Para Corte, governo não se planejou para enfrentar crise energética no ano passado. Decisão foi tomada nesta quarta-feira (6), durante sessão plenária do tribunal.
Segundo dados do ONS, os reservatórios do subsistema Sul estavam com 29,35% da sua capacidade de armazenamento até quarta (23). Percentual é o mais baixo do país.
Crédito será dividido em duas partes; primeira fatia, de R$ 5,6 bilhões, passará por consulta pública a partir desta sexta. Objetivo do empréstimo é evitar 'tarifaço' nas contas de 2022.
Geração de energia por térmicas será limitada a 10 mil MW médios em fevereiro. Medida tenta aliviar custo médio da energia, mas não deve ter efeito imediato para o consumidor.
De acordo com professor da USP, seria necessário chuvas acima da média para garantir abastecimento na estiagem, de março a outubro. Sabesp afirma que não há risco de desabastecimento.
Área técnica do tribunal constatou uma série de falhas na gestão da crise energética pelo governo e demais órgãos do setor elétrico. Ministro Benjamin Zymler, relator do processo, ainda não se manifestou.
Sistema Sudeste/Centro-Oeste deve chegar a junho 18 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período de 2021. Chuvas de dezembro melhoraram situação em quase todo o país.
Maior incerteza recai sobre a estação chuvosa do próximo ano. Acionamento de térmicas e regras flexíveis de nível mínimo das hidrelétricas devem ser mantidos para garantir fornecimento.
Todos os reservatórios que abastecem Grande SP atingiram menor capacidade dos últimos seis anos. Sabesp diz que não há risco de desabastecimento 'neste momento'.
Conta é utilizada para bancar ações e subsídios concedidos pelo governo no setor de energia. Agência propõe que consumidores contribuam com R$ 28,791 bilhões.