A edição mineira da CASACOR assume a missão de tentar compreender e traduzir para o público os desafios e a nova dinâmica das cidades
Atualizado em 29 jul 2024, 13:02 - Publicado em 26 jul 2024, 08:00
Carla Cruz e Phil Pinheiro - Estúdio Sala. Um ambiente pensado para celebrar e expor as peças autorais do escritório, que refletem a essência de tudo o que eles assinam. Cada criação é uma homenagem às raízes dos arquitetos, no interior de Minas Gerais, onde cresceram. Com atenção aos detalhes e ao design, as peças contam uma história particular, compartilhada agora com o público. (Estúdio NY18/)
01/62 - <b>Isabela Vecci - Bilheteria 356. </b> Dois pontos interessantes destacam o projeto da bilheteria. Um deles é o trabalho do artista Preto Mateus aplicado no lambe-lambe do grande balcão de atendimento e em uma das paredes. Outro é o cuidado de se traçar, com vídeos e fotos, uma linha do tempo que conta a história de como foi a obra e o projeto de retrofit do Espaço 356. (Jomar Bragança)
02/62 - <b>Bruno Camara e Marcela Machado - Studio Urbano.</b> Um retiro urbano projetado para oferecer paz e tranquilidade, como um santuário de descompressão. Uma caixa de madeira abraça o quarto e a cama ampliando o conforto, e elementos como a pedra e as texturas cuidadosamente selecionadas adicionam um toque de serenidade. A iluminação suave cria uma atmosfera mágica e destaca a estante de apoio com peças de design e elementos mineiros, adicionando autenticidade ao espaço. (Estúdio NY18)
03/62 - <b>Janaina Araujo - Living Fragmentos. </b>O espaço, composto por galeria, adega, estar e lareira, equaliza o design e as obras de arte contemporâneas mineiras com a casualidade dos acabamentos rústicos e dos elementos naturais. Como um refúgio de serenidade é também local de contemplação, de valorizar o tempo e as memórias afetivas. Ao mesmo tempo em que suas peças antigas são como um abraço, ele mira o futuro com pegada atemporal para desfrutar do agora. (Estúdio NY18)
04/62 - <b>Life Projects - Cozinha Marble.</b> Pedra, madeira, vidro, cimento aparente sintetizam o ambiente, onde o prato, centro da experiência gastronômica, norteia o projeto. É o caso do elemento no teto em círculos com várias funções. O espaço é guiado por uma curva externa com a identidade da marca e outra interna, em marcenaria, com nichos iluminados. Em destaque, a ilha móvel com estação de cocção e de refrigeração, que permite vários layouts. (Estúdio NY 18)
05/62 - <b>Cris Capanema - Hogar Concept.</b> Embora seja uma loja, a proposta é que o visitante sinta-se como estivesse em casa. Nada é rígido, a fluidez impera tanto no mobiliário quanto na arquitetura, criando uma atmosfera poética, que elege tons quentes como o marrom para oferecer aconchego. Com teto e paredes em vidro – apenas a fachada é cega – tem a intenção de fazer as pessoas se voltarem para dentro. Entre adornos e muitas obras de arte, impera o encanto. (Estúdio NY18)
06/62 - <b>Andrea Pinto Coelho - Perfumaria Maison Deboá.</b> Um ambiente leve e feminino, que equilibra o clássico e o contemporâneo de forma muito harmoniosa. Sem perder a característica de ser um espaço comercial, acrescenta detalhes que transmitem aquela sensação de bem-estar de quando você é recebido em casa, com conforto e aconchego. Da mistura de texturas à escolha de materiais e peças para cada setor da loja, tudo encanta pelo bom gosto, funcionalidade e beleza. (Jomar Bragança)
07/62 - <b>Tulio Henrique - Estúdio dos Reflexos. </b>Com predominância dos tons preto e branco, evidenciando o caráter minimalista, um estúdio onde as linhas retas e as orgânicas convergem, traçando um caminho singular. Cada móvel, cada canto é um convite à introspecção, a uma pausa na confusão do externo, como se oferecesse um silêncio essencial. A ideia é a de um lugar onde o ato de habitar aconteça de forma simples, sem abrir mão da sofisticação, da atemporalidade e do pertencimento. (Estúdio NY18)
08/62 - <b>Maycon Altera - Casa Opulente. </b>Passado, presente e futuro não definem se uma casa é atual. Ela sempre será atual se conseguir ser atemporal, sem se ater a modismos. Esse projeto elege a pedra e a madeira como elementos básicos para o estar, exatamente por apresentarem a beleza que não tem prazo de validade. O mobiliário segue a mesma linha de raciocínio, acrescentando cuidado, harmonia e uma dose de impacto, proporcionando personalidade única. (Estúdio NY18)
09/62 - <b>Evandro Melato e Pabrício (Studio 126) - Balnear Deca. </b>Uma proposta que une a riqueza histórica de Minas com a modernidade e inovação do presente. Assim, o ambiente reflete a trajetória das minas de ouro do estado e como essa herança se manifesta no design contemporâneo. Nesse caso, o “ouro” são os produtos Deca, dispostos no ambiente como verdadeiras joias que exaltam o design do futuro e também rememoram os banhos compartilhados das antigas civilizações. (Estúdio NY18)
10/62 - <b>Amanda Silva - Escola Carneiro. </b>A proposta do projeto, criado para a escola de arte Carneiro, é destacar a arte como protagonista, além de estimular a capacidade criativa de cada pessoa. O tom cimentício, os detalhes em madeira e um paisagismo pontual se destacam para compor um ambiente limpo e, ao mesmo tempo, inspirador, que se vale das linhas retas e curvas para criar acolhimento. A iluminação também foi pensada para tornar as aulas agradáveis e estimulantes. (Filipe Saddi)
11/62 - <b>Luíza Schut e Thaís Sant'Anna - Studio Reconecte-se.</b> Baseado em conceitos da neuroarquitetura, o espaço é fluido e utiliza cores leves e terrosas, formas orgânicas e uma iluminação cuidadosa, elementos que oferecem bem-estar e conforto tanto no bem pensado ambiente de academia quanto na área destinada à meditação, com parede inspiradora e detalhes caprichados. Ao fundo, closet e vestiário seguem a mesma linha de elegância, sofisticação e estudado paisagismo. (Estúdio NY18)
12/62 - <b>Gabriela Brasil, Marlon Junior e Pedro Melo - Café Mayor. </b>Um projeto que valoriza a estrutura pré-existente para criar um ambiente descontraído e alegre. A variedade de cores, texturas e tipos de mobiliário o torna ainda mais despojado e democrático. O café dá ênfase aos materiais naturais, como o concreto aparente, o aço corten e o tapete feito de tear manual. Além de vasos e louças de cerâmica, as obras de arte utilizam técnicas têxteis. (Henrique Queiroga)
13/62 - <b>Alex Rousset e Ana Vaz - Espaço Avosidade. </b>O projeto, ligado à ONG AVOSIDADE, se constrói sobre o tema da velhice e pretende refletir sobre “o tempo”. Ele oferece ao visitante um percurso que se inicia num jardim – entendido como um território onde se planta um futuro –, avança por uma grande instalação têxtil que sugere a travessia de vida, até que alcança um círculo povoado de referências da maturidade, um lugar preciso a ser reconhecido e ocupado. (Jomar Bragança)
14/62 - <b>Joana Hardy - Loja da Vila Cerâmica.</b> A proposta é traduzir a essência do universo da cerâmica em um ambiente que utiliza texturas, materiais naturais e a cor para celebrar o fazer. Um espaço acolhedor, que mistura mobiliário vintage a outros contemporâneos com fluidez e se traduz como único. Mostra, assim, o cuidado e o rigor com o detalhe, itens característicos do trabalho de Joana Hardy. Um exemplo são as luminárias em tecido desenhadas pela arquiteta. (Jomar Bragança)
15/62 - <b>Roziane Faleiro - Elisa Café. </b>Um ambiente eficiente, sustentável e carregado de memórias, com layout configurado de acordo com o uso do espaço. Ao fundo, bancada funcional com todos os equipamentos para o preparo do café e mesa compartilhada para a área de degustação. Poltronas de leitura se conectam com os livros dispostos no móvel de memórias. Mobiliário contemporâneo em sintonia com outros garimpados reforçam a sustentabilidade do projeto. (Gustavo Xavier)
16/62 - <b>Eduarda Correa - Galeria Gourmet. </b>Um living que materializa a transformação do espaço até se tornar um verdadeiro lar. Com estar, jantar e gourmet integrados, o ambiente é um convite para confraternizar, cozinhar e desfrutar bons vinhos. As obras de arte escolhidas quebram a neutralidade, criando uma atmosfera de encantamento e contemplação. Texturas e contrastes bem sintonizados e uma estratégica lareira ampliam o clima intimista e acolhedor. (Estúdio NY 18)
17/62 - <b>Andrea Buratto - Max Barbearia.</b> O projeto foge do conceito de barbearia descolada para apresentar um espaço ao mesmo tempo impactante e sofisticado. Conjugando inovação e luxo, o ambiente em clima noir tem personalidade masculina e utiliza elegâncias como a cor vinho, presente de forma pontual, e o tapete em estilo francês. O efeito da iluminação passa a ideia de um túnel e brinca com a imaginação de uma efetiva transformação estética do cliente. (Jomar Bragança)
18/62 - <b>Bruna Dornelas, Lívia Rangel, Marina Ragonezi e Thiago Oliveira - Caminhos Cromáticos. </b>Um espaço dinâmico e vibrante, que integra um complexo formado por banheiros públicos, fraldário e lounge. O projeto foi pensado com o objetivo de criar ambientes alegres e divertidos, utilizando uma paleta de cores que se alternam entre o rosa, laranja, azul e amarelo, seguindo um caminho orgânico. No lounge dos banheiros, uma instalação onde as cores dos planos diagonais chamam a atenção e remetem a uma ideia de alegria e dinamicidade. (Daniel Mansur)
19/62 - <strong>OBJ Design - Casa Volta.</strong> Com a proposta de conseguir, através da cenografia, especialidade da OBJ Design, atribuir à loja um conceito visualmente diferente de outros projetos comerciais, a Casa Volta destaca o uso de materiais e técnicas cenográficas que permitiram reconstruir formas, texturas e identidade. Um grande arco recebe os visitantes e convida para o interior da loja, que tem layout fluido e de fácil visualização dos produtos. A arquitetura original do espaço foi mantida quase que em sua totalidade, como na parede e no forro, deixando claro as intervenções sugeridas. (Daniel Mansur)
20/62 - <b>Thaiza Godoy e Mariana Borges - Suíte de Hotel Memorável. </b> Projeto carinhoso e dedicado para oferecer o melhor do receber em grande estilo, em ambiente sofisticado e aconchegante. Tudo impacta: da suíte às áreas de descanso, trabalho, refeição e uma destinada ao banho, beleza e relax. Com uma curadoria precisa de mobiliário contemporâneo, obras de arte, enxoval, tons e formas, o ambiente tem marcenaria exclusiva, desenhada minuciosamente para o espaço. (Estúdio NY18)
21/62 - <b>Ana Andrea Barra e Gilza Carvalho - Sala do Vinho.</b> Tudo foi pensado de forma sensorial para transmitir uma experiência marcante em quem transita pelo espaço. Para além da harmonia estética, o projeto atenta para a sustentabilidade, conforto e simplicidade, oferecendo um clima mais despojado, com iluminação que destaca e complementa texturas e cores do ambiente. Com adega, apoio gourmet e soluções criativas do piso ao teto. (Jomar Bragança)
22/62 - <b>Felipe Soares - Espaço Terra. </b>Um espaço cenográfico para palestras e bate-papos criado a partir de um projeto cuidadoso, que mostra um pouco dessa atenção aos detalhes e à qualidade da Terratile que, com este ambiente, celebra seus 40 anos de mercado. Da arquibancada em ladrilho azul à presença da cerâmica crua e de bancos com assentos com algumas estampas produzidas pela empresa nesse período, tudo transmite cuidado e carinho com o design. (Jomar Bragança)
23/62 - <b>Andrea Campolina - Jardim do Aconchego. </b>Acolhedor e delicado, o jardim prioriza materiais naturais, como a cerâmica. O clima é de uma minifloresta, que acolhe e contribui para o bem-estar. Entre verdes, toques de cor e espécies pendentes, a escolha da vegetação foi pensada para dar um toque de alegria e leveza ao espaço. Em destaque, vandas, cordelinas, marantas charuto, orelha de elefante e fícus elástica. (Henrique Queiroga)
