Mulher some com mais de R$ 70 mil de poupança coletiva destinada à ceia de Natal

Vítimas depositavam R$ 100 por mês na conta de uma mulher identificada como Thaís da Cruz para festividades. Caso é investigado pela 34ª DP de Bangu

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Com a chegada das festas de fim de ano, os cariocas começam a planejar confraternizações e buscar pratos gostosos para as celebrações. No Natal, não é diferente. Muitos juntam dinheiro para comemorar de forma divertida. No entanto, um grupo de 62 pessoas do Rio de Janeiro sofreu um grande prejuízo após participar de uma “caixinha” para arrecadar fundos ao longo do ano para a festa. O motivo: o dinheiro sumiu e o prejuízo é de mais de R$ 70 mil.

Em entrevista ao Site G1, as vítimas relataram que depositavam R$ 100 por mês na conta de uma mulher, identificada como Thaís da Cruz, para organizar a ceia de Natal. No entanto, a suspeita alegou ter enfrentado um problema bancário e afirmou que o dinheiro desapareceu da conta.

“Bateu dia 9, data que ela tinha que começar a pagar as pessoas, e ela simplesmente não pagou. Ela simplesmente mandou um áudio dizendo que o dinheiro tinha sumido. E sumiu, ela simplesmente desapareceu com mais de 70 mil reais, entendeu? Dando golpe em 62 pessoas, né? Pais e mães de família, trabalhadores, entendeu? Que fizeram o sacrifício pra guardar seu dinheiro”, disse uma mulher ao site.

Uma das vítimas afirmou que a suspeita usou o dinheiro para reformar a casa e abrir um depósito. As irregularidades começaram a ser percebidas quando Thaís passou a ostentar bens, como viagens, a compra de um carro e uma moto, além das obras em sua residência e da abertura do estabelecimento.

“A gente começou a ligar os fatos que, durante o ano, ela ostentou muito. Ela fez viagem, ela comprou carro, ela comprou moto, ela fez obra em casa, ela abriu um depósito. E, de repente, ela falou que o dinheiro sumiu. A gente só quer justiça, a gente só quer que ela seja achada e que pague por esse erro, porque foi um dinheiro suado que mais de 50 pessoas confiaram nela. Mães de família que dependiam desse dinheiro pra comprar roupa de Natal pros seus filhos, pra fazer uma ceia de Natal e que, agora, não têm mais nada“, comentou.

Thaís pode responder por estelionato, crime que envolve a apropriação indevida dos valores depositados pelas vítimas para a ceia de Natal, além de apropriação indébita, por ter se apoderado de dinheiro destinado a outra finalidade. O caso está sob investigação na 34ª DP (Bangu).

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2 COMENTÁRIOS

  1. Infelizmente, o criminoso mesmo que processado e condenado, pelas leis existentes nesse Brasil, não será suficiente para recompor às vítimas dos prejuízos materiais e morais.

    Por nossas leis brasileiras, nem sempre sequer é preso. No caso de crimes contra o patrimônio, tem suspensão do processo, suspensão da pena…

    Logo, temos verdadeiro incentivo à vida criminosa com essa benevolência penal.

    Por isso, defendo melhor seria que inspirassemos nas leis de outros países. A perda da mão ou pena de morte para o segundo crime é adotada em alguns países.

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