A polícia francesa recolheu todos os pertences do fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, para colher o DNA do homem. Inicialmente, após fazer uma checagem da mala e dos objetos do fotógrafo, a polícia francesa liberou o envio dos pertences para a família no Brasil, mas nessa terça-feira, Rafael Basso, um dos amigos que vêm ajudando as autoridades francesas, disse que foram instruídos pela polícia a manter os itens guardados para ajudar nas investigações. Além do avanço das apurações da polícia na França, a imprensa do país europeu também passou a noticiar sobre o desaparecimento do brasileiro. Inicialmente, amigos e parentes tiveram dificuldade para que o caso ganhasse repercussão no país e, ainda, na investigação das autoridades da França. A Polícia Federal explicou que diferente do Brasil, na França é expresso o direito da pessoa desaparecer, caso tenha essa vontade, desde que seja maior de idade e não tenha nenhuma entrada criminal ou de outra natureza. Apesar disso, o governo brasileiro tem pedido empenho das autoridades francesas nas buscas por Flávio. Além do Itamaraty, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em nome do parlamento brasileiro, pediu engajamento das autoridades francesas para que possam esclarecer o caso. O Governo de Minas também pediu detalhes sobre a investigação. A Interpol também incluiu Flávio de Castro no alerta global sobre pessoas desaparecidas. Mesmo com os primeiros avanços na apuração do caso, parentes e amigos pedem o acesso às câmeras de segurança dos últimos lugares percorridos por Flávio. Apesar de Paris ser uma das cidades mais vigiadas do mundo e o brasileiro ter passado por lugares que são monitorados, o protocolo pra abertura do acesso às imagens das câmeras na França é extremamente restrito. O brasileiro Flávio de Castro tem uma agência especializada em fotografias de casamento e viajou à capital francesa pra registrar a celebração de uma amiga. Após o trabalho, ele resolveu prolongar a viagem e passou mais dias no país europeu. Pouco antes do desaparecimento, ele conversou com um amigo e contou que caiu no meio do Rio Sena e aguardou socorro por três horas - até ser resgatado pelos bombeiros e levado para o hospital com suspeita de hipotermia. O acidente aconteceu em 26 de novembro, mesmo dia em que Flávio retornaria pro Brasil. Poucas horas depois de dar entrada no hospital, Flávio teve alta. Ele foi à imobiliária que alugou o apartamento pra pedir ajuda. Depois disso, afirmou ao amigo que conseguiu um outro apartamento e falou que iria dormir. Depois disso, ninguém mais teve contato com ele. O celular do brasileiro foi encontrado em um restaurante. Mais recente Próxima Violência na Amazônia Legal tem grande influência do Comando Vermelho e PCC