Em 2022, nosso país comemora os 90 anos da instituição do direito ao voto às mulheres. Pensando na importância do tema, no dia 18 de julho, o curso: 90 anos do voto feminino no Brasil: de Celina Guimarães Viana a Erika Hilton, passa a compor a agenda de cursos livres da Cásper. As aulas serão ministradas no módulo online, pelos professores Victor Varcelly e Vivyane Garbelini.

Com o objetivo de capacitar os estudantes a problematizar sobre seus direitos de forma mais consciente e critica, refletir referente aos desafios de representatividade plurais das mulheres, abordando criticamente a história e o estágio atual do exercício dos direitos políticos e civis pelas mulheres na sociedade brasileira, sempre dando ênfase nas questões de legislativo e executivo.

No Brasil, o voto feminino começou a acontecer a partir do ano de 1932, por definição de um decreto. Porém, apesar desse marco, o direito foi concedido exclusivamente apenas as mulheres alfabetizadas e maiores de 21 anos, excluindo uma série de identidades e corpos. Vale lembrar que nessa época a maioria da população brasileira se encontra nas taxas de analfabetismo, ou seja, só aí diversas mulheres foram excluídas desse direito. Até o ano de 1988, homens e mulheres analfabetos não tinham o direito de votar no Brasil. Foi a Constituição Federal que estendeu esse direito político.

Diante desse cenário, e a partir de bases teóricas, durante o curso serão pautadas e propostas com atividades em sala de aula, entre elas: debates em aula sobre o tema, além de construção coletiva de um produto experimental.

Dados e contextualização

A luta pelo voto feminino esteve estritamente ligada à luta pela educação formal das mulheres, que já acontecia anteriormente em nosso território. Bertha Lutz foi a principal liderança da movimentação política que resultou na instituição do voto feminino em 1932.

Apesar de não poderem votar, as mulheres ainda não eram eleitoras, já se mobilizavam politicamente, de acordo com o que era permitido, ou do que não era oficialmente proibido.

Na última década, a presença de pessoas transgênero tem crescido muito na cena política brasileira. Recentemente, com unanimidade, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu que mulheres trans tem direito as medidas protetivas com base na lei Maria da Penha. Erika Hilton, de São Paulo, foi a mulher mais votada do país, para a maior Câmara Municipal da América Latina.

90 anos do voto feminino no Brasil: de Celina Guimarães Viana a Erika Hilton

Data: 18 a 22/07/2022

Local: Microsoft Teams (Online)Link para inscrição:https://cursos.casperlibero.edu.br/produto/90-anos-do-voto-feminino-no-brasil-de-celina-guimaraes-viana-a-erika-hilton/?status_do_curso=vigentes

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