Do curso: Como Desenvolver sua Estratégia Digital

Digitalização da sua cadeia de valores

– Os armazéns realizam uma das atividades mais importantes da cadeia de valores da Amazon. Graças às tecnologias digitais, estão entre os mais automatizados do mundo. Muitos dos corredores onde as prateleiras armazenam itens pequenos são bastante estreitos, projetados para empilhadeiras robóticas. Em vez de os trabalhadores andarem quilômetros todos os dias para retirar os itens, robôs os entregam aos trabalhadores, aumentando em três a quatro vezes a produtividade média. Algo incomum no depósito é que os robôs armazenam os itens nas prateleiras móveis de maneira aparentemente aleatória. Como as máquinas memorizam a localização exata de cada item, não é necessário que todas as pastas de dente fiquem na mesma prateleira. Os itens podem ser colocados com base nos espaços disponíveis e na velocidade de retirada. Portanto, uma pasta de dente poderia ser colocada ao lado de um brinquedo e um liquidificador. O conhecimento completo do que está onde e em qual depósito permite que os algoritmos da Amazon avisem imediatamente ao cliente quando as mercadorias solicitadas serão entregues. Graças ao design orientado pela demanda, não é à toa que a Amazon prefira chamá-los de centros de distribuição, em vez de depósitos. Eles são projetados para atender aos pedidos dos clientes, não para armazenar mercadorias. O que acontece nos depósitos da Amazon também está começando a ocorrer nos chãos de fábrica e nas operações de varejo. As máquinas conseguem descobrir como produzir componentes e produtos personalizados sem receber instruções detalhadas. Ao receber dados sobre refugos no fim da linha de produção, usando inteligência artificial, o sistema todo consegue identificar a causa-raiz com bastante precisão. Com sensores integrados, cada componente da máquina consegue prever quando é provável que apresente falha, acionando a substituição em tempo hábil. A impressão 3D está começando a virar tendência. Agora é assim que a GE fabrica bicos injetores para seus motores de aviação. Projetados por computador para maximizar o rendimento do combustível, os formatos complexos seriam quase impossíveis de fabricar pelos processos tradicionais. Para varejistas como o Walmart, suas lojas são como fábricas. Nos últimos tempos, um exército de robôs vem se instalando nessas fábricas. Em centenas de lojas, robôs sobre rodas percorrem os corredores fazendo uma varredura nas prateleiras a fim de detectar itens em falta ou fora do lugar. Enquanto isso, outros robôs limpam o piso ou descarregam mercadorias de caminhões na parte de trás da loja. Está claro que isso é só o começo. A digitalização está mudando não só o que acontece dentro de uma fábrica, depósito ou loja de varejo, mas também como diferentes empresas da cadeia de suprimentos colaboram. Uma empresa como a P&G pode combinar dados em tempo real de leitores de código de barras em uma loja com dados sobre o clima, níveis de renda e desemprego, dados demográficos e outras variáveis. O resultado? Uma compreensão muito melhor dos fatores que estimulam a demanda, variações na demanda entre os locais e uma melhor previsão da demanda. Agora pense na sua própria empresa. De que forma avanços como a internet das coisas, impressão 3D, robótica e colaboração digital podem tornar a cadeia de valores da sua empresa mais ágil e eficiente?

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