Honda Fit surge no Japão com visual esportivo e versão que roda quase 28 km/l

Em relação as outras versões, o Fit RS tem grade maior, para-choque dianteiro com acabamento escuro, rodas de liga leve de cinco raios, extensões de soleira lateral, spoiler e para-choque traseiro com saída de escape cromada. Há ainda emblemas “RS” vermelhos e sistema de suspensão criado especialmente para essa configuração.

Só que o hatch pode ficar ainda mais apimentado - lembrando até o Civic Type R - com os pacotes da Mugen, a divisão esportiva da Honda.

Isso porque os para-choques e a grade podem receber uma barra vermelha e saídas de ar decorativas, capas de fibra de carbono nos retrovisores, difusor no para-choque e conjunto de rodas de alumínio de 17 polegadas.

O interior perde um pouco o design esportivo e tem apenas uma costura laranja no volante, que é revestido de couro. O painel de instrumentos é digital de 7" e a central multimídia tem 9".

Mas o que fica realmente devendo no fator esportividade são os conjuntos mecânicos. A primeira opção é o motor 1.5 aspirado que entrega 118 cv e 14,4 kgfm. É o mesmo usado no City e no novo HR-V aqui no Brasil.

A outra é mais interessante, a híbrida e:HEV, que combina motor 1.5 a gasolina de 99 cv com outros dois elétricos, entregando potência 123 cv e 25,8 kgfm de torque combinados. Essa versão foi atualizada na reestilização e agora oferece 14 cv a mais. O câmbio é sempre automático nas duas configurações.

No modelo híbrido, o Fit acelera de 0 a 100 km/h em lentos 9,5 segundos. No entanto, a vantagem está no consumo prometido pela Honda de até 27,7 km/l, de acordo com o padrão WLTP.

A fabricante japonesa anunciou ainda que uma nova versão a gasolina será lançada no dia 10 de novembro, mas não informou mais detalhes sobre a motorização.

O Fit também é oferecido nas versões de entrada Basic e Home, na intermediária Luxe e na aventureira Crosstar. No Japão, os preços variam de 1.592.800 e 2.346.300 ienes, valores entre R$ 57.300 e R$ 84.400 na conversão direta.

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