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Operadora de transporte ferroviário brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) é uma sociedade de economia mista operadora de transporte ferroviário vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo. É atualmente responsável pela operação e manutenção de cinco das sete linhas (Linhas 7, 10, 11, 12 e 13) do Trem Metropolitano de São Paulo, que totalizam 57 estações ativas e 196 km de malha ferroviária, além do Expresso Turístico.[1]
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos | |
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TUE Série 8500 operando na Linha 11-Coral, com comunicação visual da CPTM. | |
Razão social | Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM |
Empresa de economia mista | |
Atividade | Transporte ferroviário |
Gênero | Operadora do transporte ferroviário da região da Grande São Paulo |
Fundação | 28 de maio de 1992 (32 anos) |
Fundador(es) | Luiz Antônio Fleury Filho |
Sede | São Paulo - SP Brasil |
Área(s) servida(s) | ABC Paulista, Caieiras, Guarulhos, Ferraz de Vasconcelos, Jundiaí, Francisco Morato, Mogi das Cruzes, Poá, São Paulo e Suzano. |
Locais | Macrometrópole de São Paulo |
Proprietário(s) | Governo do estado de São Paulo |
Presidente | Michael Sotelo Cerqueira |
Serviços | Rubi Turquesa Turquesa - Expresso ABC Coral Safira Jade Jade–Expresso Aeroporto |
Significado da sigla | 𝗖ompanhia 𝗣aulista de 𝗧rens 𝗠etropolitanos |
Antecessora(s) | CBTU: Rubi Turquesa Coral Safira |
Sucessora(s) | Diamante: |
Website oficial | www |
Em 28 de maio de 1992, através da Lei nº 7.861, o governo paulista criou a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM),[2] que ficaria responsável por assumir a gestão do sistema de trens suburbanos da Região Metropolitana de São Paulo em substituição à Superintendência de Trens Urbanos de São Paulo (STU/SP) da CBTU e à Fepasa DRM, de forma a assegurar a continuidade e melhoria dos serviços. O efetivo controle das linhas pertencentes a CBTU (Noroeste, Sudeste, Leste e Variante) ocorreu somente no ano de 1994. Já as duas linhas da Fepasa (Oeste e Sul) foram incorporadas à CPTM em 1996, ao mesmo tempo em que a malha ferroviária de cargas da empresa era transferida para a RFFSA, sendo posteriormente privatizada com todo o sistema ferroviário da empresa ao redor do país.
Por ter uma malha ferroviária tão extensa e degradada, a CPTM começou a modernizar seus sistemas, investindo 1,5 bilhão de dólares na rede entre 1995 e 2004.[3] A partir de 2007, a companhia passou por um profundo processo de modernização que visa retirar de circulação todas as frotas antigas, afim de oferecer frotas novas capazes de rodar em qualquer linha conforme a necessidade e com o que há de mais moderno em tecnologia ferroviária, aumentando também sua quantidade de trens e diminuindo intervalos.[4]
Em 20 de abril de 2021, após concorrência pública, o Governo de São Paulo concedeu a operação das linhas 8 e 9 para o consórcio ViaMobilidade Linhas 8 e 9, pertencente aos grupos CCR e RuasInvest.[5] O contrato de concessão foi assinado em 30 de junho de 2021,[6] e a CPTM transferiu a operação para a concessionária em 27 de janeiro de 2022.[7]
A CPTM operou um trem urbano na Baixada Santista chamado Trem Intra-Metropolitano (TIM) entre os anos de 1996 e 1999, que ligava os municípios de São Vicente e Santos. Em 2017 foi inaugurado o sistema VLT da Baixada Santista pela EMTU que substituiu o TIM, fazendo um trajeto similar ao anterior.[8]
O Expresso Turístico é um serviço ferroviário inaugurado pela CPTM em 18 de abril de 2009, com o objetivo de integrar pontos de interesse turístico localizados ao longo da malha ferroviária paulista, criando uma nova opção de turismo para a Região Metropolitana de São Paulo.[9] Atualmente, presta serviços aos finais de semana variando entre os destinos: Jundiaí, Mogi das Cruzes e Paranapiacaba,[10] sendo o único trem de passageiros a chegar a essa última vila de Santo André.[11]
O Trem Intercidades é um projeto da CPTM que prevê novas linhas de trens regionais ligando a cidade de São Paulo a Jundiaí, Campinas, Piracicaba, Americana, Sorocaba, São José dos Campos e Santos.[12][13]
N° | Presidente | Data Início | Data Término | Secretário de Transportes | Governador |
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1° | Oliver Hossepian Sales de Lima | 1992 | 1994 | Aloysio Nunes | Luiz Antônio Fleury Filho |
Fernando Augusto Cunha | |||||
2° | Frederico Bussinger[14] | 1994 | 1994 | Jorge Fagalli Neto | |
3° | José Roberto Medeiros da Rosa[15] | 1995 | 1998 | Claudio de Senna Frederico | Mário Covas |
4° | Oliver Hossepian Sales de Lima[16] | 1998 | 2002 | ||
Geraldo Alckmin | |||||
Jurandir Fernando Ribeiro Fernandes | |||||
5° | Mário Manoel Rodrigues Seabra Bandeira | 2003 | 2006 | ||
Cláudio Lembo | |||||
6° | Álvaro Armond[17] | 2007 | 2008 | José Luiz Portella Pereira | José Serra |
- | Sérgio Henrique Passos Avelleda[18] | 2009 | 2010 | ||
7° | Alberto Goldman[19] | ||||
8° | Mário Manuel Rodrigues Seabra Bandeira[20] | 2010 | 2014 | Jurandir Fernando Ribeiro Fernandes | Geraldo Alckmin |
Clodoaldo Pelissioni | |||||
9° | Paulo de Magalhães Bento Gonçalves[21] | 23 de fevereiro de 2015 | 2018 | Márcio França | |
- | Pedro Tegon Moro[22] | 18 de janeiro de 2019 | 2024 | Alexandre Baldy | João Doria |
10° | Paulo Galli[23][24] | Rodrigo Garcia | |||
- | Marco Antônio Assalve | Tarcísio de Freitas | |||
11° | Michael Sotelo Cerqueira[25] | 28 de agosto de 2024 | atualidade | ||
Em 6 de novembro de 2018, os repórteres da TV Globo Cinthia Toledo e o repórter cinematográfico Luiz Fernando Castiglioni colhiam depoimentos de usuários dos transportes da CPTM que se sentiam prejudicados pela falha em um dos trens da Linha 7-Rubi, quando agentes de segurança entraram em ação para impedir seu trabalho.[26][27]
Foram três seguranças, além do chefe da Estação Perus, zona norte da capital paulista. Eles alegaram que equipe não estava autorizada a gravar no local. Com violência, os seguranças recolheram os equipamentos e ameaçaram quebrar a câmera, quando perceberam que ainda estavam sendo gravados. A devolução do equipamento só foi feita após a assessoria de imprensa da CPTM contatar o funcionário responsável pelas agressões.[26]
Informando a TV Globo, o gerente responsável da CPTM, Sérgio de Carvalho disse que os seguranças e o servidores envolvidos haviam sido afastados.
"Não há nenhuma orientação da CPTM para restringir o acesso de qualquer veículo que queira fazer uma matéria dentro da CPTM"[26]
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou uma nota:
"A Abraji repudia a agressão e a ameaça a Cinthia Toledo e a Luiz Fernando Castiglioni. A violência contra jornalistas em função do exercício da profissão atenta contra o direito à informação. A Abraji espera que de fato os autores sejam responsabilizados, e que a CPTM se encarregue de orientar a eles e aos demais funcionários quanto ao tratamento dispensado a jornalistas."[26]— Abraji
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