Os apartamentos mais curtidos no Instagram da Casa Vogue em 2024

Em 20 anos de casamento, é a primeira vez que Taís Araujo e Lázaro Ramos realizam o projeto de uma casa do início ao fim. “Moramos em diversos lugares e nunca quisemos encarar uma obra longa. Fazíamos apenas intervenções pontuais. O problema é que os espaços não ficavam com a nossa cara”, conta o ator. Agora foi diferente. Após um ano de reforma, o apartamento dos anos 1950, na Zona Sul do Rio de Janeiro, se transformou no lar que eles desejavam. “Apesar de ser quase tudo novo, a gente se reconhece em cada canto, pois pensamos os ambientes juntos e trouxemos objetos e obras de arte ligados à nossa história”, lembra Taís sobre a reforma, sob o comando de Carolina Escada e Patricia Landau, do Escala Arquitetura.

O décor repleto de identidade arremata um roteiro que começou a ser escrito em dezembro de 2020, quando os dois saíram da residência onde viviam havia dez anos. “Ela demandava muita manutenção e percebemos que não queríamos seguir nesse esquema. Trabalhamos demais, passamos muito tempo viajando e precisávamos simplificar a rotina”, explica a atriz.

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Thaynara OG é uma anfitriã nata. Nascida e criada em São Luís, Maranhão, a influenciadora dispensa a solitude e faz pontes por onde passa. Conhecida por sua personalidade autêntica e carismática, Thaynara Oliveira Gomes está sempre acompanhada, seja pelos 6 milhões de seguidores nas redes sociais, seja pelos familiares e amigos mais chegados (muitos, aliás, integrantes de sua equipe). Tamanho círculo afetivo fez necessária a busca por um novo lar na capital maranhense, maior e confortável para as confraternizações tão caras a ela. “Tenho uma família grande e muitos amigos. Sempre convivi com um intenso fluxo de pessoas. Por isso, era importantíssimo ter uma sala ampla e, principalmente, um lugar onde todo mundo pudesse conversar se olhando”, diz.

Com 300 m², o apartamento situado na Ponta D'areia foi adquirido quando ainda se tratava de uma laje livre, sem nenhuma alvenaria, o que a possibilitou definir a planta a seu bel-prazer. Iniciou-se ali uma verdadeira incursão arquitetônica para atender os desejos da moradora, que enxergou o potencial do imóvel logo na primeira visita. “Sabe a expressão ‘comprei no osso’? Pois bem, foi isso mesmo. Tudo era um grande galpão, não havia nada”, recorda ela, sem esconder o sorriso de uma orelha a outra. Após cinco estudos de planta realizados por Marcos Duailibe e Ana Catarina Léda, sócios do escritório MC+ Arquitetos, Thay conseguiu o que tanto vislumbrava: a ampla área social com vista eterna para o centro histórico da cidade, um estúdio dedicado à criação de conteúdo e um closet quadrado, item obrigatório na morada.

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A brisa cálida do mar parece arrastar os primeiros raios solares da manhã para dentro do novo apartamento da influenciadora Silvia Bussade Braz, fazendo cintilar a belíssima luminária Lacrime del Pescatore, design de Ingo Maurer, acima da mesa preparada para o café da manhã. Poderia ser uma cena retirada de alguma novela de Manoel Carlos, na TV Globo, embalada por um clássico da bossa nova, mas a rotina recém-conquistada pela comunicadora abarca intencionalmente a beleza, a poesia e a suavidade reservadas, no imaginário brasileiro, à vida na zona sul carioca.

A fluminense, natural de Campos dos Goytacazes, vive atualmente em São Paulo e acumula mais de 1,7 milhão de seguidores no Instagram, cativados por sua personalidade exuberante e seu conteúdo de moda e lifestyle. “Sempre fui apaixonada pelo Rio de Janeiro. Eu vinha com frequência para a capital com a minha família, quando era criança e adolescente. Sempre soube que, em algum momento da minha vida, teria um canto meu aqui”, revela ela sobre o lar com projeto de interiores da dupla de arquitetos Sig Bergamin e Murilo Lomas.

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O edifício tombado dos anos 1950, a duas quadras da Praia do Leblon, não costuma ter apartamentos à venda. Já foi cenário de novela e se tornou uma daquelas joias cobiçadas, cujas unidades são negociadas entre familiares e amigos. Por isso, a atriz Mônica Martelli agiu rápido quando se deparou por acaso com a retirada dos móveis de uma antiga proprietária, já falecida, e correu para se apresentar à sobrinha (e única herdeira) dessa senhora. “Perguntei na hora se ela queria vender para mim, antes até de saber o preço. Se deu certo no final, é porque tinha que ser meu.”

Tudo isso aconteceu em fevereiro do ano passado, enquanto Mônica estava instalada no imóvel da porta ao lado, alugado por temporada. Parece a descrição de uma compra por impulso, mas ela já andava de olho nos anúncios da vizinhança, estimulada pelo desejo de voltar a ter um endereço fixo no Rio de Janeiro. “Há cinco anos, me mudei com a Julia, minha filha, para São Paulo. Fomos com espírito de aventura para desbravar a metrópole. Ela se adaptou superbem, o trabalho me acolheu e acabamos ficando”, explica. Oito meses após a troca de cidade, a atriz começou a namorar o empresário Fernando Alterio, outro motivo para permanecer na capital paulista. “Minha ligação com o Rio é muito forte. Foi onde construí minha carreira, recebi reconhecimento profissional, a Julia nasceu, vivi alegrias e lutos. Encontrar esta casa resgatou uma sensação de pertencimento.”