24/62 - <b>Morada Serena - Bárbara Antunes. </b>Um refúgio tranquilo e acolhedor para desconectar do mundo exterior e se reconectar com o bem-estar. A paleta de cores claras e neutras traz calma e serenidade, enquanto elementos naturais como bambu, sisal, linho e travertino bruto, além de um equilibrado paisagismo enriquecem o ambiente. Espaços de puro conforto, que oferecem spa, pilates e esmalteria, para promover descanso e autocuidado. (Daniel Mansur)
25/62 - <b>Denise Vilela - Estar e Jantar Voktum.</b> Com tudo à mão, o projeto elenca funcionalidades como a adega, o refrigerador, o aparador e a cuba de apoio, e esbanja beleza em cada peça escolhida. Agrega ainda o acolhimento de uma casa mineira à forte presença da arte também nos detalhes e ao mobiliário de design, com destaque para a poltrona Abbraccio, de Pedro Mendes. Impera o conforto do branco e dos revestimentos naturais. (Jomar Bragança)
26/62 - <b>Bruno Campos, Marcelo Fontes e Sílvio Todeschi - Espaço Mobília. </b>Um espaço corporativo, que permanecerá no local após a mostra, funcionando como área administrativa do próprio Espaço 356 e da Multcult, empresa realizadora da CASACOR em Minas Gerais. O espaço com cerca de 90 m² abriga dois módulos laterais, com layouts idênticos, possibilitando a criação de espaços de trabalhos separados para cada empresa, incluindo mesas de trabalho colaborativo, individuais, área de espera/descompressão e bancada de apoio para café. (Jomar Bragança)
27/62 - <b>Vinicius Fonseca, Caio Camargos, Lucas Borges e Ramon Dupláat (Aberta Arquitetura) - Banheiro de Vidro. </b>Aço e vidro escancaram a intervenção desse projeto no espaço em que está instalado, explorando sua materialidade e evidenciando os métodos construtivos, como os encaixes das estruturas de metalon à mostra. Ao todo, são quatro cabines unissex que recebem um trabalho com a cor, cubos pensados de forma a serem montados e desmontados para outros usos, permitindo assim uma arquitetura modular, sustentável e reutilizável. (Jomar Bragança)
28/62 - <b>Maikyanne Sodré - Living Galeria. </b>Logo na entrada, o jardim vivo é como uma introdução à atmosfera do espaço, que acolhe o conceito da ancestralidade das construções utilizando tons terrosos, materiais naturais e texturas diversas. Na galeria, impressiona a bem-equacionada fusão entre a fluidez contemporânea e a rusticidade das bases que acolhem os móveis expostos. O projeto finaliza com um living intimista e aconchegante, abraçado pelo jardim. (Henrique Queiroga)
29/62 - <b>Letícia Januzzi - Estar Hygge. </b>Convivência e aconchego, duas palavras que definem bem o ambiente que integra estar com lareira e área de jantar para poucas pessoas, reforçando a pegada mais intimista. O travertino bruto na adega e bancada/bar, a madeira natural no piso e teto e a presença marcante da vegetação somam para humanizar e oferecer conforto. Nos detalhes, a paleta amena, o jogo de texturas e a arte exclusiva do carioca Felipe Lanzas. (Estúdio NY 18)
30/62 - <b>Gabriella Roiz e Jacqueline Roiz - O Ateliê. </b>Meticulosamente planejado para refletir sua conexão com a arte, o espaço utiliza materiais naturais como a pedra e a madeira e traduz essa intenção em todos os detalhes. Inspirado pelo espírito modernista, contemporâneo e orgânico brasileiro, prioriza o design brasileiro no mobiliário, adicionando autenticidade e elegância e, ao mesmo tempo, oferecendo conforto e funcionalidade para o artista. (Estúdio NY 18)
