A Chevrolet vai investir R$ 300 milhões para desenvolver motores híbridos flex no Brasil. O valor faz parte do pacote de R$ 7 bilhões anunciado pela montadora que será usado até 2028. Além desse valor, R$ 5,5 bilhões foram confirmados para as fábricas da marca no estado de São Paulo. Outro R$ 1,2 bilhão já está confirmado para a fábrica de Gravataí (RS), para renovação da linha Onix e produção de um SUV inédito.
O dinheiro será usado para modernizar a fábrica de Joinville (SC), exclusiva para a produção de motores. É de lá que vão sair os novos propulsores eletrificados da marca. A empresa confirmou que está desenvolvendo dois carros híbridos.
A GM vai apostar em dois tipos de motores híbridos no Brasil: o do tipo híbrido leve (MHEV) será flex e equipará os produtos nacionais da Chevrolet. A fabricante ainda não revelou qual será o propulsor a combustão usado como base para a eletrificação, mas a aposta é que sejam o 1.0 e o 1.2 CSS Prime turbo de três cilindros que já são produzidos no país, equipando os modelos Onix, Tracker e Montana.
O conjunto híbrido leve flex da Chevrolet deve equipar primeiramente o Tracker, sendo depois aplicado ao Onix, ao futuro SUV de entrada da marca, à Spin, à Montana e, por fim, um inédito SUV médio que ainda está em desenvolvimento e deve chegar apenas no fim do ciclo, em 2028, com produção em São Caetano.
Um dos carros da GM que utiliza a motorização eletrificada leva um nome bastante conhecido pelos brasileiros: Monza. O sedã é vendido na China com a tecnologia MHEV, onde há um pequeno gerador elétrico com tensão de 48V que substitui o alternador e é responsável por algumas funções auxiliares ao motor a combustão. Salvo raras exceções, não há tração em modo elétrico.
No caso do Monza chinês, o gerador é ligado a um motor 1.3 turbo a gasolina com injeção direta de 161 cv.
Além do sistema micro-híbrido, a marca também pretende oferecer o conjunto híbrido plug-in (PHEV), com recarga externa, que chegará inicialmente movido apenas a gasolina e deve equipar modelos mais caros e importados da empresa. Porém, esse conjunto só deve ser lançado mais perto do fim da década.
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