A Polícia Civil de Minas Gerais trabalha com duas linhas de investigação para apurar as causas do grave acidente que resultou na morte de 41 pessoas na BR-116, em Teófilo Otoni, região do Vale do Mucuri.
A principal hipótese é que o acidente tenha sido causado pela queda de uma pedra de granito transportada pela carreta envolvida na colisão. O motorista do veículo, cuja carteira de habilitação está apreendida há dois anos, não possuía autorização para dirigir e é considerado foragido pela polícia.
Segundo informações da Polícia Civil, será realizada a pesagem da pedra de granito para verificar se havia excesso de peso na carreta, o que poderia ter provocado o desprendimento da carga, levando ao acidente. O impacto teria causado a batida e a explosão do ônibus.
Em entrevista ao programa Fantástico, três sobreviventes da tragédia relataram que o pneu do ônibus teria estourado, o que diverge da versão preliminar apresentada pela polícia. De acordo com os primeiros levantamentos, a carga de granito teria se soltado e provocado a colisão. Os sobreviventes, que residem no Rio de Janeiro, estavam a caminho de passar o fim de ano com familiares.
Apesar das diferentes versões sobre o ocorrido, a Polícia Civil informou que segue analisando todas as circunstâncias do caso e que nenhuma possibilidade está descartada. Peritos já estiveram no local do acidente, e testemunhas começaram a ser ouvidas poucas horas após a tragédia.
Imagens captadas por uma câmera de segurança instalada em uma residência próxima à rodovia mostram o momento em que o ônibus pega fogo após a explosão. Embora não sejam nítidas, as gravações podem auxiliar nas investigações.
A tragédia mobilizou equipes de resgate e de segurança, que atuaram durante horas para prestar socorro às vítimas e garantir a segurança no local. O caso segue sob investigação e é acompanhado de perto pelas autoridades.