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Projetado em 1952, o Edifício Copan, um dos ícones arquitetônicos de Oscar Niemeyer, desnuda a cena urbana do centro de São Paulo. Neste apartamento de 175 m², o concreto e a linearidade emolduram a cidade, que está em evidência nos generosos panos de vidro que permitem a quem está do lado de dentro contemplar o afeto no asfalto, assim como convida a luz natural para entrar e clarear cada ângulo. A renovação tem autoria dos arquitetos André Di Gregorio e Rodrigo Maçonilio, do Estúdio BRA.

O convite para a reforma, feito por uma jovem e seu filho, teve como pedido principal aumentar as possibilidades visuais para o horizonte da cidade. “Após mapearmos a superestrutura do edifício, propusemos a mudança de uso e a descompartimentação dos ambientes dispostos juntos à fachada de vidro protegida pelos brises de concreto”, conta o duo.

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Não há canção melhor para a playlist do pied-à-terre de Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert em São Paulo do que Home Is Where the Heart Is na voz de Elvis Presley. Talvez Here, There and Everywhere, escrita por John Lennon e Paul McCartney, seja uma das poucas candidatas com versos à altura. Dizer que o lar de cada um é onde o outro está é o clichê perfeito para o casal, que cria ninhos e filhos em casas que reverberam a química indiscutível dos dois. “Sempre viajei e morei em vários endereços ao mesmo tempo. Depois que encontrei o Rodrigo, que também tem essa alma um pouco itinerante, continuamos com as mudanças de lugar, cidade, casa... Tem até um certo exagero”, recorda a moradora no cenário marcado por objetos afetivos dos pais e raridades do mobiliário moderno brasileiro arrematadas há cerca de duas décadas, como a mesa e as cadeiras de jantar de jacarandá idealizadas por Sergio Rodrigues.

Fica em Lisboa a atual primeira morada da família, onde os gêmeos Francisco e João, de 16 anos, estudam e passam a maior parte do tempo. “Eles ainda não vieram aqui, mas estou louca para que cheguem porque vai virar uma grande bagunça”, prevê. Já a caçula, Maria, de 4 anos, acompanha os pais no apartamento de 150 m², situado em um prédio de 1955 e abraçado por plantas que emolduram a vista na sala de estar. Quem vê os espaços integrados não diz que, antes da reforma comandada pela designer Mariana Kraemer – de quem Fernanda é amiga de longa data –, com projeto arquitetônico de Daniel Fromer, o layout era totalmente compartimentado. A conexão, por ali, foi inegociável, principalmente na cozinha com marcenaria bordô, tom que ganhou aos poucos o coração da dona da casa. “O Rodrigo cozinha e adoramos ficar perto. Faz parte da nossa vida. Talvez seja o ambiente em que mais gostamos de estar.”

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A arquitetura costuma tomar partido da essência de materiais naturais para encantar. Nesta cobertura de 274 m², não é diferente: o terraço é emoldurado por uma estrutura revestida de pedra moledo, uma estratégia que proporciona um estilo singular ao cenário. “Somos um escritório de base carioca e a ideia foi levar esse contato com o ambiente externo e a natureza, tão presente nos projetos com vista para o mar e montanhas, para essa cobertura no bairro de Pinheiros, em São Paulo”, conta o arquiteto Gabriel Sabugosa, que assina a proposta junto à sua equipe do Sabugosa Arquitetura, com engenharia de M.Brossi e decoração de Alay Ribas. “O projeto foi feito para clientes que buscavam essa conexão com o ar livre, então focamos em materiais naturais, como pedra, madeira e paisagismo.”

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Apaixonados pela cidade de Barcelona e por seu expoente artístico Antoni Gaudí, os proprietários deste apartamento desejavam um lar que remetesse às belezas apreciadas durante suas viagens. "O maior pedido foi criar um conceito inspirado nas formas da natureza, como nas obras de Gaudí, mas ao mesmo tempo mantendo a funcionalidade", explica Clarice Semerene, que assina o projeto. Nos 270 m² do imóvel, a presença das curvas e arcos mescla elegância e delicadeza, em uma releitura minimalista da art nouveau, típica das obras do arquiteto catalão.

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Entre projeto e reforma, se passaram 12 meses até que este apartamento de 240 m² ficasse exatamente como os proprietários sonhavam. O casal de médicos que vive em Ribeirão Preto precisava de um imóvel de apoio em São Paulo, cidade onde dois de seus três filhos moram atualmente. Localizado nos Jardins, o lar paulistano foi completamente pensado para reunir confortavelmente os familiares, com muito design assinado e um décor contemporâneo com toques clássicos – tudo assinado pelos arquitetos Rafael Aranguez e Laura Borba, do escritório Liró Arquitetura.

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A monotonia passa longe deste apartamento protagonizado por cores. Os tons vibrantes, principalmente de azul e verde, carregam de energia a atmosfera do imóvel de 178 m², localizado no edifício Lausanne, construção projetada em 1958 pelo arquiteto Franz Heep, em Higienópolis, São Paulo. A reforma foi assinada pelas arquitetas Ana Carolina de Siqueira, do Mana Arquitetura, e Carla de Souza Campos, do Cru Estúdio de Criação, com paisagismo por Bruno Moreno Studio.

Por se tratar de um prédio que faz parte da história do modernismo brasileiro, os elementos arquitetônicos originais foram preservados, mesmo com intervenções importantes. O ponto de partida para a reorganização espacial foi a integração da cozinha à sala de jantar e o retorno da varanda, que havia sido incorporada ao ambiente de estar pelo antigo morador, para a sua posição inicial.

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