sua hora de parar
ainda não ouvi o novo disco mas a música Lotus Flower já não me deixou boa impressão!!!
Batidas eletrônicas depois de KID A????
Mas como eu disse é um receio espero que seja só um receio pois sou fã da banda!
Um abraço!
22 fevereiro, 2011 as 11:16 am
O que eu detesto mesmo são os programas de fim de ano chatérrimos. Casseta e Planeta, enfim faleceu… Oba!
Mas esses seriados de fim de ano não dá mesmo. O Roberto Carlos, ótimo… A Xuxa já deveria ter aposentado como programa de fim de ano… Essas microsséries de “relógio do tempo”, ninguém merece mais… E os musicais, com todos de branco tbm já deu o que tinha que dar… E os filmes, então, lamentável… Qquer programa de fim de ano é um horrorrrrrrrrrrr! Deveriam deixar a programação normal. Parece até assim: Fim de ano, vamos abraçar todo mundo, ajudar todo mundo, doar tudo o que não queremos mais, mas dia 2 de janeiro está tudo liberado… vamos esganar todo mundo!
Beijos
22 fevereiro, 2011 as 7:25 am
Zeca, como grande fã de seriados, acho que o seriado Smallville já deu o que tinha que dar, ninguém aguentta mais aquela ladainha que não sai do lugar por nada no mundo.
21 fevereiro, 2011 as 10:13 pm
Olá Zeca,
Segue abaixo uma lista de bandas e artistas que deveriam ter se aposentado. Aproveitei para fazer um post no meu blog. Confira o post na íntegra https://nakazoni.blogspot.com/2011/02/bandas-e-artistas-que-devem-jogar.html
*** LISTA ***
1. TITÃS: Sou um grande fã dos Titãs mas, sou obrigado a admitir que já está na hora de eles se reinventarem. Estava esperando ansiosamente o álbum “Sacos Plásticos” e depois de ouvir fiquei extremamente decepcionado. Será que o Nando (Reis) saiu na hora certa?
2. Pato Fu: Outra banda que sou grande fã mas que infelizmente está estagnada, pois eles não apresentam mais a ousadia do início da carreira nem a genialidade da experiência adquirida. O álbum “Música de Brinquedo” não chega aos pés de “Gol de Quem” e “Tem mas Acabou”.
3. Lulu Santos: Para um grande “hit maker”, os álbuns “Long Play” e “Singular” estão a desejar. Estão muito chatos para falar a verdade.
4. Roberto Carlos: Gosto muito do carisma do rei, mas acredito que ele caiu na mesmice faz tempo. Primeiras atitudes a serem tomadas: acabar com o especial de fim de ano e dar um novo rumo às suas músicas (preferencialmente deixá-las como estão e onde estão).
5. Humberto Gessinger: Admito que ele tem talento, mas parece professor de História: é um cara que vive do passado. Na real, ele não é tão bom quanto ele acha que é (óóóó coitado!). A parceria que ele fez com o Duca Leindecker do Cidadão Quem ficou muito boa, mas faz tempo que ele não faz um trabalho “de engenheiro” com qualidade.
6. Charlie Brown Jr: O CB teve o seu momento há uns 10 anos atrás mas acho que já deu faz tempo. Sua música até que evoluiu mas as letras não tem mais cabimento (“ela adora os animais, tá ligado eu sou o bicho”) como não cabe mais um cara de 150 kilos em um skate.
7. Guns and Roses: Uma das maiores bandas de rock da história que infelizmente lançou
“Chinese Democracy” que é um álbum medíocre esperado como a grande volta do GR.
8. Bon Jovi: Outra grande banda de rock que caiu na mesmice. Acho que está na hora do Jon partir para um carreira solo tipo violão e voz.
9. Madonna: Sei que ela é a rainha do pop mas já chegou a hora dela parar de se apresentar de maiô acompanhados de vários goo goo boys e mostrar um que ela adquiriu experiência e maturidade.
