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Da esquerda para a direita: Alessandro Bonorino, vice-presidente de Gente, Gestão e Transformação Digital da BRF e diretor presidente do Instituto BRF, Gabriele Cândido, coordenadora de Impacto Social da BRF​ e Raquel Ogando, diretora executiva do Instituto BRF — Foto: Divulgação/Instituto BRF
Da esquerda para a direita: Alessandro Bonorino, vice-presidente de Gente, Gestão e Transformação Digital da BRF e diretor presidente do Instituto BRF, Gabriele Cândido, coordenadora de Impacto Social da BRF​ e Raquel Ogando, diretora executiva do Instituto BRF — Foto: Divulgação/Instituto BRF

O Instituto BRF, em parceria com o HUB BRF, lançou nesta quinta-feira, 31, o “Desafio Perda Zero”, iniciativa que visa encontrar parceiros com ideias inovadoras para reduzir a perda e o desperdício de alimentos nas comunidades onde a BRF atua.

O projeto convoca startups, organizações da sociedade civil (OSC), cooperativas e instituições de ensino sem fins lucrativos que operam no Brasil há pelo menos dois anos para desenvolver soluções inovadoras nesse campo.

Os selecionados receberão apoio financeiro total de R$ 400 mil, que serão divididos entre os projetos, além de consultoria técnica e a chance de estabelecer parcerias com comitês locais de impacto social. O projeto visa reduzir a lacuna entre o desperdício de alimentos e a insegurança alimentar no Brasil.

As propostas selecionadas serão aplicadas em seis cidades brasileiras — Lajeado (RS), Toledo (PR), Lucas do Rio Verde (MT), Uberlândia (MG), Rio Verde (GO) e Concórdia (SC) — onde a BRF mantém operações.

As soluções devem abranger temas como: apoio aos pequenos agricultores para redução de perdas de alimentos, utilizando boas práticas e novas tecnologias; e abordagens para reduzir desperdício nas comunidades, como modelos de negócios sustentáveis e bancos de alimentos.

Durante o lançamento, Alessandro Bonorino, vice-presidente de Gente, Sustentabilidade e Transformação Digital da BRF, reforçou a importância do combate ao desperdício de alimentos. “Não faz sentido termos alimentos sendo desperdiçados de um lado e pessoas passando fome de outro”, afirmou.

“Esse desafio é um convite para que o ecossistema de inovação nos ajude a avançar ainda mais, multiplicando as oportunidades de impacto positivo”, ressalta Bonorino.

A coordenadora de impacto social da BRF, Raquel Ogando, explica que os projetos serão divididos em dois eixos. O primeiro eixo é voltado para a agricultura, buscando reduzir perdas junto aos produtores. Já o segundo foca nas comunidades e na redução do desperdício.

“Estamos focados em ações como capacitação para boas práticas, colheita, manuseio, planejamento e gestão de produção. Além disso, estamos incentivando novos modelos de negócios que reutilizem alimentos e promovam a prevenção ao desperdício”, ressalta.

O processo de seleção, que ocorre do dia 31 de outubro a 29 de novembro, dará prioridade a iniciativas que tenham sede ou filial em uma das cidades participantes e que contem com equipes diversas, formadas por pessoas de grupos historicamente sub-representados.

Outros critérios incluem a clareza dos riscos e premissas do projeto, além do potencial de impacto social e ambiental da proposta. O resultado será divulgado até 12 de fevereiro de 2025, no site da BRF.

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