Conheça os 3 carros mais baratos do Brasil: preço, motor, consumo e itens de série

Motor aspirado, lista de equipamentos mais enxuta e preços que começam em R$ 60 mil. Essas são algumas características compartilhadas entre os três carros mais baratos do Brasil – embora algumas das suas versões já ultrapassem os R$ 100 mil. Fiat Mobi, Renault Kwid e Citroën C3 são modelos compactos e econômicos, mas têm propostas diferentes quando o assunto é espaço, propulsor e até acessórios.

Se você está procurando por um veículo zero-quilômetro de entrada e está em dúvida em qual deve investir o seu dinheiro, confira nesse comparativo os principais destaques entre os três modelos mais baratos do mercado e veja no que se diferem.

Nenhum dos três é exatamente barato (como já explicamos por aqui, o carro popular como conhecíamos não existe mais). Entretanto, o que oferece o menor preço é o Renault Kwid Zen, que sai por R$ 68.190 e custa até R$ 74.640 na versão Outsider. Em seguida, o Fiat Mobi custa R$ 68.990 na versão Like e R$ 72.290 na configuração Trekking.

Por fim, o C3 tem uma maior gama de preços e versões, sete ao todo. Isso porque é oferecido com motores 1.0 e 1.6, ambos aspirados. Na versão de entrada Live, o hatch sai por R$ 69.990. Na versão mais cara First Edition, equipada com o propulsor 1.6, é vendida por R$ 100.990.

Todos os três compactos oferecem motores 1.0 aspirado. O C3, porém, se diferencia ao vender versões de topo de linha equipadas com motor 1.6 aspirado, o mesmo que equipa algumas configurações do Peugeot 208 e Citroën C4 Cactus.

Sob o capô, o Kwid usa o três cilindros 1.0 que produz 71 cv e 10 kgfm. O câmbio é sempre manual de cinco marchas. Já o Mobi oferece o também tricilíndrico 1.0 Fire de 74 cv e 9,4 kgfm de torque. Em todas as versões, o câmbio é manual de cinco velocidades.

Por fim, as variantes mais baratas do C3 vem com o 1.0 Firefly de três cilindros (aquele presente no Fiat Cronos, Argo e Peugeot 208 Style) que rende 75 cv e 10,7 kgfm. O câmbio é manual de cinco marchas. Nas versões mais caras Feel 1.6, Feel Pack e First Edition 1.6, o motor é o quatro cilindros 1.6 aspirado de 120 cv e 15,7 kgfm. O propulsor pode ser acoplado ao câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis (disponível apenas nas opções Feel Pack e First Edition).

Embora o trio seja referência em baixo consumo, o troféu de mais econômico vai para o Renault Kwid - que também o carro sem qualquer tipo de eletrificação mais econômico à venda no mercado. Dessa forma, o Renault tem médias de 10,8 km/l na cidade e 11 km/l na estrada com etanol e 15,3 km/l na cidade e 15,7 km/l na estrada com gasolina.

A segunda posição fica com o Fiat, que roda cerca de 9,8 km/l na cidade e 11 km/l na estrada com etanol e 14,2 km/l no trecho urbano e 15,5 km/l no trecho rodoviário com gasolina.

Mesmo em terceiro lugar, o C3 1.0 não desaponta no consumo. O hatch equipado com motor 1.0 faz 9,5 km/l na cidade e 10,3 km/l na estrada com etanol e 13,2 km/l na cidade e 14,5 km/l na estrada na estrada. Com o motor 1.6, obviamente, o carro bebe mais: cerca de 7,8 km/l em vias urbanas e 9 km/l em rodovias com etanol e 10,9 km/l na cidade e 12,8 km/l em trecho rodoviário quando abastecido com combustível fóssil.

O Citroën sai na frente com (muita) folga quando o assunto é tamanho e espaço interno. O hatch é mais de 40 cm mais comprido do que o Kwid e é 30 cm mais longo do que o Mobi. Parte disso é explicado pela categoria: o Kwid e o Mobi se enquadram dentro dos subcompactos, ou seja, veículos menores do que os hatches compactos (grupo do qual o C3 faz parte).

Mas mesmo dentro dos hatches compactos, o C3 se destaca. O carro oferece uma carroceria alta e um ótimo espaço entre-eixos (semelhante ao do Fiat Pulse, por exemplo). Com isso, os ocupantes não sofrem coma cabeça encostando no teto e tem espaço para as pernas.

O porta-malas do C3 é o maior não só entre os três mais baratos do Brasil, mais entre todos os hatches compactos, como Onix, Argo e HB20. Entre os três, quem sai atrás é o Mobi, com um dos menores bagageiros do mercado.

O trio compartilha listas de equipamentos mais enxutas, mas nada comparado aos itens que equipavam os carros populares no passado. Começando pelo mais barato, o Kwid oferece de série ar-condicionado, quadro de instrumentos de LED, vidros dianteiros elétricos, rádio, Bluetooth, entrada USB, sistema start-stop, DRLs de LED, quatro airbags, controle de estabilidade e tração, monitoramento de pressão dos pneus, controle de estabilidade e assistente de partida em rampa.

A central multimídia de 8", função econômetro e entrada USB passam a equipar o Renault a partir da versão intermediária Intense (R$ 71.290).

O pacote de equipamentos de série do Mobi é composto por airbags duplos, freios ABS, ar-condicionado, faróis com máscara negra, sinalização de frenagem de emergência, sensor de pressão dos pneus, controle de estabilidade e tração, computador de bordo, painel de instrumentos com tela de 3,5’’ e predisposição para rádio. O volante multifuncional bem como a central multimídia de 7" ficam disponíveis apenas na versão Trekking.

A versão de entrada do C3 também tem uma lista mais magra, oferecendo somente ar-condicionado, direção elétrica, vidros dianteiros e travas elétricos, airbags duplos, controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa e monitoramento da pressão dos pneus.

Em comparação, a versão mais cara First Edition 1.6, vem com alarme, central multimídia com tela de 10 polegadas, limpador e desembaçador traseiros, câmera de ré, além dos apliques plásticos na carroceria (inclusive os famosos airbumps laterais).

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