• 29/04/2016
  • por Carol Scolforo; fotos Carlos Edler/ divulgação
Atualizado em
Maxma Studio  (Foto: Carlos Edler/ divulgação )

Quando adquiriu o imóvel antiguinho, o casal com uma filha planejava fazer transparecer ali o clima animado que vivem. Eles não imaginavam que o imóvel de 80 m² os surpreenderia tanto, após a reforma inteligente promovida pelas arquitetas Marta Kessler, Martina Jacobi e Paula Arnold, do Maxma Studio, de Porto Alegre.

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Maxma Studio  (Foto: Carlos Edler/ divulgação )

O apartamento 5, como as profissionais chamam o projeto, localizado na cidade gaúcha, no bairro Rio Branco, era compartimentado demais para eles e o cão de estimação. O novo layout, apontaram os clientes, deveria focar ambientes integrados e informais, capazes de unir amigos em torno da cozinha e da bateria eletrônica de música, que se torna atração uma vez ou outra. 

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Maxma Studio  (Foto: Carlos Edler/ divulgação )


Com isso em mente, as arquitetas derrubaram paredes entre a sala e a cozinha, além de uma pequena área anexa aos ambientes e um quarto que ficava próximo à sala. Assim, nasceu um living alongado, com cozinha aberta. 

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Maxma Studio  (Foto: Carlos Edler/ divulgação )


Em vez de esconder os elementos surgidos da demolição, o trio conseguiu aproveitar diversos remanescentes, e a proposta de exibi-los de forma moderna agradou a família. Pronto: o estilo industrial se impôs no projeto e deu o tom que os moradores queriam a toda a reforma.

Com dutos aparentes de iluminação e instalação elétrica, a linguagem foi reforçada. Ao descascar parte do reboco de uma das paredes, a textura dos tijolos maciços originais surgiu, e transmite o mood descontraído a quem chega.  

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Maxma Studio  (Foto: Carlos Edler/ divulgação )
Maxma Studio  (Foto: Carlos Edler/ divulgação )

O pavimento original de tacos de madeira foi recuperado e desenha geometrias que se impõem no décor. Assim, as arquitetas o levaram em consideração para criar um entorno mais limpo visualmente. O piso de porcelanato cinza se encontra com ele, em alguns pontos, e conduz ao lavabo, único que se manteve de pé, na reconstrução. 

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Maxma Studio  (Foto: Carlos Edler/ divulgação )
Maxma Studio  (Foto: Carlos Edler/ divulgação )


Uma estrutura de gesso acartonado, no meio da sala, foi revestida de tinta lousa e emoldura a mesa de jantar. Em frente à bancada da cozinha, o elemento dá personalidade à criação do Maxma.

Como um dos três quartos foi derrubado, ganhou-se espaço para uma longa bancada de trabalho, com prateleiras e a bateria eletrônica. Por ali é possível também estender a rede de balanço e curtir o clima.

Maxma Studio  (Foto: Carlos Edler/ divulgação )

Na área íntima, o quarto do casal surpreende pela simplicidade aliada ao design. Um grande armário com portas revestidas de espelhos amplia o espaço, que tem uma das paredes pintadas de preto.

O lugar tem cama sobre pallets pintados e o banco Cobogó, de autoria das arquitetas, usado como mesa de cabeceira. A iluminação é indireta, com pendentes simples e vintage.

Maxma Studio  (Foto: Carlos Edler/ divulgação )


O quarto da menina, alegre e prático, deixa bicicleta exposta na parede, sobre um suporte. As paredes receberam tinta-lousa, para anotações e desenhos. 

Maxma Studio  (Foto: Carlos Edler/ divulgação )


O banheiro, de identidade forte, traz linhas diagonais nas paredes, no teto, no espelho e em pontos da iluminação – um ponto extra para o projeto do Maxma! Tudo muda a partir desse desenho e dos revestimentos despojados, escolhidos a dedo para criar sensações.

Maxma Studio  (Foto: Carlos Edler/ divulgação )
Maxma Studio  (Foto: Carlos Edler/ divulgação )