Crianças e adolescentes estão cada vez mais conectados à internet no Brasil, e a maioria acessa as redes sociais diversas vezes ao dia, geralmente em um celular próprio e dentro de casa. É o que revela a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024, que entrevistou mais de duas mil crianças e adolescentes de 9 a 17 anos, além de pais e responsáveis, em todo o país. O estudo busca entender como essa geração utiliza a internet, enfrentando tanto as oportunidades quanto os riscos dessa exposição. Os dados indicam que 93% das crianças e adolescentes brasileiros estão online, sendo o celular o dispositivo principal para 98% deles. Mesmo com tentativas de reduzir o uso, a dependência já causa impacto: 16% relatam sentir-se mal por não estarem online e 15% já deixaram de comer ou dormir por causa da internet. Com o acesso frequente a redes sociais, vídeos e jogos, a presença de publicidade é constante, incentivando o consumo precoce. Segundo a pesquisa, 62% das crianças e adolescentes já pesquisaram produtos ou preços online. Para garantir uma internet mais segura para crianças e adolescentes, é fundamental maior comprometimento do Estado e das empresas, aponta Maria Mello, coordenadora do programa Criança e Consumo do Instituto Alana: “Ainda que as famílias possam exercer essa mediação, temos que avançar nas cobranças do Estado e das empresas, para que tenham mais responsabilidade na garantia dos direitos à proteção de crianças e adolescentes.” Confira a matéria completa no Portal Lunetas. https://lnkd.in/d-Vr5735
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Somos uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, cuja missão é "honrar a criança". Fazemos um trabalho nacional de advocacy com foco em questões sensíveis para a vivência plena da infância e nos estruturamos a partir de quatro eixos: comunicação, educação, relações governamentais e ações jurídicas. Atuamos por meio de programas e plataformas, que podem ser acessados em www.alana.org.br.
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Funcionários da Instituto Alana
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Mariana Mecchi
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Project Manager at Alana
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Marcos Nisti
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Creative Strategist | Content Ecosystems Specialist
Atualizações
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Em um mundo onde a desinformação se espalha mais rápido que a verdade, como podemos garantir que nossas crianças estejam equipadas para navegar nas novas fronteiras digitais? A jornalista Januária Cristina Alves escreveu um artigo para o Nexo Jornal sobre a Semana Mundial da Alfabetização Midiática e Informacional, que ocorre de 24 a 31 de outubro, promovida pela Unesco desde 2011. Este evento internacional inspira indivíduos e organizações a criarem atividades para conscientizar sobre a importância da educação midiática. De workshops a campanhas nacionais e artigos, todos são convidados a se engajar e contribuir para essa mobilização global. O tema deste ano, “As novas fronteiras digitais da informação: educação midiática e informacional para a informação de interesse público”, destaca o impacto de tecnologias emergentes, como a inteligência artificial generativa, sobre a produção e disseminação de informações relevantes. A proposta é explorar as oportunidades e desafios trazidos por essas novas ferramentas de comunicação. Afinal, o que a educação midiática pode fazer diante de um cenário de desordem informacional? Para ser eficaz, essa educação precisa de um projeto sistêmico e multissetorial, com uma visão de longo prazo. Isso implica um plano em fases, com métricas claras e disposição para ajustar o rumo sempre que necessário. Nesse sentido, a autora menciona um estudo recente do Instituto Alana em parceria com o Datafolha, que revela a percepção sobre o uso excessivo da internet entre crianças e adolescentes. Segundo o levantamento, 92% dos entrevistados concordam que é muito difícil para essa faixa etária se defender de violências e conteúdos inadequados. Esses dados indicam que as iniciativas de educação midiática no Brasil ainda não são suficientemente efetivas. Para ler o artigo completo, clique no link. https://lnkd.in/dSW9_MuE
O que celebrar na Semana Mundial de Educação Midiática
nexojornal.com.br
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Quase um terço das crianças e adolescentes no Brasil já enfrentou situações ofensivas ou discriminatórias na internet. É o que revela a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), divulgada neste mês. Além disso, 30% das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos já tiveram contato com desconhecidos online, evidenciando os riscos crescentes no ambiente digital. Outro dado alarmante revelado pela pesquisa é o uso excessivo da internet: cerca de 24% dos jovens ouvidos afirmaram que gostariam de reduzir o tempo de conexão, mas não conseguem. Esses achados convergem com um estudo recente do Instituto Alana, realizado pelo Datafolha, que aponta a percepção do uso excessivo da internet entre crianças e adolescentes como uma grande preocupação. A pesquisa do Instituto Alana também indicou que nove em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais estão fazendo menos do que o necessário para proteger crianças e adolescentes. Maria Mello, coordenadora do programa Criança e Consumo do Instituto Alana, ressalta que a responsabilidade sobre a segurança online das crianças e dos adolescentes não pode recair apenas sobre pais e responsáveis: “Muitos pais e mães ainda sabem muito pouco sobre como proteger [seus filhos]. E isso não pode ser implicado, isso não pode estar na conta das famílias. É papel das empresas e também do Estado prover algum nível de consciência e de habilidades para que essa mediação parental aconteça”, reforça Maria. Aprofunde-se nos dados e reflexões sobre a segurança das crianças e dos adolescentes no ambiente digital e as responsabilidades compartilhadas. Acesse mais informações no link abaixo. https://lnkd.in/d6sYCApH
Três em cada dez crianças e adolescentes foram ofendidos na internet
agenciabrasil.ebc.com.br
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Vivemos em tempos em que as notícias chegam em velocidade recorde, mas você já parou para pensar sobre quem está por trás das informações que consome? Hoje, às 16h, Maria Mello, coordenadora do programa Criança e Consumo do Instituto Alana, participa da mesa “Quem paga a conta da notícia que chega até você?”. Esse debate faz parte da 2ª Semana Brasileira de Educação Midiática, que acontece de 29 de outubro a 1º de novembro. O evento reúne especialistas para discutir o impacto da desinformação, a manipulação de conteúdos e o modelo de negócios das empresas de tecnologia na construção da nossa percepção de mundo. Clique no link para assistir e entender como esses fatores moldam nossa visão da realidade. https://lnkd.in/dVpkfjgy
Quem paga a conta da notícia que chega até você?
