O ministro da justiça usou as redes sociais para dizer que nenhuma força estrangeira manda na Polícia Federal e que nenhum representante de governo estrangeiro pode pretender antecipar resultado de investigação conduzida pela PF.
A declaração foi dada sobre Operação Trapiche deflagrada ontem que apura atuação de um grupo ligado ao Hezbollah que planejava ataques terroristas no Brasil, com recrutamento de brasileiros. Dois foram presos ainda ontem.
A fala de Dino é dada após o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu dizer, também nas redes, que agência de espionagem israelense, Mossad, ajudou nas investigações.
Dino afirmou que a cooperação internacional existe, sim, com países com diferentes pontos de vista, mas que quem analisa os indícios de crimes são delegados da PF e repudiou o que chamou de tentativa estrangeira de usar investigações para fazer propaganda de seus interesses políticos.
Netanyahu disse, na postagem, que o Hezbollah usa a guerra para operar em todo o mundo contra judeus e israelitas e que a agência de inteligência sempre atuará quando necessário.
O ministro da justiça fez questão de dizer que a operação nada tem a ver com os conflitos que acontecem neste momento no Oriente Médio e que as investigações começaram antes mesmo da guerra. Segundo investigações, o grupo planejava atacar prédios da comuhnidade judaica no Brasil, incluindo sinagogas.