Março foi um mês de muitos anúncios para a Microsoft. O primeiro deles foi a chegada de Mustafa Suleyman, cofundador do Google DeepMind, para o cargo de CEO de Inteligência Artificial. Mais tarde, foi anunciado o novo líder de Windows e Surface, Pavan Davuluri. Depois, foi a vez dos produtos, com o lançamento dos primeiros notebooks Surface com IA integrada, por enquanto vendidos apenas nos Estados Unidos, e também de um novo Copilot dedicado a melhorar a segurança cibernética da empresa, que estará disponível em maio no Brasil.
- Por que existe tanta confusão sobre o que quer dizer inteligência artificial?
- Brasil deve liderar debate sobre regulação da inteligência artificial
- Qual a maior diferença entre a inteligência humana e a artificial?
Em meio às novidades, Tania Cosentino, presidente da Microsoft Brasil, conversou com Época NEGÓCIOS sobre a evolução da IA dentro da empresa. A executiva falou também sobre como está trabalhando com seus clientes corporativos para facilitar a adoção da IA generativa de maneira segura e responsável. “Nós temos investido junto com os nossos parceiros em workshops para as equipes de negócios. E aí a gente começa a escutar quais são as dores da empresa e ajudá-los a entender em que áreas podem ter maior benefício. Falamos também de impacto, tempo e custo de implementação.”
Segundo a General Manager brasileira, a empresa também tem conversas recorrentes com clientes, órgãos reguladores e governo, com a intenção de contribuir para a regulação da tecnologia no país. “Temos que estar cientes dos riscos, mas sem bloquear o uso da inteligência artificial ou retardar a sua adoção.” Por fim, Tania Cosentino falou sobre como as empresas devem se preparar e capacitar os funcionários para a nova era, em que “muitos empregos vão desaparecer, mas outros melhores vão surgir”.
Confira abaixo a entrevista completa.