O Brasil ganhou mais uma medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris. Carol Santiago (@mariacarolinasantiago) está fazendo história como um dos principais nomes da natação paralímpica brasileira. Com o ouro conquistado neste sábado (31), ela igualou o recorde feminino brasileiro de ouros de Ádria Santos, o maior na história das Paralimpíadas.
É a sexta medalha de Carol em Jogos Paralímpicos: ela já ganhou três ouros, um bronze e uma prata em Tóquio 2020. Carol Santiago ganhou ouro nos 50m livre (26s82), 100m livre (59s01) e nos 100m peito (1min14s89), prata no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos (3min54s95) e bronze nos 100m costas (1min09s18).
Ao vencer os 100m costas S12 (deficiência visual) em Paris, com o tempo de 1min08s23, a atleta também bateu o recorde das Américas, que já era dela.
A pernambucana Maria Carolina Santiago nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão, e praticou natação convencional até o fim de 2018, momento em que passou a se dedicar ao esporte paralímpico.
Outras medalhas deste sábado (31)
O nadador mineiro Gabriel Araújo (@gabrielaraujo_s2), o Gabrielzinho, conquistou seu segundo ouro em Paris, sendo o sétimo brasileiro em três dias de disputas. Foi dele a primeira medalha dourada do Brasil nestes Jogos. Agora, o atleta da classe S2 (limitação físico-motora) venceu a prova dos 50m costas.
No atletismo, a potiguar Thalita Simplício (@thalita.simplicio) conquistou a prata nos 400m T11 (deficiência visual). Ela chegou na segunda colocação com o tempo de 57s21, sua melhor marca na temporada. Foi a quinta medalha paralímpica de Thalita, que repetiu a conquista nos Jogos de Tóquio 2020, quando foi prata na mesma prova.
Cláudio Massad (@claudiomassad) e Luiz Felipe Manara (@lfmanara) ganharam o bronze no tênis de mesa. Eles foram vencidos pelos chineses Chaodong Liu e Yiqing Zhao por 3 sets a 1 (parciais de 05/11, 04/11, 11/09 e 08/11) pelas semifinais das duplas masculinas MD18. Os brasileiros começam neste domingo (1º) as disputas no individual, sendo que Manara compete pela classe 8, enquanto Massad pela 10.
O Brasil também conquistou outro bronze, com dupla formada pelas mesatenistas catarinenses Danielle Rauen (@dannirauen) e Bruna Alexandre (@bruninha_alexandre), da classe WD20. As atletas foram superadas na semifinal pela dupla australiana Qian Yang e Lina Lei, por 3 sets a 0, parciais 11/8, 11/9 e 12/10. Agora, acontecem as competições individuais.
Bruna Alexandre disputou a Olimpíada e está disputando também a Paralimpíada. Em 2023, ela recebeu o troféu de melhor atleta paralímpica do Brasil, ao lado do nadador Gabrielzinho.
Quadro de medalhas
O Brasil está em terceiro lugar no quadro de medalhas, com sete ouros, duas pratas e nove bronzes.