31/62 - <b>Ana Paula Paolinelli - Living do Colecionador.</b> Com ponto de partida o estilo Mid Century, o projeto tem concreto aparente envelopado por painéis de muxarabi de madeira em todo seu entorno, à meia altura. A madeira está presente no mobiliário assinado por designers brasileiros, como Oscar Niemeyer, Bernardo Figueiredo, Jorge Zalszupin e Jader Almeida. A curadoria de obras de arte traz trabalhos de Abraham Palatnik e Zé Bento. Complementam a cena, uma adega para 300 garrafas e uma lareira. (Estudio NY18)
32/62 - <b>Maria Laura Coelho - Lounge Living. </b>Uma expressão vibrante de modernidade e estilo cosmopolita em um espaço jovem, atemporal e cheio de personalidade. A luz indireta comanda as cenas propostas, ora de living, ora de lounge. Pontos de cor, texturas em tons claros, adornos com metais dourados, vidro incolor e a presença marcante da arte e do design brasileiro criam aconchego e requinte e enaltecem nossa origem e nossa identidade. (Estúdio NY18)
33/62 - <b>Daniela Tavares - Brinquedoteca com vida.</b> Tempo de qualidade para criar laços e memórias duradouras é o que norteia esse projeto que incentiva sua exploração pela criança. Um ambiente amplo, com cores neutras na parte interna para evitar o excesso de estímulo, e mais colorido na área externa. A marcenaria é seu ponto forte. Tão lúdico quanto os móveis desenhados pela arquiteta, a aquarela pintada na parede leva um pouco da natureza para seu interior. (Daniel Mansur)
34/62 - <b>Carla Cruz e Phil Pinheiro - Estúdio Sala. </b>Um ambiente pensado para celebrar e expor as peças autorais do escritório, que refletem a essência de tudo o que eles assinam. Cada criação é uma homenagem às raízes dos arquitetos, no interior de Minas Gerais, onde cresceram. Com atenção aos detalhes e ao design, as peças contam uma história particular, compartilhada agora com o público. (Estúdio NY18)
35/62 - <b>Flavia Freitas, Letícia Longuinho (Estúdio Exito) - Bar de Jogos. </b>A proposta é intimista, com mesa de sinuca e de pôquer em fundo de veludo vinho e uma de pebolim. O ambiente aconchegante tem sofá orgânico principal e lounges com poltronas, pufes mais soltos. O balcão de bar de quartzito Matrix conversa com o cinza e preto predominantes, e as arandelas e iluminação de piso reforçam o clima do lugar, que ganha impacto visual com pontuais obras de arte no ambiente. (Henrique Queiroga)
36/62 - <b>Juliana Vasconcellos - Galeria.</b> A escolha de uma cor mais dramática permite, junto à iluminação, um efeito potente para realçar as obras de arte. O tom vinho escuro também está na pintura do forro de madeira quadriculada. Um ambiente limpo, que traz ainda a geometria de dois triângulos abertos, miniambientes de destaque para as obras que abrigam. Na entrada, quatro poltronas autorais têm tecido no mesmo tom do espaço com riscos em bege. (Daniel Mansur)
37/62 - <b>Marcelo Alvarenga, Juliana Figueiró - Suíte do Amor. </b>É possível a arquitetura estimular e provocar as relações? Com sensualidade e pitadas sugestivas, este projeto do escritório Play Arquitetura e Design explora várias possibilidades para instigar as relações amorosas. Da cama gigante às peças que inspiram fetiches, passando pela textura de veludo e luzes, tudo evoca a uma arte provocadora. (Luiza Ananias)
38/62 - <b>Michele Alves Gomes Gonçalvez - Living Anna Bella.</b> Um espaço que homenageia a carreira da artista Anna Bella Geiger utilizando materiais inovadores e técnicas pouco convencionais para destacar sua abordagem criativa e experimental, criando um ambiente que combina arte, inovação e reflexão. Pensado como um living dinâmico, acolhedor e fluido, onde o artista recebe seus convidados, cria suas obras e estuda, o projeto se mostra como um organismo vivo em constante movimento. (Jomar Bragança)
