A Câmara dos Deputados aprovou, por 324 votos a favor, 123 contrários e três abstenções, o projeto da regulamentação da reforma tributária. Alguns trechos incluídos pelos senadores foram rejeitados, como o desconto de 60% dos novos tributos para serviços de saneamento. A Câmara também votou para incluir novamente bebidas açucaradas, como refrigerantes, na lista de itens taxados pelo Imposto Seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”. A taxação desses produtos havia sido derrubada no Senado. Câmara aprova PL que garante tributação mínima de 15% sobre lucro de multinacionais no BrasilSenado aprova novo plano de renegociação da dívida dos estados com União Sobre o tema, o Jornal da CBN entrevista o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), relator do texto principal da regulamentação da reforma tributária na Câmara. De acordo com ele, foram feitas concessões ao longo do caminho, mas "elas são menores" perante a "vitória final" da aprovação. O congressista afirma que haverá uma redução de alíquota na casa de 3% a 4% e garante que a total ficará abaixo de 25%. Além disso, ele conta que a transição completa do modelo tributário brasileiro será feita até 2032. "Nós saímos do pior sistema tributário do planeta para conectar o Brasil para a melhor tributação sobre consumo, o IVA", defende. Além disso, Reginaldo Lopes conta que a organização das empresas e do estado brasileiro já começará a partir desta semana e ganhará força a partir de 2025 com a criação de comitês para gerenciar o andamento das mudanças da tributação. Ouça a entrevista completa: Mais recente Próxima Entenda a crise política por trás da decisão do Parlamento da Alemanha