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De 29 de outubro a 01 de novembro acontece a “2ª Semana Brasileira de Educação Midiática”. O evento busca debater como diferentes realidades e contextos definem a nossa experiência com a informação nos meios digitais. Rodrigo Nejm, especialista em educação digital do Instituto Alana, participa de um painel que começa agora, 09:30, “Como a América Latina está protegendo os direitos humanos de crianças e adolescentes online?” O painel discute a crescente preocupação com a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital. A questão tornou-se cada vez mais relevante na mídia tradicional e em redes sociais, o que gerou novos desafios em áreas como educação, justiça e saúde pública. Para acompanhar clique no link https://lnkd.in/dagzAwqa
Como a América Latina está protegendo os direitos das crianças e adolescentes online
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"Dê às crianças a chance de amar a Terra, antes de pedir que elas a salvem." A frase acima é de David Sobel, educador e escritor. No entanto, muitas crianças não vêm tendo essa oportunidade. JP Amaral, gerente de natureza do Instituto Alana, explica que “segundo o Censo Escolar, 65% das escolas de educação infantil não têm áreas verdes para brincar e aprender. Pesquisas mostram que as crianças estão sendo apresentadas às telas cada vez mais cedo e passam boa parte do tempo em ambientes fechados. Além disso, 99% delas respiram ar com mais poluentes do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Essa realidade afeta diretamente o presente e o futuro de muitas meninas e meninos, especialmente aqueles em condições mais vulneráveis.” Nesse cenário alarmante, o Instituto Alana se uniu a diversas entidades que atuam na defesa dos interesses das infâncias e do meio ambiente. Surge assim o PL 2225/2024, protocolado pela deputada Laura Carneiro (PSD/RJ), com o objetivo de garantir o direito de crianças e adolescentes à natureza e a um meio ambiente saudável. Esse projeto estabelece que ter direito à natureza é ter acesso a espaços naturais saudáveis e próximos para brincar e aprender. Ele propõe incluir mais natureza nas escolas, adaptar as cidades para mitigar os efeitos da emergência climática e proteger as crianças durante eventos extremos. Além disso, defende a conservação e regeneração da natureza, assegurando que ela possa oferecer seus benefícios para as gerações presentes e futuras. Garantir o direito à natureza é um passo fundamental para investir no futuro saudável das nossas crianças e do nosso planeta. A ação coletiva é essencial para que possamos transformar essa realidade e promover um mundo onde as crianças possam amar e proteger a Terra que habitam.
