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Evento no Museu da República celebra o Dia do Orientador Educacional

Realização buscou promover a formação continuada e valorizar o trabalho de orientação educacional desenvolvido nas escolas da rede pública de ensino do DF
Por Clip Clap Comunicação
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Para comemorar o Dia do Orientador Educacional, celebrado anualmente em 4 de dezembro, a Secretaria de Estado de Educação do DF (SEEDF) promoveu o XIV Fórum de Orientação Educacional. O evento, realizado com o apoio do Sebrae no Distrito Federal, reuniu mais de 1 mil orientadores educacionais entre os dias 4 e 6 de dezembro, no auditório do Museu Nacional da República com o objetivo de promover a formação continuada e valorizar a orientação educacional, além de discutir a implementação de políticas públicas que fortaleçam e qualifiquem a atuação dos profissionais no ambiente escolar.

O orientadores educacionais são profissionais responsáveis pelo desenvolvimento pessoal de estudantes, promovendo sua formação como cidadãos, incentivando a reflexão sobre valores morais e éticos, e ajudando na resolução de conflitos. Diante dessa relevância, a organização do fórum pensou em uma programação acerca do tema “Cultivando uma Educação Inclusiva e Integrada”, focando na importância da orientação educacional para a promoção de um ambiente escolar acolhedor e acessível. O evento também visou sensibilizar a comunidade e fomentar o envolvimento das famílias no processo educativo.

“A temática surgiu não apenas de uma necessidade, mas principalmente a partir de um pedido dos orientadores educacionais, em função de seu trabalho nas escolas”, afirmou a gerente da Orientação Educacional da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Érika Goulart.

A chefe da Unidade da Gestão Articuladora da Educação Básica (Unigaeb), Claudimary Pires, comentou sobre a importância de debater e refletir acerca da relação entre inclusão e educação. “Falar sobre educação inclusiva e integradora é uma maneira de dizer ao aluno: “Venha comigo, eu vou te apoiar, porque você é único”. É um assunto fundamental e que fiquei feliz de saber que nortearia as atividades deste fórum. Precisamos olhar para o estudante de forma integral, considerando seu potencial e trabalhar para que ela seja um cidadão com direitos e dignidade”, pontuou.

Foto: Samuel Andrade | Focus Produção de Imagem

O gerente da Assessoria de Gestão Estratégica e Políticas Públicas (AGEP) do Sebrae no DF, Jorge Adriano, falou, na sequência da programação, sobre a parceria estabelecida entre a instituição e a secretaria, destacando o olhar para a figura orientador educacional e suas competências.

“O orientador educacional é um profissional estratégico dentro do processo de educação. É ele quem ajuda a construir a política pedagógica que a escola adotará ao longo do ano e, por isso, precisa estar municiado com conteúdos e práticas. Em especial, o orientador é fundamental na difusão do empreendedorismo, sensibilizando todos os entes da comunidade escolar sobre o tema e fazendo a interlocução para que o trabalho do Sebrae seja implementado de maneira assertiva”, comentou.

Segundo Jorge, foi somente quando começamos a instituição começou a trabalhar com os orientadores educacionais que houve um aumento significativo nos índices de difusão de conteúdos sobre empreendedorismo. “Hoje, estamos apoiando este evento especialmente para manter esse relacionamento próximo e agradecer aos orientadores pelo espaço que nos ofereceram. Este ano, conseguimos realizar mais de 600 mil atendimentos a estudantes em educação empreendedora, e todos os nossos projetos estão, de alguma forma, relacionados aos orientadores”, observou.

Foto: Samuel Andrade | Focus Produção de Imagem

Jorge ainda detalhou um pouco sobre as ações realizadas pelo Sebrae ao longo do ano, em parceria com a SEEDF, com destaque para a atuação dos agentes locais de inovação em mais de 200 escolas e o apoio a mais recente edição do Circuito de Ciências.

A programação do fórum incluiu uma palestra da pedagoga Daniela Carvalho, que abordou o manejo e o gerenciamento de crises, com ênfase nos aspectos da neurodivergência. Durante a apresentação, os educadores aprenderam técnicas que podem ser aplicadas nas escolas, como reduzir estímulos, guardar brinquedos e atenuar sons, além de distinguir entre birra e crises de organização.

Daniela também ressaltou a importância do abraço e a necessidade de entender os motivos por trás dos comportamentos dos estudantes com necessidades especiais, destacando que isso pode melhorar a comunicação entre todos em sala de aula.

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