Em abril de 2023, a Vivo anunciou uma colaboração com a Microsoft para adotar o Microsoft Azure OpenAI Service – muito antes da OpenAi se tornar a potência de inteligência artificial generativa que é hoje. Para a Vivo, tratava-se de uma evolução natural, já que desde 2018 contava com uma plataforma própria de IA, a Aura. O objetivo era ampliar a capacidade de a empresa de oferecer soluções digitais para seus clientes.
“Se somos pioneiros no uso da IA generativa no Brasil, é porque já estamos nessa jornada há muito tempo”, diz Adriana Lika Ikuta, diretora de dados de inteligência artificial da Vivo, convidada do episódio de hoje de NegNews, em sua série totalmente dedicada à inteligência artificial.
“Hoje, nossa estratégia de IA se divide em dois grandes blocos. O primeiro, voltado para a experiência do cliente, desenvolve soluções mais efetivas de customer experience. Já o outro tem como foco o employee experience, focado nos funcionários”, diz a executiva.
A empresa também está de olho no futuro da tecnologia, que muda com uma velocidade exponencial. “Hoje se fala muito nos large language models, os grandes modelos de linguagem, capazes de responder a qualquer pergunta”, afirma. “Mas logo isso vai ser coisa do passado, e o que vamos ter são os grandes modelos de ação. Eles não só vão responder perguntas, como serão capazes de agir de maneira assertiva para resolver os problemas da empresa.”
Confira abaixo os principais trechos da entrevista.