As movimentações pelos carros híbridos flex nacionais seguem a todo vapor em 2024. Um flagra publicado pelo perfil Placa Verde no Instagram mostra um Volkswagen Polo camuflado com sensores instalados nas rodas. É um indício de que a marca testa uma nova opção mecânica no Brasil.
Estes sensores nas rodas são utilizados em testes instrumentados de consumo, sistemas de detecção de pressão dos pneus e até homologação. Além disso, a camuflagem esconde as mudanças visuais da versão, levantando a hipótese de que se trata de uma configuração inédita.
Assim como o sistema T200 Hybrid da Stellantis, que vai equipar Pulse e Fastback, o motor híbrido leve (MHEV) da Volkswagen vai combinar o 1.0 turbo flex de três cilindros a um pequeno conjunto elétrico de 12 ou 48V. Atualmente, o hatch desenvolve 116 cv de potência e 16,8 kgfm de torque.
A tendência é que os números sejam melhores, bem como as emissões e os resultados de consumo. Já a nomenclatura do conjunto deve ser eTSI, conforme antecipado pelo site Autos Segredos.
Enquanto os motores elétricos dos híbridos plenos (HEV) e plug-in (PHEV) podem girar as rodas (portanto, são capazes de rodar 100% na eletricidade), os MHEV têm apenas um pequeno gerador elétrico que também serve como alternador. Este componente é responsável por carregar uma bateria auxiliar. Em outras palavras, o carro funciona o tempo inteiro com o motor a combustão.
Este sistema oferece ajuda momentânea, aumentando ligeiramente números de potência e torque em condições específicas, como ultrapassagens e retomadas. Dessa forma, reduz o esforço da unidade a combustão, contribuindo positivamente com o consumo de combustível e as emissões.
A bateria de um híbrido leve também serve para dar a partida no motor a combustão, manter velocidades de cruzeiro e acionar sistemas elétricos secundários. Até por essa função menos crucial, todo o conjunto é menor, praticamente não impactando no peso do veículo.
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.