Seu Bolso

Por Redação Autoesporte

Ontem noticiamos que, pela primeira vez no ano, o litro da gasolina tinha ficado abaixo dos R$ 5. Mas saiba que o valor mais baixo vai durar pouco. Isso porque a Petrobras anunciou o primeiro aumento no preço do combustível fóssil no ano. Etanol, diesel e GNV, entretanto, não ficarão mais caros por enquanto.

A partir de amanhã, 25 de janeiro, o preço médio de venda para as distribuidoras passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, portanto, R$ 0,23 de aumento, o que representa 7,47%. O último reajuste feito pela Petrobras foi em dezembro, quando o combustível teve redução de 6,1%. O novo valor

Com o reajuste do combustível nas distribuidoras, não deve demorar para que os postos subam o valor da gasolina. Assim, é provável que a média nacional ultrapasse os R$ 5 novamente.

De acordo com a Petrobras, o aumento "acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.

Vale ressaltar que, desde 2016, a Petrobras adota uma política chamada de PPI (Preço de Paridade de Importação), que considera as variações do petróleo no mercado internacional e a cotação do dólar.

Preço da gasolina fechou 2022 em R$ 4,96 na média nacional  — Foto: Fernando Frazão (Agência Brasil)
Preço da gasolina fechou 2022 em R$ 4,96 na média nacional — Foto: Fernando Frazão (Agência Brasil)

Redução do ICMS

Na tentativa de reduzir os gastos dos motoristas, o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 11, de 2020, que estabelece um valor fixo na alíquota e ICMS sobre combustíveis, foi aprovado no ano passado, ainda sob gestão de Jair Bolsonaro.

A alíquota do imposto é um percentual cobrado em cima do preço final do litro na bomba, e varia de estado para estado. Na média das regiões metropolitanas, o imposto era 29% sobre a gasolina. Com o projeto aprovado, o teto do imposto foi reduzido para no máximo 18% em todo o território nacional.

O então presidente Jair Bolsonaro também desonerou os tributos federais sobre combustíveis. As alíquotas de PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre óleo diesel, biodiesel e gás liquefeito de petróleo também foram zeradas até 31 de dezembro de 2022.

O atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou uma Medida Provisória (MP 1.157/2023) no dia 2 de janeiro e prorrogou o prazo de redução dos impostos até o dia 28 de fevereiro deste ano.

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