Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.21.2019.tde-21052019-112423
Documento
Autor
Nome completo
Carolina Fonseca Maciel
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Lopes, Rubens Mendes (Presidente)
Gusmão, Luiz Felipe Mendes de
Pusceddu, Fabio Hermes
Título em português
Ecotoxicologia comportamental: uma revisão com enfoque na locomoção de invertebrados aquáticos
Palavras-chave em português
endpoints comportamentais
comportamento natatório
ecotoxicologia comportamental
microcrustáceos aquáticos
revisão
Resumo em português
A presente revisão teve por objetivo indicar em literatura o uso do comportamento de locomoção de invertebrados aquáticos com indicador de toxicidade. Desde a década de 1960 é sabido que contaminantes tem efeitos deletérios em níveis populacionais e ecossistêmicos. A ecotoxicologia comportamental é um dos ramos da ecotoxicologia clássica que tem como objetivo interpretar os efeitos comportamentais dos contaminantes nos organismos. Esta abordagem tem ganhado espaço em função da continua busca de pesquisadores por enpoints que expressem efeitos populacionais relevantes. Além da importância econômica, os crustáceos aquáticos têm importância em cadeias alimentares e na aquicultura. Microcrustáceos são tidos pela ecotoxicologia como espécies-modelo, também utilizados para observações comportamentais em razão da sua participação em processos ecossistêmicos como as alças microbianas, ocupando posições intermediárias na cadeia trófica e sustentando níveis tróficos mais elevados. A locomoção de microcrustáceos aquáticos é o comportamento fundamental que garante a sobrevivência destes organismos no ambiente. Diversos processos vitais estão estritamente ligados à locomoção (e.g.: reprodução e alimentação). Sabe-se que compostos tóxicos tem a capacidade de alterar funções fisiológicas dos organismos, entre elas a locomoção. Atualmente, a quantificação do comportamento (endpoints comportamentais) tem sido utilizada para indicar mudanças induzidas por compostos orgânicos ou inorgânicos, favorecendo um panorama mais amplo sobre os efeitos adversos da contaminação aquática.
Título em inglês
Behavioral ecotoxicology: a review about aquatic invertebrates swimming
Palavras-chave em inglês
aquatic microcrustaceans
behavioral ecotoxicology
behavioral endpoints
review
swimming behavior
Resumo em inglês
The present review aimed to indicate in literature the use of aquatic invertebrate swimming behavior as model to access contaminants toxicity. Since the 1960s it has been known that toxicants have deleterious effects at population and ecosystem levels. Behavioral ecotoxicology is one of the approaches of classical ecotoxicology that aims to interpret the behavioral effects of toxicants on organisms. This approach has gained space due to the continuous researchers' investigation about enpoints that allow to find the ecological relevance. Besides economic importance, aquatic crustaceans are important in food chains and aquaculture. Microcrustaceans are considered by ecotoxicology as model species, also used for behavioral observations because of their participation in ecosystem processes such as the microbial loops, occupying intermediate positions in the trophic chain and sustaining higher trophic levels. The locomotion of aquatic microcrustaceans is the fundamental behavior that guarantees the survival of these organisms in the environment. Several vital processes are strictly linked to locomotion (e.g.: reproduction and feeding). It is known that toxic compounds can alter the physiological functions of organisms, including locomotion. Currently, behavioral quantification (behavioral endpoints) has been used to indicate changes induced by organic or inorganic toxic compounds, favoring a broader picture of the adverse effects of aquatic contamination.
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Data de Publicação
2019-05-27