10. Coldplay: Até o álbum “Parachutes”, a música depressiva do CP era inovadora. Após este álbum todas as músicas parecem iguais. A não ser a música “Viva la Vida” na qual foram acusados de plagiar Joe Satriani.
11. Michael Jackson: Sei que o cara já morreu, mas ele queria continuar. Então, vou falar dele também! O MJ possuía grande dom e talento mas infelizmente ele merece estar de forma póstuma neste post. Sinceramente acho que sua volta seria um fiasco, pois MJ perdeu a luta para sua esquisitice e excentricidade. Assisti o “This is it” e vi um cara extremamente (até demais) educado com todos os músicos e dançarinos que estava a ponto de explodir pensando em como eles são incompetentes.
21 fevereiro, 2011 as 1:46 pm
Zeca, estou esperando a sua analise do novo disco do Radiohead…abraços!
21 fevereiro, 2011 as 12:44 am
oi zeca!
apos assistir ao grammy, semana passada, fiquei chocada com a voz do bob dylan, um icone da musica folk.
ele seria uma belo exemplo de um puta cantor que ja poderia ter-se aposentado.
e por que nao o \"rei\" Roberto Carlos?
beijos!
20 fevereiro, 2011 as 8:44 pm
Oi Zeca,
Saber a hora de sair de cena não é difícil, mas aceitar, sim. Pessoas, com fama ou poder, dificilmente conseguem aceitar e fazê-lo na hora certa, porque, emocionalmente, poucos estão preparados para se aposentar; inclusive nós pobres mortais. E se ainda está dando lucro, pra que parar?! Não vou citar quem/o que eu acho que perdeu o ‘timing’. pois há alguns anos eu achava que Robert Downey Jr. já era e ele se renasceu das cinzas. Que as “estrelas” a quem amamos tanto possam se reinvertar de tempos em tempos e manter acesas as chamas das nossas ilusões. Beijin
20 fevereiro, 2011 as 6:34 pm
Não sou exatamente fã do Ronaldo mas tá ai um cara que admiro pelo talento com a bola e pelo bom senso que teve em vários episódios da sua vida pessoal; Cicarellis, Raicas, travestis, bebidas entre as mais comentadas.
Parou na hora certa para deixar saudades e não para nos deixar com um gostinho de ranço como infelizmente algns ainda teimam.
Fiquei particularmente feliz com a saida de cena do Casseta e Planeta; Indiscutivelmente ótimos, mas a fórmula esgotou e tava tão sem graça que eu ficava num constrangimento só.
Outros que deveriam parar? Silvio Santos, Raul Gil, Hebe, Xuxa (pelamordedeus!), Gloria Peres e o especial (??!) do Roberto Carlos…..
20 fevereiro, 2011 as 1:25 pm
Admiro seu trabalho desde os tempos da MTV, e não esperava essa sua opiniao sobre a hora da aposentadoria do Ronaldo. Só pode ter havido conflito entre o pensamento do Zeca e o pensamento do jornalista da Rede Globo. Exceptuando-se isso, parabens pelo blog. Um abraço.
Resposta do Zeca – fala Luiz! Não há conflito algum – a não ser que você me prove que eu, enquanto profissional, tenha emitido alguma opinião sobre o assunto. Se tanto, reportei – que é o que faço com prazer e responsabilidade. Aliás, as mesmas bússolas que uso para escrever este blog. Um abraço!
20 fevereiro, 2011 as 11:22 am
Não concordo que Madonna deve-se parar…acho que falta a ela um grande album e tour de despedida…seu penultimo album (Confessions on the dancefloor) é um classico da última década…e seus shows ainda são um grande “tour de force”..acho apenas que ela deveria se dedicar a musica com mais afinco…menos filmes…mais discos…
20 fevereiro, 2011 as 9:18 am
Ja foi tarde. So saiu agora para nao passar pelo vexame de ser expulso.