A participação do Brasil na COP29 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) recolocou o país como protagonista das negociações e reforçou seu papel de destaque no cenário global em busca de um futuro mais sustentável.
"Mostramos o Brasil como sujeito do processo, como protagonista. Foi uma retomada do que tivemos no passado, a volta de um Brasil unificado, que fez uma grande reunião, com a liderança do vice-presidente da República (Geraldo Alckmin), com a sociedade civil e com empresários", afirmou Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), que acompanhou a conferência em Baku, no Azerbaijão, encerrada na última sexta-feira (22/11). Viana ressaltou que isso reflete a importância dada ao tema pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, liderou a delegação brasileira em Baku, que teve ministros, parlamentares, autoridades, empresários e representantes da sociedade civil.
A delegação brasileira foi uma das três maiores da COP29. A avaliação é que a participação do Brasil esteve à altura de um país que abrigará a próxima conferência, a COP30, que será realizada em Belém, no Pará, em 2025.
Na COP29, a ApexBrasil mostrou ao mundo as possibilidades que o país oferece na busca pela redução das emissões de carbono e pelo uso de energias limpas, além de estabelecer pontes para a criação de parcerias e a atração de investimentos internacionais.
Para a ApexBrasil, as ações em Baku reforçam ainda mais o seu papel de promover a imagem e o potencial do país em áreas que buscam soluções, enfrentamento e mitigação das mudanças climáticas, fortalecendo as exportações e atraindo investimentos.
PAVILHÃO BRASIL
Uma das vitrines do país no Azerbaijão foi o Pavilhão Brasil, um espaço montado para a apresentação de iniciativas brasileiras que buscam diminuir os impactos das mudanças climáticas.
O local também foi um espaço de referência para apresentação de iniciativas brasileiras voltadas à mitigação das mudanças climáticas com foco em preservação, conservação e regeneração de ativos florestais e soluções para a transição ecológica.
A proposta de agenda foi refinada e incluiu o enfrentamento da crise climática e o papel que um país tropical como o Brasil precisa ter nesse processo. "O Brasil voltou a ser uma parte importante do acordo", ressaltou Viana.
O espaço possibilitou a troca de ideias e reflexões e recebeu discussões temáticas como "O futuro do agro", "O papel dos bancos na transição para uma economia de baixo carbono" e "Amazônia que buscamos: como equilibrar sustentabilidade e inclusão na maior floresta tropical do mundo". Houve ainda eventos culturais e exposições interativas.
O governo brasileiro aproveitou a COP29 para lançar a Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e para a Transformação Ecológica (BIP), iniciativa que visa ampliar os investimentos na transformação ecológica.
"Foi o pavilhão mais movimentado da conferência. Nós tínhamos a sociedade civil, as empresas e os representantes do governo fazendo seus debates", disse Luciana Pecegueiro, coordenadora na ApexBrasil e integrante da equipe que organizou o pavilhão.
O Pavilhão Brasil foi organizado pelos Ministérios do Meio Ambiente e Mudança Climática e das Relações Exteriores, em parceria com a ApexBrasil e com patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Sistema Transporte (CNT / SEST SENAT / ITL), do Banco da Amazônia, do Banco do Brasil, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Caixa Econômica Federal (CEF).
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha