'Cidade provisória', centro de acolhimento de Porto Alegre vai ser inaugurado na quinta (11)

Três famílias vão chegar a esse espaço inicialmente, sendo elas da região das ilhas de Porto Alegre, do bairro Sarandi, e do bairro Humaitá - as três regiões mais atingidas da capital gaúcha. A prefeitura espera que 60 pessoas sejam acomodadas por dia no local até chegar na capacidade máxima, que segundo o governo do Estado, é de cerca de 850 pessoas.

De acordo com a prefeitura, até esta quarta, 350 pessoas já foram identificadas para essa transferência. O Centro Vida prevê acolher as vítimas da enchente com estrutura superior a dos abrigos provisórios, onde essas famílias estão atualmente. Na capital gaúcha, ainda há 929 pessoas fora de casa, em 19 alojamentos provisórios.

A estrutura do Centro Humanitário de Acolhimento de Porto Alegre tem estrutura diferente do centro inaugurado em Canoas, na Região Metropolitana, onde foram montadas casas modulares, cedidas pela Organização das Nações Unidas A infraestrutura do local na capital é a mesma utilizada em hospitais de campanha e também outras estruturas emergenciais instaladas pelo poder público e iniciativa privada durante o período da pandemia.

Há divisórias internas para definir melhor os espaços ocupados por cada família e, assim, garantir um pouco mais de privacidade para elas. Essas unidades são distribuídas em alas, divididas em 7 dormitórios masculinos, sete dormitórios femininos, 96 unidades para grupos familiares de até cinco pessoas e seis unidades para grupos familiares de até 10 pessoas, além de seis dormitórios LGBT+, para até oito pessoas cada.