A decisão de fazer um Plano de Previdência Privada passa pelo esclarecimento de uma série de dúvidas antes da assinatura do contrato. Por ser um projeto de vida de longo prazo, precisa ser estruturado sobre bases sólidas – e sem pontos de interrogação. Para ajudar nesse processo decisório, respondemos a seguir aos dez questionamentos mais comuns sobre esse tipo de investimento.
1. Por que devo investir em Previdência Privada?
É uma maneira de acumular recursos a longo prazo, para finalidades variadas. Também favorece a disciplina de guardar dinheiro, pelas próprias regras do produto.
2. Como escolher o melhor Plano de Previdência Privada?
Existem no mercado rankings de desempenho dos planos de Previdência Privada, mas eles variam de acordo com o perfil de investimento – conservador, moderado ou arrojado. "Como os planos estão, em geral, atrelados a grupos financeiros, é coerente tomar esse grupo como referência" na hora da contratação, reforça Wagner Balera, professor de Direito Previdenciário da PUC-SP.
3. Quando devo começar a investir em Previdência Privada?
Quanto mais cedo, melhor, visto que é uma poupança de longo prazo. Em contrapartida, nunca é tarde para adquirir o produto, até porque o momento de vida precisa ser analisado nessa decisão. A questão é que haverá menos tempo disponível para a acumulação de recursos, e o tempo é poderoso para uma acumulação mais robusta, o que demandará contribuições maiores.
4. Quais são os benefícios fiscais da Previdência Privada?
Os planos do tipo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) permitem abater até 12% da renda tributável anual do Imposto de Renda, caso o titular faça a declaração completa de imposto de renda e contribua para a Previdência Social.
5. Como funciona o resgate dos valores investidos?
"O contrato vai determinar", frisa o professor da PUC-SP. "Pode ser uma renda vitalícia ou temporária ou o simples resgate total e/ou parcial do montante investido, respeitada a carência indicada em cada contrato."
6. O que acontece com a minha Previdência Privada em caso de falecimento?
"O processo sucessório da Previdência Privada é rápido, efetivo e bastante flexível", afirma Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência. "Ela fica fora do espólio tradicional e está direcionada aos beneficiários que estão inscritos em sua proposta de Previdência e que não precisam ser necessariamente os beneficiários naturais. Normalmente o pagamento da indenização aos beneficiários se dá em menos de 30 dias, muitas vezes sendo fonte importante de recursos e liquidez aos beneficiários no momento de falta do titular do plano."
7. É possível fazer portabilidade de planos de Previdência Privada?
Sim. "Você transfere para outro plano o montante investido com seus rendimentos e deduzidas as taxas até então cobradas", afirma Balera. As portabilidades podem ser feitas entre fundos de uma mesma entidade seguradora ou mesmo entre fundos de diferentes entidades.
8. Quais os riscos associados à Previdência Privada?
"Os riscos são inerentes a quaisquer investimentos", pontua o professor da PUC-SP. "Por essa razão, o contratante deve acompanhar com atenção o portfólio das aplicações do Plano de Previdência Privada para aferir a idoneidade e a rentabilidade delas." É sempre importante ter alocação aderente ao perfil e momento de vida de cada contratante, respeitando seu apetite a risco em cada momento da vida.
9. Posso alterar os valores das minhas contribuições?
A qualquer tempo é possível aumentar ou diminuir o montante do aporte ou a respectiva periodicidade, mas, frisa o professor da PUC, "tudo deve estar estipulado no contrato".
10. Quais são as taxas cobradas em um Plano de Previdência Privada?
Normalmente, são taxas de administração e, em alguns casos, taxa de performance – quando o desempenho do fundo ultrapassa determinado desempenho de um indicador de referência pré-estabelecido.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha