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modalidade olímpica de atletismo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
100 metros rasos ou 100 metros é uma modalidade olímpica de corrida de velocidade no atletismo. A mais curta das distâncias disputadas em eventos ao ar livre, é também uma das mais populares modalidades do esporte. Dura por volta de 10 segundos no masculino e 11 segundos no feminino e os respectivos vencedores são geralmente apelidados de homem / mulher mais rápido do mundo.[1]
100 metros rasos | |
---|---|
Largada da prova | |
Olímpico desde | 1896 H / 1928 S |
Desporto | Atletismo |
Praticado por | Ambos os sexos |
Campeões Olímpicos | |
Paris 2024 | |
Masculino | Noah Lyles Estados Unidos |
Feminino | Julien Alfred Santa Lúcia |
Campeões Mundiais | |
Budapeste 2023 | |
Masculino | Noah Lyles Estados Unidos |
Feminino | Sha'Carri Richardson Estados Unidos |
Recorde Mundial | |
Masculino | Usain Bolt – 9.58 (2009, Berlim) |
Feminino | Florence Griffith Joyner – 10.49 (1988, Indianápolis) |
Disputada numa pista de atletismo padrão de 400 m, ela ocupa uma reta inteira da pista, com uma extensão fora da curva para alcançar a distância exata. Os atletas largam de blocos firmados no chão ao som de um sinal de partida e correm dentro de raias demarcadas na pista. A velocidade máxima dos atletas é geralmente alcançada entre os 50/60 m da distância total.[2]
Os 100 metros rasos foram introduzidos no programa olímpico desde os primeiros Jogos em Atenas 1896 para homens e desde Amsterdã 1928 para mulheres. Os primeiros campeões olímpicos foram, respectivamente, Tom Burke e Betty Robinson, dos Estados Unidos.[3][4]
O recorde mundial pertence a Usain Bolt, da Jamaica, obtido durante o Campeonato Mundial de Atletismo de 2009 em Berlim, na Alemanha, com a marca de 9s58.[5] O recorde feminino é de 10s49 da norte-americana Florence Griffith Joyner, em Indianápolis, Estados Unidos, em julho de 1988.[6] O norte-americano Noah Lyles e Julien Alfred, de Santa Lúcia, são os atuais campeões olímpicos; Lyles e Sha'Carri Richardson são os campeões mundiais.
Na Antiguidade, o estádio de Olímpia, o "stadion", tinha uma pista de 192 metros, onde era disputada uma corrida em volta dela. Nos tempos modernos, os ingleses, os primeiros a modernizarem o atletismo, adotaram uma distância padrão de 110 jardas (100,58 m), de acordo com seu sistema de medidas, para esta corrida, mas a distância métrica de 100 m tem sido disputada desde os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna.[2]
Nos tempos modernos não existe um registro preciso de quando esta prova começou a ser disputada; ainda assim existe um tempo de 11.0, atribuído ao inglês William McLaren, registrado em 27 de julho de 1867. Quando da fundação da Federação Internacional de Atletismo – IAAF em 1912, foi considerado como recorde inicial o tempo de 10.8, obtido por Ralph Craig em Estocolmo 1912 em 6 de julho de 1912, na final da V Olimpíada.[7]
Uma marca inferior a 10 segundos para a distância sempre foi perseguida desde o início de sua disputa. O primeiro homem a correr a distância oficialmente em tempo inferior por cronometragem eletrônica foi o norte-americano Jim Hines, que o fez na altitude da Cidade do México na final da prova nos Jogos Olímpicos da Cidade do México 1968, em 9.95.[8] Antes disso, por cronometragem manual e não-oficial atualmente, Hines, Ronnie Ray Smith e Charles Greene marcaram 9.9 numa prova meses antes dos Jogos do México, na chamada "Noite da Velocidade", em Sacramento, Califórnia.[9]
Os atletas largam de blocos firmados no chão ao som de um sinal de partida e correm dentro de raias demarcadas na pista.[10] As solas têm pregos de comprimento máximo fixado em 8,4 milímetros, e a espessura da sola não pode ultrapassar treze milímetros. O vencedor é determinado pelo primeiro a cruzar o torso na linha de chegada; pernas e braços são desconsiderados. Quando a avaliação do vencedor não é possível ao olho humano, é usado um sistema de photo finish para determinar o campeão.[11]
Provas disputadas com uma velocidade de vento favorável maior que 2 m/s não são aceitáveis para a homologação de recordes. Sensores colocados no bloco de largada marcam o tempo de reação dos atletas ao sinal de largada; um tempo de reação inferior a 0.1s é considerado como largada falsa, os velocistas são chamados de volta à largada, e o responsável desclassificado. Um atleta também pode ser desclassificado caso pise fora da linha que delimita sua raia de corrida.[2]
De acordo com a Federação Internacional de Atletismo – IAAF.[12][13]
Recorde | Tempo | Atleta | País | Data | Local |
9.58 | Usain Bolt | 16 agosto 2009 | Berlim | ||
9.63 | Usain Bolt | 5 agosto 2012 | Londres 2012 |
Recorde | Tempo | Atleta | País | Data | Local |
10.49 | Florence Griffith-Joyner | 16 julho 1988 | Indianápolis | ||
10.61 | Elaine Thompson | 31 julho 2021 | Tóquio 2020 |
As marcas abaixo são de acordo com a World Athletics.[14][15]
Posição | Tempo | Atleta | País | Data | Local |
---|---|---|---|---|---|
1 | 9.58 | Usain Bolt | 16 agosto 2009 | Berlim | |
2 | 9.63 | Usain Bolt | 5 agosto 2012 | Londres | |
3 | 9.69 | Usain Bolt | 16 agosto 2008 | Pequim | |
9.69 | Tyson Gay | 20 setembro 2009 | Xangai | ||
9.69 | Yohan Blake | 23 agosto 2012 | Lausanne | ||
6 | 9.71 | Tyson Gay | 16 agosto 2009 | Berlim | |
7 | 9.72 | Usain Bolt | 31 maio 2008 | Nova York | |
9.72 | Asafa Powell | 2 setembro 2008 | Lausanne | ||
9 | 9.74 | Asafa Powell | 9 setembro 2007 | Rieti | |
9.74 | Justin Gatlin | 15 maio 2015 | Doha | ||
Posição | Tempo | Atleta | País | Data | Local |
---|---|---|---|---|---|
1 | 10.49 | Florence Griffith-Joyner | 16 julho 1988 | Indianápolis | |
2 | 10.54 | Elaine Thompson | 21 agosto 2021 | Eugene | |
3 | 10.60 | Shelly-Ann Fraser-Pryce | 26 agosto 2021 | Lausanne | |
4 | 10.61 | Florence Griffith-Joyner | 17 julho 1988 | Indianápolis | |
10.61 | Elaine Thompson | 31 julho 2021 | Tóquio | ||
6 | 10.62 | Florence Griffith-Joyner | 24 setembro 1988 | Seul | |
10.62 | Shelly-Ann Fraser-Pryce | 10 agosto 2022 | Mônaco | ||
8 | 10.63 | Shelly-Ann Fraser-Pryce | 5 junho 2021 | Kingston | |
9 | 10.64 | Carmelita Jeter | 20 setembro 2009 | Xangai | |
10.64 | Elaine Thompson | 26 agosto 2021 | Lausanne |
As marcas abaixo são de acordo com o Comitê Olímpico Internacional – COI.[16]
Posição | Tempo | Atleta | País | Medalha | Local |
---|---|---|---|---|---|
1 | 9.63 | Usain Bolt | ouro | Londres 2012 | |
2 | 9.69 | Usain Bolt | ouro | Pequim 2008 | |
3 | 9.75 | Yohan Blake | prata | Londres 2012 | |
4 | 9.79 | Justin Gatlin | bronze | Londres 2012 | |
9.79 | Noah Lyles | ouro | Paris 2024 | ||
9.79 | Kishane Thompson | prata | Paris 2024 | ||
7 | 9.80 | Marcell Jacobs | ouro | Tóquio 2020 | |
9.80 | Kishane Thompson | Paris 2024 | |||
9 | 9.81 | Usain Bolt | ouro | Rio 2016 | |
9.81 | Fred Kerley | bronze | Paris 2024 | ||
9.81 | Oblique Seville | Paris 2024 |
* As marcas de Kishane Thompson (9.80) e Oblique Seville (9.81) foram conseguidas nas semifinais de Paris 2024. As medalhas de Noah Lyles e Kishane Thompson foram decididas nos milésimos, usados pela primeira vez nos Jogos para desempate.[17]
Posição | Tempo | Atleta | País | Medalha | Local |
---|---|---|---|---|---|
1 | 10.61 | Elaine Thompson | ouro | Tóquio 2020 | |
2 | 10.62 | Florence Griffith-Joyner | Seul 1988 | ||
3 | 10.71 | Elaine Thompson | ouro | Rio 2016 | |
4 | 10.72 | Julien Alfred | ouro | Paris 2024 | |
5 | 10.73 | Shelly-Ann Fraser-Pryce | Tóquio 2020 | ||
6 | 10.74 | Shelly-Ann Fraser-Pryce | prata | Tóquio 2020 | |
7 | 10.75 | Shelly-Ann Fraser-Pryce | ouro | Londres 2012 | |
8 | 10.76 | Shericka Jackson | bronze | Tóquio 2020 | |
10.76 | Elaine Thompson | Tóquio 2020 | |||
10 | 10.78 | Shelly-Ann Fraser | ouro | Pequim 2008 | |
10.78 | Carmelita Jeter | prata | Londres 2012 | ||
10.78 | Marie-Josée Ta Lou | Tóquio 2020 | |||
País | Masculino | Atleta | Ano | Local | Feminino | Atleta | Ano | Local | |
[22] | |||||||||
[23][24] | |||||||||
Arcuiam Lopes | 2013 | Salamanca | [25]:614,753 | ||||||
[26] | |||||||||
[27]:582,716 | |||||||||
Claudino Tavares | 2018 | Marinha Grande | [28]:614, 753 | ||||||
[27]:582,716 | |||||||||
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