39/62 - <b>Fernanda Abras e Luisa Janot - Copa Recortes.</b> Com três áreas - lareira, ilha com mesa de jantar e estar - o ambiente assinado pelo escritório Abras Janot Arquitetura e Interiores foi pensado para celebrar experiências compartilhadas em uma atmosfera bem mineira, convidativa e elegante. Recortes de universos distintos e itens afetivos criam uma cena aconchegante e harmoniosa. Destaque para a rodabanca de quartzito bronzite, que remete à silhueta da Serra do Curral, para o piso e a lareira de barro branco rústico, e para a presença da madeira escura no muxarabi e nas ripas do teto, que lembram dormentes ferroviários. (Henrique Queiroga)
40/62 - <b>Verônica Ferreira - Estúdio Coral.</b> Com cores que geram memórias e uma arquitetura que faz referência ao barroco mineiro, o projeto é um convite a se sentir em casa. No hall de entrada, cores vibrantes e estímulos antecedem o aconchego do estar. Nele, a cor quente no teto é como um abraço, e as texturas também acolhem. No escritório, poucos estímulos e um tom de azul que traz calmaria. No todo, cada cor e textura transmite uma sensação e uma lembrança. (Daniel Mansur)
41/62 - <b>Isabella Sefisa - Refúgio Gêneses. </b>Pensado como um loft com quarto, living, banheiro, adega e varanda, esse projeto busca uma reflexão sobre a essência de cada um. A paleta neutra de cores transmite tranquilidade. O mobiliário, revestido na cor branca, explora diferentes texturas. Destaque para os elementos naturais, como pedra e madeira, que também transmitem essa sensação de acolhimento e calma, dignos de um verdadeiro refúgio. (Estúdio NY18)
42/62 - <b>Rafaela Bruna - Cozinha Ítalo-mineira.</b> Logo na entrada, um pé de limão siciliano e uma jabuticabeira, bem como o sofá com estampa em padrão de flor de acanto, já dão pistas de como Minas Gerais e Itália, em especial a Sicília, guardam semelhanças na arte e na gastronomia. Aqui, as duas culturas se encontram para propor uma experiência sensorial, como lembrete à Vita Lenta, uma celebração da vida e do mundo, um momento de suspensão da realidade. (Jomar Bragança)
43/62 - <b>Helena Lino - Jardim Ítalo-Mineiro. </b>Um jardim que mescla o clima da Sicília com plantas características dos quintais mineiros. Os dois vasos vietnamitas abrigam, em um, o pé de limão siciliano e, no outro, uma jabuticabeira, que também está presente em forma de kokedama. Na entrada, o teto se preenche com outras kokedamas de aspargos e heras e, lá dentro, próximo ao fogão à lenha, vasos de pedra sabão oferecem temperos e ervas ao alcance da mão. (Jomar Bragança)
44/62 - <b>Rafaele Drumond e Fernanda Ferreira - Em Cena - Estúdio Comvida. </b>Desconectar-se. Esse é o conceito deste ambiente que estimula o convívio e abre mão do excesso de tecnologia em um espaço fluido e delicado, repleto de itens que aguçam a memória afetiva. Vai do sofá desconstruído ao generoso tapete, da mesa em formato orgânico ao baú com radiola e também à estante leve e contínua que expõe e ilustra momentos marcante dos moradores. (Breno Mageste)
45/62 - <b>Luisa Mano - A Sala de Vestir. </b>A estampa do piso e das paredes (criação conjunta da arquiteta com Pedro Lázaro) veste o ambiente, pensado para alguém que faz, em casa, sua própria roupa. Celebra, assim, a arte de criar moda com as próprias mãos. A fusão de elementos práticos e estéticos destaca a área central de trabalho e uma cuidadosa iluminação evidencia os detalhes. O conforto do estar incentiva a criação, a interação e a contemplação. (Estúdio NY18)
46/62 - <b>Yuri Hallen, Caroline Di Carlo - Suíte Mundo Adentro. </b>Uma suíte completa para quem gosta de viajar e reunir lembranças especiais de cada destino visitado. Além de aguçar a memória afetiva, a proposta é que ela funcione como um espaço sensorial e expositivo, conectado pelos sentidos e vivências. A ideia foi reunir em um só lugar todos os desejos e necessidades de um casal que se sente em casa em qualquer lugar do mundo. (Estúdio NY18)
