5 SUVs campeões em custo-benefício com preços (bem) abaixo de R$ 150 mil

Com tamanha variação de preços, Autoesporte listou cinco SUVs campeões em custo-benefício. Nossa relação tem modelos de porte compacto e médio e preços que começam logo acima dos R$ 100 mil, mas passam longe dos R$ 150 mil — atualmente o preço médio dos carros novos vendidos no país, segundo a consultoria Jato do Brasil. Confira:

Um dos poucos SUVs com câmbio manual ainda disponíveis no Brasil, o Fiat Pulse é a porta de entrada para quem gosta dos carros “altinhos”. O modelo mais barato do segmento custa pouco mais de R$ 100 mil — é possível alcançar a cifra com uma boa negociação na concessionária.

Além do preço competitivo, o SUV de entrada da Fiat oferece um motor 1.3 de 107 cv e 14,2 kgfm com ótimos números de consumo: 9,0 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada, quando abastecido com etanol. Com gasolina, as médias são 12,5 km/l e 14,7 km/l, respectivamente. O câmbio é manual de cinco marchas.

O pacote de equipamentos é bom para uma versão de entrada. Há ar-condicionado digital, controlador de velocidade, faróis de LED e central multimídia com tela de 8,4 polegadas. O porta-malas tem 370 litros no otimista padrão da Fiat, que considera o volume medido com água.

Eis o carro de 7 lugares mais barato do Brasil. A Citroën correu para lançar as versões do Aircross com a terceira fileira de bancos antes de a Chevrolet Spin 2025 chegar ao mercado. Por enquanto, o preço da configuração de entrada do SUV feito em Porto Real (RJ) fica abaixo dos R$ 120 mil.

Por esse preço, além de um espaço interno abundante, com entre-eixos de 2,67 m e porta-malas de 493 litros (na configuração de cinco lugares), o Aircross Feel tem o ótimo entrosamento entre motor 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm de torque e câmbio automático do tipo CVT. Na pista do Rota 127 Campo de Provas, levou 9,7 segundos para chegar aos 100 km/h.

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Mas o acabamento de aspecto frágil deixa a desejar. Bem como a lista de itens de série. Não há sequer chave canivete, rodas de liga-leve ou airbags adicionais, além dos frontais, obrigatórios por lei. Os poucos destaques são a central multimídia de 10 polegadas e os comandos de som no volante.

Para se enquadrar na nova faixa de preços dos carros PcD, algumas marcas criaram versões de entrada para seus SUVs com preço abaixo dos R$ 120 mil. No caso do Jeep Renegade, além de perder equipamentos, essa configuração também abandonou o sobrenome. É vendida pela marca norte-americana apenas como 1.3 Turbo T270 4x2.

Por R$ 118.290, tem como maior chamariz o motor 1.3 turbo de 185 cv e 27,5 kgfm de torque. Em nosso teste, levou 8,6 s para ir de 0 a 100 km/h, entre os melhores do segmento. E faz isso com a característica boa dirigibilidade que acompanha o Renegade desde o lançamento.

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Entre os itens de série, há central multimídia de 7 polegadas, faróis de LED, freio de estacionamento eletrônico, 6 airbags e rodas de 17 polegadas. Os pontos negativos são o espaço interno, porta-malas de apenas 320 litros (no mesmo padrão do Fiat Pulse) e consumo de combustível elevado para o segmento.

Pelo mesmo preço do Renegade de entrada, a Nissan oferece o Kicks intermediário, Sense. Mas os dois não poderiam ser mais diferentes. Se o primeiro tem muitos equipamentos e ótimo desempenho, o SUV feito em Resende (RJ) aposta no espaço interno e em um conjunto mecânico eficiente, mas que sofre para empurrar os pouco mais de 1.100 kg de massa total.

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O Nissan Kicks Sense tem bancos de tecido, mas faróis com acendimento automático, rodas de 16 polegadas, controlador de velocidade, central multimídia de 7 polegadas e tag de pedágio.

O motor 1.6 aspirado tem só 111 cv e 15,3 kgfm de torque. Mas o conjunto que também tem câmbio CVT oferece conforto para quem não tem muita pressa. O espaço é abundante, graças ao entre-eixos de 2,61 m e o porta-malas de 432 litros.

O último e mais caro modelo da nossa lista é também o maior deles. E também o único SUV médio com preço de compacto à venda no Brasil atualmente. Recém-lançado, o Caoa Chery Tiggo 7 Sport perdeu alguns equipamentos, mas se tornou uma das melhores compras, quando o assunto é custo-benefício.

O motor 1.5 turbo de 150 cv aliado ao câmbio automático do tipo CVT não fazem do SUV médio de quase 1,5 tonelada um velocista. Mas certamente você não vai se importar com desempenho ao perceber que, nos 4,50 m de comprimento, há 2,67 m de entre-eixos e 525 litros de capacidade no porta-malas.

E mesmo com uma lista de itens de série mais enxuta, há acesso por chave presencial, partida por botão, bancos dianteiros com ajustes elétricos, faróis com acendimento automático, central multimídia de 10,25 polegadas, quadro de instrumentos digital, rodas de liga leve e sensor de chuva.

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