Secretaria de Saúde descarta presença de norovírus em água potável no Guarujá
Após investigação das amostras de água potável coletadas em Guarujá e São Sebastião, a Secretaria de Saúde de SP descartou a presença do norovírus, mas ainda busca entender a origem do surto que afeta a região litorânea paulista.
- Data: 13/01/2025 22:01
- Alterado: 13/01/2025 22:01
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: FOLHAPRESS
Crédito:Divulgação/Sabesp
A Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo (SES) anunciou que não encontrou vestígios do norovírus, associado ao recente surto de virose na região litorânea, em amostras de água potável coletadas nos municípios de São Sebastião e Guarujá. Contudo, a pasta ainda não esclareceu a origem exata do surto.
Além da ausência do norovírus, as análises também indicaram que não houve alterações ou a presença de outros vírus nas amostras testadas.
Conforme informações da SES, o norovírus é um agente patogênico altamente contagioso, transmitido principalmente pela via fecal-oral. Isso significa que a infecção pode ocorrer quando partículas fecais contaminadas entram em contato com as vias orais.
Os principais sintomas associados ao norovírus incluem diarreia, dores de cabeça e musculares, além de febre baixa. Os efeitos da infecção podem persistir por até três dias, sendo que o tratamento recomendado consiste na hidratação adequada e repouso.
A confirmação da presença do norovírus na Baixada Santista foi realizada pelo governo estadual após análise de amostras fecais pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL).
A Secretaria realizou duas reuniões técnicas com a participação dos secretários municipais de saúde e representantes das vigilâncias epidemiológicas das nove cidades da Baixada Santista para discutir as ações a serem implementadas em casos de gastroenterocolite aguda.
O grupo técnico da SES enfatizou a importância dos protocolos estabelecidos para a coleta de amostras humanas e hídricas durante as investigações dos casos relacionados.
Compreendendo o Norovírus
O norovírus pode ser adquirido através de várias vias: consumo de alimentos contaminados, ingestão de água poluída ou contato direto com indivíduos infectados.
A coordenadora em saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças, Regiane de Paula, declarou em nota: “Estamos investigando, juntamente com a CETESB, Sabesp e os municípios da Baixada Santista, a fonte causadora dessa infecção“.
Embora os sintomas possam ser aliviados por analgésicos e antitérmicos, a Secretaria da Saúde alerta que nenhum medicamento deve ser administrado sem orientação médica apropriada.