47/62 - <b>Francisco Morais (Framo Arquitetura) - The Box. </b>O que mais chama a atenção é o muxarabi que envelopa o ambiente e compõe com uma parede em textura de cimento queimado. Intimista e em tons sóbrios, o ambiente oferece adega e bar, pensado na medida para quem gosta de uma boa bebida. A proposta agrega ainda uma curadoria de móveis de design, alguns mais arrojados e soltos no ambiente. A presença de obras de arte reforça o DNA do escritório. (Estúdio NY18)
48/62 - <b>Paulo Augusto e Sarah Floresta - Balsa Arquitetura - Bar de Vidro.</b> Descontraída na medida, a ideia é um lugar confortável com pinceladas de cor no mobiliário e a presença do vidro, que norteia o projeto. Com destaque para o grande balcão no primeiro salão e para a parede espelhada com instalação de Vitor Mizael que apresenta pássaros bordados na palha. Texturas, materiais naturais e uma adega permitem que o visitante possa explorar o universo dos vinhos. (Henrique Queiroga)
49/62 - <b>Beatris Lodi e Luciana Motta - Terraço 356. </b>Com linhas retas e tons naturais, paredes e deck pincelam o entorno deste ambiente que privilegia o uso de materiais naturais. A volumetria, com bancos geométricos e rampa suave, convida o visitante a percorrer o espaço. Madeira e tijolinho de terracota conversam com a contemporaneidade de um mobiliário elegante, confortável e interativo. Luminárias escultóricas e um charmoso toldo alinhavam o projeto. (Jomar Bragança)
50/62 - <b>Cynthia Silva - Origem Minas. </b>Contemporânea com referências rústicas, a construção tem aspecto de alvenaria, embora seja de still frame estruturado em aço. O telhado colonial embutido, diferente do convencional, o mosaico de pedras naturais no piso, a madeira no forro e o acabamento interno reforçam essa ideia. Destaque para a ilha central, que propõe experiências sensoriais a partir da criteriosa seleção de produtos mineiros expostos na loja. (Estúdio NY 18)
51/62 - <b>Angelo Coelho, Cristina Morethson, Angelo Coelho Filho e Andre Morethson - Gourmet Abtah. </b>A atenção aos detalhes e a escolha cuidadosa dos materiais sintetizam a funcionalidade e o conforto deste ambiente. Com sofá generoso, pergolado metálico e parede de cobogós, o lounge externo convida ao relaxamento. A lareira centraliza e aquece o espaço, em harmonia com o visual contemporâneo da área gourmet, que integra madeira e lastras de porcelanato. Adega e bancada central completam a atmosfera intimista. (Gustavo Xavier)
52/62 - <b>Adriana Gouveia - Petit Resort. </b>Um espaço minimalista, elegante e aconchegante que foge do lugar comum. É intimista e, ao mesmo tempo, abre-se para a paisagem, destacando a madeira como elemento versátil, presente no ripado do pergolado, nos brises e também no piso. Inovação e tecnologia se unem a uma paleta de tons neutros concentrada no mobiliário assinado por Arthur Casas. Até nos vasos vietnamitas, a textura é no tom da madeira. (Jomar Bragança)
53/62 - <b>Junior Piacesi - Eleve-se. </b>A fusão entre a modernidade e a natureza cria uma atmosfera única e cativante no ambiente. Com vista panorâmica, o bar é o ponto focal, com estrutura arquitetônica moderna e curvas elegantes. Há também um espaço dedicado à contemplação e relaxamento, com bancos e lareiras. A iluminação é cênica, planejada para destacar contornos e detalhes e a presença da vegetação adiciona frescor e vida ao projeto. (Jomar Bragança)
54/62 - <b>Katiene Rosa - Alto do Olival. </b>A atmosfera é clean, elegante e descontraída. Cachepôs de metal pintado destacam o requinte da oliveira, árvore repleta de tradição e significado, afinal é uma das mais antigas espécies frutíferas cultivadas pelo homem. Para a composição da cena, foram escolhidas 12 ao todo, com tamanhos variados. O capim do Texas surge por trás do vidro que separa o ambiente, acrescentando um verde que é pura leveza. (Jomar Bragança)