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A pesquisa Primeira Infância na Maré revela que mulheres e crianças são as mais afetadas pela pobreza e desigualdade em comunidades vulnerabilizadas. Até outubro de 2024, 38 operações policiais foram registradas no Complexo da Maré, provocando o fechamento de escolas e a interrupção de atendimentos de saúde. Além disso, 60% das famílias relatam dificuldades para acessar saúde e lazer. Apesar desse cenário desafiador, há sinais de transformação, e a educação desempenha um papel central nesse processo. Como destaca a professora Andrezza Hubeane Nóbrega Dias: “A educação é o meio para que nossas crianças sonhem alto”. Nesse contexto, iniciativas de educação antirracista e valorização da ancestralidade já alcançam cerca de 290 crianças na Maré, usando dança, música, criação de livros, contação de histórias e rodas de conversa para promover esperança e resgatar a cultura em meio à adversidade. Clica e arrasta para o lado pra saber mais. A matéria completa está disponível no Portal Lunetas: https://lnkd.in/dseYkJQy
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Na realidade das pessoas em situação de rua, estão milhares de crianças e adolescentes vivendo nessa condição. Em 2022, mais de 3.700 crianças e adolescentes estavam em situação de rua na cidade de São Paulo, sendo que 78% delas eram negras, segundo o Censo amostral de Crianças e Adolescentes em Situação de Rua. Nesse cenário, o “Nós, Mulheres da Periferia” entrevistou Mariana Albuquerque Zan, advogada no Instituto Alana e membra voluntária do Projeto de Política Pública para crianças e adolescentes em situação de rua em Ribeirão Preto/SP. Mariana esclarece que, muitas vezes, essas crianças e adolescentes não enfrentam uma ruptura total dos vínculos familiares. Por isso, o acolhimento desses grupos deve incluir também a garantia dos direitos de suas famílias. Segundo Mariana, entre os direitos violados dessa população estão: - O direito a uma vida digna e livre de violências, opressões e negligências; - O direito a uma moradia digna e segura; - O direito à alimentação de qualidade; - O direito à educação. Conheça a visão completa da especialista sobre os desafios enfrentados por essas crianças e as soluções que podem garantir seus direitos. Para ler a entrevista na íntegra, clique no link. https://lnkd.in/djXH8mye
Como deve ser feito o acolhimento de crianças em situação de rua?
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O Brasil ocupa a oitava posição entre os maiores poluidores plásticos do planeta, despejando cerca de 1,3 milhão de toneladas de plástico nos mares anualmente. Além dos impactos devastadores na fauna marinha, essa poluição ameaça diretamente a saúde da população. Segundo estimativas, um terço do plástico produzido no país corre o risco de chegar ao oceano todos os anos. Esses dados são parte do relatório "Fragmentos da Destruição: Impacto do Plástico na Fauna Marinha Brasileira", lançado pela ONG Oceana. Ele reflete a má gestão global de resíduos sólidos urbanos, em que mais lixo plástico escapa para o meio ambiente (22%) do que é coletado para reciclagem (15%), segundo a OCDE. No Brasil, a ausência de legislação específica para itens plásticos de uso único e não recicláveis, que somam cerca de 2,95 milhões de toneladas anuais, agrava o cenário. No contexto global, o problema é ainda mais alarmante: são 400 milhões de toneladas de lixo plástico produzidas por ano, de acordo com o Pnuma, e esse número deve triplicar até 2050. A situação é ainda mais grave para as crianças. A pesquisa "Infância Plastificada", do Instituto Alana, revela que 90% dos brinquedos produzidos mundialmente são feitos de plástico, prejudicando não só o meio ambiente, mas também a saúde infantil. As crianças, especialmente as mais vulneráveis, são as mais suscetíveis aos impactos da poluição, vivendo muitas vezes em regiões onde o tratamento de resíduos é precário. A contaminação por microplásticos e o acúmulo de resíduos comprometem seu desenvolvimento e qualidade de vida. Embora pouco responsáveis pela produção desse lixo, as novas gerações herdam um planeta em crise ambiental. É urgente repensarmos o uso do plástico e adotarmos políticas públicas que protejam o futuro dessas crianças e de nosso planeta. Para ler mais sobre o assunto, clique no link https://lnkd.in/dEmnRPWB
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Pela primeira vez, o Alana marca presença na COP da Biodiversidade, uma reunião global que, a cada dois anos, reúne líderes de diversas nações para discutir o futuro da natureza no planeta. Nesta edição, a COP 16, que acontece em Cali, na Colômbia, tem como tema central "Paz com a Natureza", propondo uma reflexão urgente sobre o impacto das atividades humanas na biodiversidade — a variedade de vida que inclui plantas, animais e ecossistemas essenciais para nossa sobrevivência. Com base na 13ª edição do relatório Índice Planeta Vivo, lançado pelo WWF, observamos um dado alarmante: entre 1970 e 2016, as populações de espécies animais diminuíram 68%. No Brasil, o número de animais ameaçados de extinção dobrou desde 2003. A devastação dos habitats naturais — por meio de desmatamento, queimadas e uso de agrotóxicos — não apenas elimina as espécies que lá vivem, mas também compromete o equilíbrio dos ecossistemas, colocando em risco a segurança alimentar, o abastecimento de água e a saúde das populações humanas. As crianças, por estarem em um momento especial de seu desenvolvimento, são ainda mais atingidas por mudanças em seus ambientes. Por isso, garantir condições para que a natureza prevaleça é essencial também para suas vidas. Para o Alana, garantir que as crianças de hoje cresçam em contato com a biodiversidade é essencial não apenas para o seu desenvolvimento integral, mas também para o futuro da conservação ambiental. Uma criança que se conecta com a natureza desenvolve um vínculo que a motiva a protegê-la, agora e no futuro.