De Gol a Kicks: os carros que já homenagearam as Olimpíadas

A Volkswagen é a marca que mais fez parte das Olimpíadas. O primeiro modelo especial foi o Voyage Los Angeles, para os jogos de 1984, que foram realizados na cidade norte-americana. O sedã tinha uma pintura azul exclusiva e equipamentos únicos, que não eram vendidos nem como opcionais. O motor era um 1.6 movido a etanol de 81 cv e 12,8 kgfm com câmbio manual de cinco marchas. Naquele ano, o Brasil levou uma medalha de ouro com Joaquim Cruz, corredor nos 800 metros.

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Em 1992 foi a vez da Chevrolet apresentar um modelo exclusivo. Tratava-se do Monza Barcelona. O modelo, na segunda geração, era baseado na versão SL e trazia adesivos alusivos aos Jogos Olímpicos que aconteceram na Espanha. O motor era um 2.0 a gasolina que entregava 110 cv de potência e 16,6 kgfm de torque. O câmbio era manual de cinco marchas. Na época, os brasileiros conquistaram duas medalhas de ouro.

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Depois da estreia com o Voyage, a Volkswagen voltou a investir em séries inéditas em 1996, quando lançou o Volkswagen Gol e Parati Atlanta. Nestes casos, a fabricante alemã decidiu colocar apenas um pequeno adesivo com a inscrição "Atlanta" em vermelho e branco. O desenho da tocha olímpica também aparecia. Os carros eram equipados com motor 1.6 de 76 cv e 12,3 kgfm e 1.8 de 91 cv e 14,3 kgfm, respetivamente. Em relação as medalhas, foram três de ouro.

Quatro anos depois, o Volkswagen Gol voltou a ser o carro dos Jogos Olímpicos. Desta vez, em Sidney, na Austrália. A diferença é que o hatch não trazia o nome da cidade, mas uma alusão a medalha mais desejada. O motor era o 1.0 de 70 cv e 9,4 kgfm. Por isso, era chamado de Série Ouro. Na cor dourado, ainda tinha adesivos comemorativos. Por ironia do destino, o Brasil não teve nenhuma medalha de ouro neste ano.

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Em 2016, durante os Jogos Olímpicos realizados no Rio de Janeiro, a Nissan resolveu lançar uma edição especial do March e do Kicks. Os modelos, baseados na versão SL, tinham a inscrição Rio 2016 nas laterais e detalhes em laranja no para-choque dianteiro. O SUV tinha o mesmo motor que existe atualmente: 1.6 de 111 cv e 15,1 kgfm com câmbio CVT. O finado compacto também tinha o mesmo conjunto, porém, com câmbio manual de cinco marchas.

Em casa, os brasileiros fizeram história e conquistaram 19 medalhas, sendo sete delas de ouro.

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