55/62 - <b>Bloc Arquitetura Imobiliária - O BLOCO.</b> A instalação transforma andaimes de cimbramento em um edifício sensorial com quatro torres altas e imponentes, visíveis de diversos ângulos. Transitar entre elas revela um jogo de luz e sombra, onde tubos entrelaçados criam volumes etéreos ou opacos conforme a perspectiva. Utilizando um elemento periférico e esquecido, a obra descortina uma beleza inusitada e muitas vezes ignorada. (Jomar Bragança)
56/62 - <b>Ana Luiza Araujo e Bruna Araujo (A+B Arquitetura) - Living Bar. </b>Neste ambiente, a simplicidade da forma encontra a complexidade da natureza, em um projeto que explora a força dos materiais que utiliza. Da elegância atemporal da pedra em paredes e elementos de design, à presença da madeira no piso e mobiliário, há camadas de bem-estar e elegância. Destaque para peças esculturais de iluminação e para as generosas janelas que permitem a entrada de luz natural. (Jomar Bragança)
57/62 - <b>Life Projects - Restaurante O Chef e O Cabra. </b>Pedra, madeira, vidro e cimento aparente sintetizam o ambiente onde o prato, centro da experiência gastronômica, norteia o projeto. É o caso dos elementos suspensos no teto, círculos com várias funções. O espaço é guiado por uma curva externa que traz a identidade da marca e outra interna, de marcenaria, com nichos iluminados. Em destaque, a ilha móvel com estação de cocção e de refrigeração, que permite vários layouts. (Estúdio NY18)
58/62 - <b>Nana Guimarães - Jardim dos Contrastes.</b> Em contraponto à fluidez do projeto do restaurante, o jardim traz o impacto de plantas com tons rubros vibrantes. O paisagismo tem desenho orgânico e uma pegada meio egípcia, que mistura a aridez de seixos bem clarinhos em contraste com a cor viva das dracenas cordilines. O mesmo desenho orgânico está nos canteiros dispostos do lado do bar. Na área externa, a presença do verde é demarcada por uma oliveira. (Jomar Bragança)
59/62 - <b>Paula Azevedo - Extremo Park Indoor. </b>Por ser um espaço voltado para o entretenimento, a ideia da arquiteta foi oferecer um lugar divertido, acolhedor e seguro. Sua arquitetura usa uma paleta de cores neutras, materiais como o tijolo aparente e o cimento polido e uma serralheria toda preta, além de bem elaborado paisagismo. As ambientações neutras proporcionam flexibilidade na montagem de festas e os fluxos são bem definidos. Há inúmeras atrações que vão do parque de cama elástica, paredão de escalada, cenografias, boate, salões de festa, uma cozinha principal toda equipada, espaço para velotrol, mini bowling, espaço para oficinas e muito mais. (Daniel Mansur)
60/62 - <b>Gislene Lopes - Sala de Banho e Quarto de Vestir. </b>Longe de convenções que elegem cores claras para áreas de relaxamento, o projeto navega por tons escuros, nem por isso menos tranquilos. Dividido em ambientes que se conectam, traz a presença da água em cascata na entrada, uma aconchegante sala de banho seguida da área das duchas e ainda um confortável quarto de vestir. Na composição, a forte presença da pedra, do paisagismo e da arte em conexão com o bem-estar. (Jomar Bragança)
61/62 - <b>Mayara Cancela - Gourmet: Entre Curvas e Encontros. </b>Pensado como um cenário perfeito para boas conversas, o projeto elege volumes curvos para promover o acolhimento e texturas que destacam o toque. Cada detalhe foi pensado para enriquecer a experiência sensorial. Com um trabalho leve de marcenaria, a cozinha, em conceito aberto, se abre para a vegetação local. Internamente, o verde permite um contato íntimo com a natureza, assim como as cerâmicas de barro. (Estúdio NY18)
62/62 - <b>Rodrigo Moura e Daniela Jabour - Sala do Piano. </b>A abordagem minimalista se traduz em linhas limpas que reforçam a eficiência do design. Sem excessos, cada elemento arquitetônico é cuidadosamente considerado para criar uma atmosfera que convida à contemplação e à permanência. A elegância do ambiente é realçada pela integração sutil de materiais naturais, como madeira e pedra, adicionando texturas suaves que proporcionam uma agradável sensação tátil. (Estúdio NY18)