L�deres discutir�o se mant�m abuso de autoridade e PEC do teto na pauta
Alan Marques/Folhapress | ||
Renan Calheiros durante debate no Senado na semana passada |
Surpreendidos na noite de segunda (5) com o afastamento liminar de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presid�ncia do Senado, os l�deres da Casa discutir�o a pauta dos pr�ximos dias assim que o peemedebista for notificado da decis�o, o que deve ocorrer no fim da manh� desta ter�a (6).
Marcada para esta ter�a, mas coberta de pol�mica, a vota��o do projeto que endurece a puni��o para quem cometer abuso de autoridade deve sair da pauta. A avalia��o da maioria dos senadores, que ontem j� buscavam assinaturas para retirar a mat�ria do plen�rio, � que ela precisa de mais discuss�o.
A grande preocupa��o, contudo, est� na vota��o da PEC do teto. O primeiro turno ocorreu na semana passada e o segundo est� marcado para o dia 13 de dezembro.
Com o afastamento de Renan, quem assumiu o posto foi o primeiro vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC). Embora muito pr�ximo do peemedebista, ele sofre press�o da bancada petista para retirar a proposta da pauta. O partido argumenta que a PEC retira direitos e � um retrocesso. O pr�prio Viana, em discursos na tribuna do plen�rio, j� se posicionou contr�rio.
Se de um lado haver� press�o da oposi��o para n�o haver a vota��o, governistas far�o de tudo para manter a normalidade nas vota��es de interesse de Michel Temer. A PEC est� entre as prioridades do Pal�cio do Planalto para este ano no Congresso.
O assunto ser� discutido ao longo do dia em uma s�rie de reuni�es.
Antes, contudo, Renan ser� notificado da decis�o do STF de afast�-lo liminarmente. Na noite de segunda, procurado por um oficial de justi�a na resid�ncia oficial da Presid�ncia do Senado, recusou-se a receber o documento. Agendou para 11h de hoje. Alegou n�o ser obrigado a receber intima��es � noite. Gostaria tamb�m que o gesto fosse p�blico.
Renan n�o se manifestou publicamente sobre seu afastamento. Em nota, disse n�o ter sido ouvido e que a decis�o � provis�ria.
Ap�s receber a not�cia, houve um p�riplo de aliados � resid�ncia. Em conversas, algumas reservadas, avaliaram o cen�rio, a determina��o do Supremo e as medidas a serem tomadas.
"Considerou-se uma intromiss�o desnecess�ria e grave, com forte abalo institucional em outro poder", conforme avaliou um senador, segundo quem, Renan ainda avalia as formas de recurso.
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