O prefeito Eduardo Paes afirmou que chegou a hora de rediscutir a concessão do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio. A declaração foi feita após a resolução do impasse sobre a concessão do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). As informações são de Lucas Luciano/Tempo Real.
“É hora de começarmos a falar sobre a concessão do Santos Dumont. Aliás, jogando junto com o Galeão. A concessão do Santos Dumont foi suspensa no passado, mas agora precisa acontecer. E deve ser feita a partir de um trabalho coordenado entre os dois aeroportos”, afirmou Paes.
O prefeito explicou que a prioridade era resolver a situação do Galeão, que enfrentava dificuldades financeiras. Com o acordo firmado no dia 16 de dezembro entre o Ministério de Portos e Aeroportos e a concessionária RIOgaleão, Paes acredita que é possível avançar no processo de concessão do Santos Dumont.
Pontos do acordo no Galeão:
- Renegociação da outorga, que passará a ser variável, de acordo com as receitas do aeroporto.
- Saída da Infraero da concessão.
- Prorrogação do contrato de concessão por mais cinco anos, até 2044.
Com a reestruturação da concessão do Galeão e a retomada das discussões sobre o Santos Dumont, a expectativa é de que os dois aeroportos do Rio de Janeiro possam operar de forma mais eficiente e integrada.
É fundamental e imperativo que ambos aeroportos sejam geridos de maneira conjunta e coordenada.
Tratam-se de infraestruturas públicas e de interesse público, e que devem estar direcionadas a servir aos interesses da Cidade e do Estado.
O Santos Dumont com a sua privilegiada localização, tem vocação natural para as Pontes Aéreas com São Paulo e com Brasília, bem como para rotas pendulares nos estados do RJ, SP, MG e ES (e que não devem ser trechos de rotas que voem alem destes quatro estados).
O Galeão por sua vez tem infraestrutura e tamanho de sobra para ser o grande Aeroporto oficial do Rio, e voltar a ser um dos principais hubs nacionais/internacionais do Brasil. É uma enorme e magnífica infraestrutura aerportuaria, que não pode e nem deve ser jogada fora.
Falta contudo equacionar os problemas de segurança pública que vulnerabilizam a sua rota de acesso, cuja solução não é rápida e nem mágica. Porém não é impossível, e deve estar conjuntamente atrelada a estratégias eficazes de segurança para os principais viários de acesso do Rio (Av Brasil, e Linhas Vernelha e Amarela).
Ideal que quem controle o GIG não possa controlar o SDU afim de gerar uma concorrência por quem oferece o melhor serviço. O que fizeram para prejudicar o SDU nesses últimos anos foi algo criminoso e deveria ser investigado.
O ideal é SDU e GIG administrados pelo mesmo operador – independente de quem seja.
Concorrência dentro da mesma cidade, nunca mais! O sistema Aeroportos Rio deve continuar a serviço da mobilidade aérea doméstica e internacional para nossa capital e nosso estado.