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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) afirmou neste sábado (21) que irregularidades financeiras da empresa UPBus devem pesar para a caducidade do contrato de prestação de transporte público na capital paulista. O presidente da companhia foi preso na sexta suspeito de lavagem de dinheiro do PCC.

O prefeito prometeu anunciar na próxima semana se vai manter ou romper o contrato com as empresas de ônibus Transwolff e UPBus.

As duas são investigadas por lavagem de dinheiro do PCC e estão sob intervenção da prefeitura desde abril, quando foram alvo de uma operação do Ministério Público.

“A Receita Federal concluiu que a UPBus teria utilizado créditos não existentes para pagar tributos e, portanto, eles teriam a certidão [usada para prestar serviço pública] obtida por um meio ilegal. É algo que deve pesar bastante no relatório que eu vou receber semana que vem", declarou Nunes.

Na sexta, a Polícia Militar e o Ministério Público prenderam novamente o presidente da UpBus, Ubiratan Antônio da Cunha. Ele já havia sido preso em julho.

"A prefeitura fez uma análise administrativa com relação à saúde financeira das empresas. Essa questão das prisões, isso é mais no âmbito do Ministério Público e da Polícia Civil. A prefeitura não tem informações sobre o comportamento criminal das pessoas e se realmente tem essa atividade criminal", avaliou Nunes.

A investigação do Ministério Público mira o uso de empresas que prestam o transporte público para a Prefeitura de São Paulo para ‘legalizar’ valores provenientes do tráfico de drogas, roubos e outros delitos.

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