Todos os anos, na ceia de Natal, surge a mesma polêmica: afinal, o que é o chester? Para evitar as confusões habituais, a BRF, dona das marcas Perdigão e Sadia, vem há tempos realizando esforços para esclarecer a origem do animal e desvendar os mitos. Não, o chester não é um cruzamento alienígena, nem uma mistura de peru e pato e, sim, ele tem cabeça.
1. A origem: Estados Unidos
Primeiro mito a ser derrubado: o chester não vem do Polo Norte. Segundo a empresa, a ave foi trazida dos Estados Unidos para o Brasil em 1979. O nome de batismo no país — uma marca registrada da Perdigão — vem de “chest”, que significa peito em inglês.
2. Não é uma ave alienígena
O chester é uma ave da espécie Gallus Gallus, um parente do frango. A BRF explica que a ave foi selecionada ao longo dos anos para garantir um alto rendimento do peito, parte mais nobre do animal.
3. Não é um frango “bombado”
A criação do chester se inicia em fevereiro ou março, para ser vendido apenas no Natal. O animal é abatido com peso maior do que as outras aves, e o tempero que leva é diferente. A BRF afirma que não usa hormônios para acelerar o desenvolvimento dos animais. Mesmo porque a prática é proibida por lei.
4. Genética, alimentação e ambiente
A Perdigão afirma que ochester é uma ave maior por causa da genética — é um animal selecionado para ter um peito maior do que o normal — aliada à nutrição e ao ambiente em que os animais são criados.
5. Dá para comer ovo de chester?
É muito provável que você nunca vá comer um ovo de Chester. Eles não são comercializados porque os ovos já estão fecundados, portanto serão chocados para que novos pintinhos possam nascer. Como o Chester é uma linha de corte, os ovos das galinhas vão direto para as incubadoras.